domingo, 28 de dezembro de 2008

Retrô 2008

Geralmente, todos os programas de televisão fazem retrospectivas do que noticiaram ou fizeram durante o ano. Mas isso acontece geralmente porque eles não têm mais nada que dizer. Então, eles repetem o que já disseram o ano todo.

Mas venho aqui fazer duas retrospectivas porque penso que são importantes pra poder perceber até onde eu fui e até onde eu posso ir daqui pra frente.

Pessoas que me conhecem muito bem, tipo eu mesma, sabem que eu tenho uma vida muito pacata. E que a pergunta “novidades?”, quando é feita pra mim, não tem uma resposta muito empolgante. Mas enfim, vou forçar os neurônios pra lembrar o que aconteceu esse ano, porque ultimamente, a minha memória está piorando cada dia mais...
Mas sem a maior dúvida, o principal fato desse ano foi a minha mudança de faculdade. É quase como mudar de endereço. É mudar de trajetória.
Tudo começou muito antes da prova, lógico. Surgiu muito de um descontentamento nosso com o que estava acontecendo na Veiga. Como eu era bolsista integral, eu meio que não me preocupava muito, não tinha do que reclamar. Agora, depois que eu saí, eu fico até meio espantada em como as pessoas pagam tão caro naquela faculdade pra terem um serviço muito aquém do esperado pra uma instituição que se diz universidade.
Enfim, muitos problemas estruturais, até em coisas simples como inscrição em disciplinas, que eram dignas de novela naquela faculdade. E problemas com muitos professores que, ao longo dessa trajetória, já nos deixaram defasados em muitas matérias.
Nesse clima de pequenos probleminhas, acabei recebendo a influência de algumas pessoas muito queridas pra mudar de faculdade, pois ali estaria perdendo meu tempo precioso. Pra que continuar ali se eu podia ir mais longe, ir mais além?
Mal sabiam eles que estavam reavivando um sonho meu. Sim, meu sonho era entrar numa universidade pública. Mas aí, pelas coisas que acontecem na vida, não foi possível. Eu tinha até conseguido esquecer isso, tava conformada com uma faculdade particular de renome mediano... Mas aí todo mundo começou a despertar uma revolução na minha cabecinha.
Foi aí que tudo começou. Meu primeiro objetivo foi UFF. A primeira que abriu prova de transferência. Nossa, eu peguei as últimas provas, tirei xerox de livro pra estudar, ia me dedicar mesmo... Mas aí, aquele povo da UFF me veio com uma facada. Inventaram uma exigência louca de carga horária máxima e mínima, que eu não poderia preencher. Foi um desânimo tão grande...
E aí cabia a nós esperar. Esperar que alguma outra faculdade tivesse piedade de nossos corações partidos e abrisse a prova de transferência, já que não é um procedimento obrigatório. Enfim, chegou o dia que a UNIRIO abriu as inscrições. E que medo sentimos ao ler o edital. Não era prova objetiva, como nos outros anos. Era a elaboração de um artigo científico ali, sabendo o tema ali, na hora.
Uiii, que medo.
Até aqui, eu poderia agradecer nominalmente a pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram para que a minha vida tivesse mudança tão significativa. Pessoas que me apoiaram e que sempre foram legais e atenciosas comigo. Mas como estamos num meio virtual, aberto, e essas pessoas não tem acesso a esse espaço, e por isso não tem como se defender, kkkkkkk, eu prefiro não colocar os nomes. Mas acho que quatro pessoas foram essenciais nisso, quer dizer, em toda a minha “estada” na Veiga.
Mas a uma pessoa eu faço questão de agradecer. Nominalmente.
O fato é que, com tudo isso remoendo na minha cabeça, eu fiquei muito confusa, não sabia o que fazer. Caso eu passasse nessa prova, eu estava decidindo que o meu tempo de formação seria prolongado e que não poderia fazer estágios, ou seja, ficaria lisa por mais tempo. E se eu fizesse e não passasse, iria perder mais de cem reais num sonho furado. E ainda ia me sentir um lixo. Ah, quantas vagas? CINCO. Só três para o semestre subseqüente.
Nesse dia, estava mesmo desesperada, tinha que tomar uma decisão depressa, senão eu perderia o bonde. De madrugada, recorro ao maior pronto socorro virtual que o homem já inventou: o msn. E dou graças a Deus que uma certa pessoa está online. Se eu não me engano estava sinalizando “ocupada”, mas importunei assim mesmo. E aí expliquei toda a situação, e ela me disse assim: “faz a prova, a única coisa que vc tem a perder é o dinheiro”. Jaja, na minha cabeça o dinheiro era muuuuita coisa, kkkkkkkk. Mas aí, eu fiz, passei, consegui, e hoje estou aqui, contando isso tudo como se fosse uma coisa muito distante.
Essa pessoa era a Tia Betty, a quem eu devo muito disso. Acho que se não fosse aquela conversa, não sei se teria tomado a decisão que, hoje eu sei, foi a certa. E por isso sempre vou ser grata a ela por sempre estar presente na hora certa e no lugar certo. Obrigada, tiaaaaaaaaa!
O dia da prova foi 6 de julho. E olha que engraçado: fui a unirio, fiz a prova, voltei pra casa, e horas mais tarde estava pegando o ônibus pro mesmo lugar, ajajaj. Pra ir pro querido Canecaaaa, ver Hermanoteu na Terra de Godah, com minha amixxxx do peito Gabi. Foi um dia muito feliz, com certeza, esse eu nunca esqueço, kkkkkkkk!
Enfim, dia 17 de julho sai o resultado e vejo que fui aprovada. Lembro que tava passando mal, porque tinha comido muita comida gordurosa, mas eu resisti e fiquei esperando dar meia-noite pra ver o que tinha saído. Lembro que quando vi não acreditei... Foi um dia legal, porque no mesmo dia, vi que o meu querido jaimito tinha respondido uma pergunta bem escrota que eu (ou nós... heheh) tinha (tínhamos) mandado pra ele... Foi como um presente de aniversário duplo e antecipado!
E desde aquele dia, minha rotina mudou. Passei a acordar às seis horas, ao invés de uma hora da tarde. Isso foi uma grande mudança.
Enfim, gosto do ambiente que a própria faculdade proporciona, mas ainda não me sinto em casa. Na verdade, eu tenho pequenos problemas pra me adaptar a novos ambientes, com novas pessoas. E isso tá sendo levemente complicado pra mim, mas um dia eu chego lá.
O engraçado é que eu tenho problemas com mudanças, mas mesmo assim vivo mudança. Mudei também no curso de inglês, mudei o turno. Fui pra manhã e até agora não me adaptei ao clima das pessoas. Mas acho que nesse aspecto eu nunca mais vou me adaptar, acabei tomando uma raiva tão grande do inglês, que eu não consigo achar mais nenhuma graça naquelas “dinâmicas” em grupo de todo e qualquer curso de inglês. Já deu pra mim, não aprendi até agora, não aprendo mais. É isso mesmo, meus neurônios bloquearam.
E o pior é ter que passar as férias fazendo esse bendito curso, grrrrrrrrr. Pelo menos, depois disso, NUNCA MAIS!
Enfim, o ano teve muitas mudanças. Espero agora parar num canto e seguir lutando pra... seguir em frente. Vamos caminhando, seguindo em frente, pra ver no que dá.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

"Eu sou contra a paz mundial"

A primeira fase já foi vencida: o Natal. E não foi muito ruim. Aliás, foi bom.

Pode parecer triste passar o Natal em uma casa com duas pessoas, pois sempre se tem a idéia de que Natal é uma data de fartura na mesa e de convidados. Mas essa é a realidade, a nossa família é composta por mim e por minha mãe. E fim.

Eu acordei no dia 24 com a minha mãe chegando do mercado. E aproveitei pra cochilar, por mais duas vezes, pois minha mãe foi à rua mais duas vezes, hehe. Eu sou sincera, não ajudo muito nas tarefas de casa, na cozinha, na limpeza... Essas coisas. Mas até que ontem eu fiz uma coisa que eu não fazia há muito tempo... Aproximei-me do tanque! Ou seja, não fiz nada pra ceia efetivamente, mas fiz outras coisas que estava protelando por preguiça e por causa da porcaria da chuva. Resumindo, minha mochila e meu tênis ficarão úmidos, porque voltou a chover, e de nada adiantou esperar tanto tempo pra fazer isso.

Dia 24 é um dia como outro qualquer. Tem jornal, tem novela. Mas tem uma coisa deplorável chamada "especial da XuXa". E aí, quando chega dez horas da noite, voce fica órfã de programação televisiva.

Só um detalhe: quando vejo Marília Pera e Xuxa atuando num mesmo cenário, eu tenho a confirmação de que é o fim dos tempos.

Já que não tinha o que ver, vamos ver Tv Brasil, a falecida Tve! E estava passando um programa de assunto bem pertinente: o estresse. Ainda mais no chamado "tempo de crise", é importante falar sobre estresse, que é fator de risco para centenas de doenças, de ceborréia a úlcera. E importante também é comentar o que é o estresse comercial, como se ganha audiência hoje nos programas de tv ao falar de todo e qualquer tipo de desgraça. É um "show do estupra" meeesmo, onde quem ganha é quem mostra o pior, o que é mais terrível. E o melhor, as pessoas saem de uma desgraça para entrar em outra, vêem mil jornais pra ver a mesma desgraça falada de mil formas diferentes.

E depois todo mundo fica pedindo paz no mundo. Isso é hipocrisia. Só pessoas hipócritas pedem paz, gostando de ver a guerra, a discórdia, a raiva, os limites extremos a que pode chegar o ser humano.

Paz a gente pede no automático, eu sei. Mas eu não peço paz, eu quero que a paz seja conquistada.

Depois que a XuXa acabou, fui ver os desenhos, hehe. Quando ia começar a passar os pinguins de Madagascar, minha mãe foi dormir. O que são vinte minutos a mais ou menos, não é verdade? jejeje.

E aí na missa do Galo, eu aproveitei pra refletir, pensar um pouco, olhar pra dentro de mim. Virar minha alma do avesso. Afinal é pra isso que esse raio de data existe, e é o que as pessoas esquecem.

E aí fiquei pensando na minha vida, nos meus objetivos, no que eu penso sobre o futuro, sobre o presente. E o que desejar para esse mundo??

Não, não desejei paz, desejei o contrário disso. Eu espero que o mundo esteja repleto de contestação, de gente que questione, que crie, que impressione. Que não se cale. Que veja os seus mil jornais de espreme-até-sair-sangue e vá para as ruas, reclame, proteste, faça barulho.

Não quero que o povo ganhe a paz de presente, pois tudo aquilo que nós ganhamos de mão beijada, não sabemos aproveitar. Quero que todos conquistem a sua paz, a sua tranquilidade, a sua serenidade, às custas de muito suor, de muita luta.

Quando a paz for conquistada, ela ficará para sempre. E não nos deixará nunca.

P.S.: o título vem de uma vinheta antiga do pânico da rádio Jovem pan. Era uma velhinha falando: "porque eu sou contra a guerra, sou contra a paz mundial", ou seja, ela se confundiu feio, hehehe. Ai, que saudades do pânico...

sábado, 20 de dezembro de 2008

Eu não gosto de Natal...

Eu acho que sou umas das pessoas mais insuportáveis do universo, porque eu não gosto de nada que seja normal. Pra mim, nós somos quase que obrigados a gostar de fim de ano! Os comerciais da televisão mudam, dão uma idéia de que as famílias são mais felizes nesse dias, até a programação da tv muda! Tudo muda, menos eu. Eu não partilho dessa mudança, é por isso que não devo gostar de natal.

Na verdade eu não gosto do natal porque é uma coisa que totalmente perdeu o sentido. E não só porque dizem que Jesus não nasceu em dezembro, ou seja, essa seria uma data fake. É porque perdeu o sentido religioso, pacífico, e tudo mais. Natal significa: compre um celular novo, compre uma roupa nova, compre enfeites de natal novos, compre um carro, compre presente pra todo mundo, faça mil amigos-ocultos pra ganhar presentes. E não é só o natal que perdeu o sentido, tudo está sendo consumido pelo mercado.

O Natal é aquela data abençoada que te faz sofrer um mês antes. Já em novembro, você não pode andar nas ruas, e você não demora menos que duas horas no trânsito. Ainda mais eu que moro depois de madureira. E é por isso que eu ando de trem. Que eu tbm tô puuuuuuutz q parildes da vida, o que é isso?? Aumento de 25 CENTAVOS? Putz, cara, olha só, 11,36% de reajuste do trem. O reajuste anual de salário da minha mãe é um terço disso. Legal, né?? O impostômetro lá de São Paulo já chegou a UM TRILHÃO DE REAIS EM IMPOSTOS!

E os nossos deputados têm 13º, 14º e 15º salários, e ainda querem nos dar de presente de natal um aumento da corja nojenta de vereadores que nunca fazem nada.

O que comemorar, Deus!

É nessas horas que dá vontade de deixar de cortar o cabelo (eu já não corto o cabelo há mil, anos, mas td bem, jajaajja), comprar um sítio no interior do mundo, virar uma “Augusto César” e cantar “Gotas de Júpiter” até o fim da vida. Dá vontade de jogar a toalha, né não?

E enquanto isso, os compradores compulsivos estão lá nas lojas tentando fazer seu natal mais feliz com objetos. E o melhor! Sabe onde eles fazem as compras de Natal? Na Casa e Vídeo, a casa da sonegação fiscal! E nós somos tão otários que compramos lá, achando que estamos economizando. Nós pagamos por um imposto embutido no preço do produto que não é repassado a União, ou seja, será que não estamos é pagando caro demais???

Está aí o problema, o sentido do natal se perdeu totalmente. O importante do Natal não era pra ser o material, mas sim o espiritual. Mas espírito não se vende no comércio. E aí, tudo tem que ser palpável pra ser bom.

Além do que essa coisa de ano acabando me dá um medo tão grande. O tempo tá passando rápido demais. Desconfio que estou entrando na mesma neura de uma amiga minha. Tenho dezoito anos e não produzi nada, ainda não significo nada como pessoa nesse mundo.

E eu tenho um medo medonho de me formar, porque eu tenho a leve sensação de que eu não sei nada, e de que não serei uma boa profissional. É um medo muito grande, você que me lê não tem a menor noção de como é.

Mas eu acho que odeio mais o ano novo do que o Natal, porque é aí que cai a ficha de que o tempo passa e nada muda nunca.

Pelo menos agora eu já convenci a minha mãe que devemos passar o natal na nossa casa. Olha, mas que coisa mais sem noção é, na minha opinião, passar o natal na casa dos outros. Quer dizer, realiza a cena. Quando a gente passou o natal na casa da prima da minha mãe. Estavam lá os parentes do marido dela, com quem ela convive o ano todo, e que também são vizinhos. Tipo, eu me senti uma intrusa, uma estranha naquele lugar, por mais que as pessoas me tratem bem e tals. Com essa mania eu já acabei, há dois anos que passamos o natal na nossa casa, cansei dessa vida de nômade em natal. Isso era mania do meu pai, pra algum lugar ele tinha que ir pra beber com alguém. Essa era já acabou, vivi assim toda a minha infância, mas tempo não volta. E a palavra de uma criança vale uma nota de três reais.

Enfim, estou falando tudo enrolado, eu nem vou ler o que escrevi senão eu apago tudo.

A vida perdeu o sentido, e vem perdendo o sentido nos pequenos atos, nas pequenas coisas. E vem mudando rápido. Espero que eu esteja viva quando o “apocalipse” chegar. Estou cansada dessa palhaçada de “justiça tarda, mas não falha”, impunidades, futilidades. Está na hora de todos os incréus pagarem por tudo que fizeram. Mesmo que uma das sacrificadas seja eu, já fico aliviada de ver pelo menos uma vez na vida a justiça sendo feita.

Os próximos posts talvez trarão uma retrospectiva, uma avaliação desse ano.

E pelo amor de Deus, não vá ver Xuxa na véspera de Natal. Até ofende, cara.
Eu acho que sou umas das pessoas mais insuportáveis do universo, porque eu não gosto de nada que seja normal. Pra mim, nós somos quase que obrigados a gostar de fim de ano! Os comerciais da televisão mudam, dão uma idéia de que as famílias são mais felizes nesse dias, até a programação da tv muda! Tudo muda, menos eu. Eu não partilho dessa mudança, é por isso que não devo gostar de natal.

Na verdade eu não gosto do natal porque é uma coisa que totalmente perdeu o sentido. E não só porque dizem que Jesus não nasceu em dezembro, ou seja, essa seria uma data fake. É porque perdeu o sentido religioso, pacífico, e tudo mais. Natal significa: compre um celular novo, compre uma roupa nova, compre enfeites de natal novos, compre um carro, compre presente pra todo mundo, faça mil amigos-ocultos pra ganhar presentes. E não é só o natal que perdeu o sentido, tudo está sendo consumido pelo mercado.

O Natal é aquela data abençoada que te faz sofrer um mês antes. Já em novembro, você não pode andar nas ruas, e você não demora menos que duas horas no trânsito. Ainda mais eu que moro depois de madureira. E é por isso que eu ando de trem. Que eu tbm tô puuuuuuutz q parildes da vida, o que é isso?? Aumento de 25 CENTAVOS? Putz, cara, olha só, 11,36% de reajuste do trem. O reajuste anual de salário da minha mãe é um terço disso. Legal, né?? O impostômetro lá de São Paulo já chegou a UM TRILHÃO DE REAIS EM IMPOSTOS!

E os nossos deputados têm 13º, 14º e 15º salários, e ainda querem nos dar de presente de natal um aumento da corja nojenta de vereadores que nunca fazem nada.

O que comemorar, Deus!

É nessas horas que dá vontade de deixar de cortar o cabelo (eu já não corto o cabelo há mil, anos, mas td bem, jajaajja), comprar um sítio no interior do mundo, virar uma “Augusto César” e cantar “Gotas de Júpiter” até o fim da vida. Dá vontade de jogar a toalha, né não?

E enquanto isso, os compradores compulsivos estão lá nas lojas tentando fazer seu natal mais feliz com objetos. E o melhor! Sabe onde eles fazem as compras de Natal? Na Casa e Vídeo, a casa da sonegação fiscal! E nós somos tão otários que compramos lá, achando que estamos economizando. Nós pagamos por um imposto embutido no preço do produto que não é repassado a União, ou seja, será que não estamos é pagando caro demais???

Está aí o problema, o sentido do natal se perdeu totalmente. O importante do Natal não era pra ser o material, mas sim o espiritual. Mas espírito não se vende no comércio. E aí, tudo tem que ser palpável pra ser bom.

Além do que essa coisa de ano acabando me dá um medo tão grande. O tempo tá passando rápido demais. Desconfio que estou entrando na mesma neura de uma amiga minha. Tenho dezoito anos e não produzi nada, ainda não significo nada como pessoa nesse mundo.

E eu tenho um medo medonho de me formar, porque eu tenho a leve sensação de que eu não sei nada, e de que não serei uma boa profissional. É um medo muito grande, você que me lê não tem a menor noção de como é.

Mas eu acho que odeio mais o ano novo do que o Natal, porque é aí que cai a ficha de que o tempo passa e nada muda nunca.

Pelo menos agora eu já convenci a minha mãe que devemos passar o natal na nossa casa. Olha, mas que coisa mais sem noção é, na minha opinião, passar o natal na casa dos outros. Quer dizer, realiza a cena. Quando a gente passou o natal na casa da prima da minha mãe. Estavam lá os parentes do marido dela, com quem ela convive o ano todo, e que também são vizinhos. Tipo, eu me senti uma intrusa, uma estranha naquele lugar, por mais que as pessoas me tratem bem e tals. Com essa mania eu já acabei, há dois anos que passamos o natal na nossa casa, cansei dessa vida de nômade em natal. Isso era mania do meu pai, pra algum lugar ele tinha que ir pra beber com alguém. Essa era já acabou, vivi assim toda a minha infância, mas tempo não volta. E a palavra de uma criança vale uma nota de três reais.

Enfim, estou falando tudo enrolado, eu nem vou ler o que escrevi senão eu apago tudo.

A vida perdeu o sentido, e vem perdendo o sentido nos pequenos atos, nas pequenas coisas. E vem mudando rápido. Espero que eu esteja viva quando o “apocalipse” chegar. Estou cansada dessa palhaçada de “justiça tarda, mas não falha”, impunidades, futilidades. Está na hora de todos os incréus pagarem por tudo que fizeram. Mesmo que uma das sacrificadas seja eu, já fico aliviada de ver pelo menos uma vez na vida a justiça sendo feita.

Os próximos posts talvez trarão uma retrospectiva, uma avaliação desse ano.

E pelo amor de Deus, não vá ver Xuxa na véspera de Natal. Até ofende, cara.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Complementando...

1 - Sobre o Paulo Coelho, Raquel, como eu te expliquei, o problema é que eu não vou com a cara dele. Até porque, se eu arranjar confusão com os fãs dele, eu simplesmente devo ser expulsa de casa. No meu armário, está a coleção inteira do cara, ajjaajajajajjjajajajajajajaj, minha mãe comprou todos que saíram no jornal e ainda reclamou que não saiu o último. Ou seja, tem "só" onze. Exceto um último q saiu esse ano, e aquele exclusivo da promoção de um shopping, que a pessoa tem q gastar mais de 250 reais pra ganhar. \O/

2 - Sobre a cena da xícara de café, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, lógico, estava louca pra vê-la assim, comn os meus próprios olhos, e não só com o que o meu cérebro projetou. Tá certo que o molequinho que fez o Ezequiel tava me dando nos nervos, ele era meio fanho, sei lá. Mas que pnuk aquela coisa da xícara, uia que meda! ajajajajaj! Eu tive a leve sensação, depois de comparar as reações das "Capitus" dessa adaptação da globo, com uma da Lygia Fagundes Telles que virou filme, eu não sei... A Capitu "Maria Fernanda Cândido" pareceu mais desesperada. Ambas já sabiam, já desconfiavam dos motivos que levavam ao jeito estranho de Bentinho, depois da morte de Escobar. Ah não sei não, ela parecia mais frágil, não conseguiu se controlar, fazia uma carinha de "eu não fiz nada", mas que... Chega, isso não leva a nada. Um dia eu encontro com o Machado e pergunto pra ele

- Machado, meu querido, quem traiu quem naquela história
E ele vai olhar com aquela cara de "seus otários, perderam tanto tempo pensando nisso..."
E sabe-se lá o que ele vai me responder...

3 - Continuando no mundo literário, hoje peguei o jornal e fui la na programação da TV. Vi que no meio-dia, ia passar "A moreninha", com a Sonia Braga e David cardoso, aquele, das pornochanchadas, jajaja!
É um livro muito fofo, mais fofo que roupa com amaciante. Até pouco tem estava vendo, mas a tv aqui de casa está a ponto de ser jogada para o meio da rua, pq ela muda de canal quando quer, a imagem fica boa quando quer, uma loucra. E já sabemos que o problema é da tv e não da antena. Ou seja, estamos ferradas. A previsão pra uma tv nova é pro final do ano que vem. Até lá, só Jesus.
Mas não era isso q eu ia falar. Eu ia falar que fiquei triste pra caramba quando os quatro caras vão pra Paquetá, num barco à vela. E você olha e não acredita que aquilo era a Baía de Guanabara, sei lá,na década de 70. E hoje ela está como está. Eu sei disso muito bem, porque eu fiz estágio bem pertinho dela. E na chuva, era triste ver aquele monte de lixo subindo. No passeio do Laurindo Pitta (É LINDO! MAS...), dá pra ver a água turva, n0ojenta, podre. Além de uma espécies estranhas de peixe, parecem mutantes mesmo. Agora, passa umas 17h ali na saída do mergulhão, pra vc quantas pessoas estão epscando ali, comendo esse peixe radioativo. Gente, isso é um absurdo. Em 20 anos, nós destruímos o nosso maior ponto turístico, ao lado do Corcovado e do Pão de Açúcar. Imaginem que a gente poderia estar nadando na Baía de Guanabara! Hoje isso é um sonho impossível, mas há poucos anos as pessoas faziam isso. O que nós estamos fazendo com a nossa vida? Isso é um descaso, um absurdo, e até agora, NECAS do projeto de despoluição da Baía de Guanabara.
Gente, NÃO TEM MISTÉRIO NISSO! Sabe o que tem que ser feito? Saneamento básico, canalização de esgoto, e isso em todas as sete cidades que são banhadas pela baía. É muito simples: você pega esse esgoto, trata minimamente e joga de novo na Baía, ou melhor, no mar. O que acontece é que a natureza pode dar conta de xixi, cocô. Agora, se tiver xixi, cocô demais, simplesmente não dá! Tudo tem o seu limite! E aí a natureza não tem como reciclar isso, e vem um ciclo vicioso que eu nem vou entrar nesse assunto aqui.
A indignação é tanta que eu nem vou escrever mais.


4 - Quanto vale o show?



vlww!
bjuxx!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Joaquim, Michel e Bento

Nesse momento tão mágico na vida do estudante que são as férias, eu venho tratar de um assunto tão filosófico. Só eu mesma ¬¬'. Filosófico, mas nem um pouco chato. Pelo contrário, é emoção pura, os nervos ficam à flor da pele.

Há meses, um programa para a televisão vem sendo comentado e desenvolvido, que está sendo exibido essa semana pela TV Globo: Capitu. Uma adaptação da obra para a televisão. Já é de vanguarda, só pelo nome que leva a direção: Luis Fernando Carvalho. Ele, que fez Hoje é dia de Maria e A Pedra do Reino (podem até criticar por ser "difícil", mas eu entendi a história, hum!). Daí, a gente já sabe mais ou menos o que esperar. Uma produção fantástica, de atores fantásticos, com uma expressão corporal e facial afinadíssima e... fantástica.

Enfim, uma coisa que seria importante pra minha vida, por ser Machado de Assis. Mas aí, da segunda vez que eu vi a chamada da minissérie, eu olhei pro "Bentinho" e disse: peraí, esse é o.....

Vamos por os pingos nos is.

De onde eu o conheço?
O Machado, eu conheço do mesmo lugar que todos os universitários: do ensino médio. Terceiro ano pra ser mais exata. Com a professora metódica que tínhamos, tivemos que ler Machado de Assis. Mas eu não sou tão velha assim, então na minha época já alguma pessoas deixavam de ler o livro pra pegar o resumo na internet. Tenho pena dessas pobres almas, não sabem o que perderam. E aí, conheci-o. E logo pelo clássico "Dom casmurro". Incrível. Foi amor a primeira vista, ou melhor, à primeira lida.

O Michel, eu conheço da tv. Michel Melamed, esse cara eu conheci numa dessas zapeadas que eu dou. Parei num programa chamado Recorte Cultural, que tem uma estética completamente diferente de tudo que vc entende por programa de tv. Simplesmente, o programa passava (passado porque acabou, descobri isso hoje, ahuahauahu) umas sete matérias ao mesmo tempo, todas elas picotadas e entrelaçadas. Tipo, uma entrevista era dividida em 30 pedaços de 2 a 3 minutos que iam passando por toda a semana. Incrível mesmo. O brabo era explicar a minha mãe o que estava acontecendo, ela nunca entendeu o programa... Ele fazia de tudo no programa, jaja! Nas entrevistas de estúdio, de repente ele pegava o atabaque dele e começava a batucar,jaja. Mas o melhor era que, no final das entrevistas externas, ele sempre perguntava "Qual o sentido da vida?" e aí ninguém sabia responder com clareza, e ele, insistindo, pisando na ferida da dúvida, muito hilário, jajaja!

É fato que quando olhei aquele "Casmurro" no comercial eu simplesmente não acreditei. Vejam o diálogo entre eu e mamãe:
Eu: Mamãe, aquele ali é o michel ou eu tô doida?
Mama: Que Michel?
Eu: O michel, aquele do programa que vco não entende nada, o recorte
Mama: ahnnn, é parece..

Mais um capítulo de CaCo e Marzinha em sua vidinha mais ou menos.... jajajajajaja!

É fato que Dom Casmurro é uma das obras mais importantes da literatura brasileira. Para mim, é mais importante. E aí o cidadão desvisado irá me perguntar: por quê, ó pirralha desocupada?

Simplesmente porque Machado deixa, nessas páginas, uma dúvida que nunca será esclarecida. Nunca saberemos: Capitu é inocente, Capitu é a culpada, ou Capitu é a corna da história?

???

Alguém se arrisca?

Mas sabiam que até sessenta anos depois da publicação de Dom casmurro, as pessoas não enxergavam as armadilhas da narrativa? Incrível, né? Precisou que uma pesquisadora americana alertasse com mais ênfase os nossos grandes críticos. Antes, os caras achavam que sim, Capitu era uma adúltera, e ponto final. Agora, faça-me o favor de perceber a forma distorcida com que Bentinho diz algumas coisas....



Bentinho, fantástico... Um personagem lindo, e lindamente interpretado pelo Michel e pelo César Cadardeiro, fazendo o Bentinho adolescente. É nítido na foto que existem dois Bentinhos. Ou seja, Bento e Dom casmurro, como duas pessoas diferentes. Um é o Bentinho que parece uma eterna criança, com os olhos doces e ingênuos. E o Casmurro, com os olhos cheios de ressentimento, melancolia, solidão.

Essa minissérie já me deu dois presentes. Traduzir em imagens reais duas cenas: a cena do penteado, e a cena que Bentinho tem tanto ciúme que tem vontade de esganar Capitu. \O/. Além daquela coisa do Bentinho gritar que Capitu era perversa (ou era "confessa" q ele falava?? isso é que dar ver as coisas com sono). O menino até falou grosso \O/. Estou esperando o meu último presente de hoje. Amanhã eu digo qual era, por mais que seja meio óbvio, jejejeje!

"Com a pena da galhofa e a tinta da melancolia"
E alguém se arrisca a tentar entender por quê Machado? Por que ele foi dono de tal genialidade? Por que tantos clássicos, tantos escritos preciosos saíram de uma só cabeça?

Joaquim é um homem que me emociona muito. Só de pensar que ele nasceu ali, no Morro do Livramento, era mulato, pobre, gago, e vendia balas para poder ajudar a sustentar a família. Simplesmente isso é muito emocionante e comovente. Imagina a cabeça de uma pessoa de uma vida tão difícil, que perdeu irmã e mãe tão cedo, e que depois de uns anos é tido como um dos grandes autores do nosso país, ao lado de José de Alencar \O/. É de pirar o cabeção, digamos.

Só sei que toda essa história é uma grande esperança. Esperança de que nada é impossível, nada tem limites, nada pode deter o talento e o dom. Machado é um exemplo de luta e sucesso, e humildade, principalmente. Um cara que teve a sua juventude, teve sua namoradinhas atrizes de ópera e tals. Uma das mais importante pra ele foi Candiani, Augusta Candiani, cantora lírica italiana. Leia Memórias Póstumas de Brás Cubas (MPBC para os íntimos) e veja quantas vezes ela é citada... Mas a verdade é que amor, só um... Carolina

Quando ela fala, parece
Que a voz da brisa se cala,
Talvez um anjo emudece
Quando ela fala

É verdade, preferi colocar esse poema, do que o "A Carolina", afinal é muito triste ver que, depois que Carolina morreu, Machado morreu também. Ele não se sentia mais completo: imagina passar dias e dias e mais dias junto a uma pessoa. A principal atividade de lazer dos dosi era passar os dias na varanda da casa do Cosme Velho, de mãos dadas, conversando sobre tudo e nada. Imagina essa pessoa não existir mais? É isso, vazio.

E por fim, eu termino toda essa fala melancólica e emocionada dizendo de uma forma bem sentida e reflexiva:
PAULO COELHO É O CARALHO! BRASIL É MACHADO DE ASSIS!

São nessas horas que eu fico espantada com a minha educação.

Agora retomando o Michel, visita essa página aqui e se divirta:

Eu vi escrito desde cocô a capa de Cd da Céu Mar, auhauiahuahuhauuahaua. Pra ver o que está escrito, se tiver muito embaralhado, é só puxar os textos pra um lugar em branco. Eu sei que dá um puta susto quando abre, mas depois vc acostuma,a aiahuahauhauauha!

Depois desse impacto Capitu, fui lá no blog do moço, onde peguei essas fotos incríveis. Coloquei aqui menor, mas no foro, elas estão gigantes :D. E depois fui no site do moço. Tem 12 tópicos o sites, mas como eu tenho discada, eu só vi três. Tô baixando o cd de uma peça chamada "Regurgitofagia" \O/. Bem phoda o conceito. É uma crítica a essa excesso de informações que nós somos obrigados a engolir todos os dias; Mas somos obrigados a aceitar tudo que nos é imposto. NÃO! Daí, vem o processo de regurgitofagia, onde vc "vomita" tudo isso e analisa o que realmente quer absorver. Paree nojento mas é genial! ahahahaha

Não é rasgação de seda à toa, o Michel é um artista no sentido completo da palavra. Se você não viu Capitu, perdeu Michel Melamed fazendo o Bentinho mais impressionante de todos os tempos. Eu escrevi no blog dele hoje que vai ser difícil daqui pra frente fazerem alguma adaptação e não haver comparações com esse trabalho.

Querem um detalhe do Regurgitofagia?? Além de ser um espetáculo sólo, ele faz de um tudo no palco, mas o mais legal é que, na platéia, eram distribuídos microfones pra captar todos os sons da platéia, que era transformadas em cargas elétricas, que iam em quem? quem?? Ele próprio, ahauahauuaahu, nas fotos dá pra ver tipo uma coisa nos punhos deles. Enfim, sucesso de público e de crítica, e viajou para vários países do mundo \O/.

Está na hora de nós, grandes estúpidos brasileiros, olharmos mais para dentro de nossas "estranhas", percebermos a riqueza cultural do nosso país e popularizar isso. Ser adeptos, viciado, louco, alucinado, por boa música, por gente que tem o que dizer. E é por isso que quando eu encontro uma coisa tão rara como o Michel, eu babo e encho o saco mesmo!

Eu acho que hoje eu falei demais, mas é o mínimo que eu podia fazer porque escola não tem mais. Mas falei muito do que eu sentia, do que é importante e essencial pra mim. Pode me chamar de chata, metida a intelectual (ou intelectuóide, como diz o Jaime), que eu não tô nem aí, sabe? Se você me conhece e até agora não percebeu que eu sou uma pessoa de extremos, que eu gosto do que há de melhor e do que há de mais bizarro nesse mundo.... puxa, vc é lenta, hein? Pior que eu...

domingo, 7 de dezembro de 2008

Veja bem, hoje não tô com muita vontade de escrever, pq ontem passei passei por um faniquito nervoso ainda tô me recuperando. Quem sabe um dia eu conte, jiji.
Só queria falar uma coisinha.
Vem cá, esses caras pensam que o nosso dinheiro é capim, eh? Só pode, cara... Que ABSURDO aumentarem de nooovo a passagem de ônibus. Se eles tivessem decência eles diminuiriam a passagem porque o serviço tá pior a cada dia que passa. Sabe o que é passar 2 horas e meia dentro do 638? Um trajeto que vc faria em 25 minutos de trem? Espero que não saiba.
Sabe o que ficar esperando o 391 durante meia hora pra voltar pra casa depois de uma aula entediante de inglês? Espero que vc não saiba tbm.
Daqui a pouco só se pega ônibus parcelando no cartão de crédito! Ou melhor, no RioCard!

Aí vai um texto interessante dentre as milhões de correntes que eu recebo a cada milésimo de segundo. Não sei quem foi que escreveu, não esou roubando o texto! Só estou com preguiça de escrever, jiji!

"Vou fazer um slideshow para você. Está preparado? É comum, você já viu essas imagens antes. Quem sabe até já se acostumou com elas.Começa com aquelas crianças famintas da África. Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele. Aquelas com moscas nos olhos. Os slides se sucedem. Êxodos de populações inteiras. Gente faminta. Gente pobre. Gente sem futuro. Durante décadas, vimos essas imagens. No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto. Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados. São imagens de miséria que comovem. São imagens que criam plataformas de governo. Criam ONGs. Criam entidades. Criam movimentos sociais. A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza. Ano após ano, discutiu-se o que fazer.Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que sesucederam nas nações mais poderosas do planeta. Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problemada fome no mundo. Resolver, capicce? Extinguir. Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, emnenhum canto do planeta.Não sei como calcularam este número.Mas digamos que esteja subestimado. Digamos que seja o dobro. Ou o triplo. Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo. Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse. Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse. Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) parasalvar da fome quem já estava de barriga cheia. Bancos e investidores. Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar. Se quiser, repasse, se não, o que importa? O nosso almoço tá garantido mesmo..."

Semana que vem estarei livre da faculdade. Quem sabe eu melhoro, jiji. Que nada, o fim de ano tá só começando. Quem sabe depois eu explico, jiji.

bjux