quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Tudo que eu quero... É todo esse mistério...

Entro oficialmente no time das pessoas que não tem mais paciência de serem tratadas de otárias por pessoas sem foco. Que buscam explicações onde não há. Acho que não captaram a essência do mestre: a resposta está no mistério... É o que torna tudo mais atraente.
Rest In Peace, Michael. God Bless You, Michael.
FAIL!

*
(…)
SB: So in the Bible mystery is very important. I’ve never seen anyone who understands the power of mystery like you. I’ll give you some examples and I want you to comment on them. Number one, my kids are walking around Neverland. There’s candy every where. My kids love it because they’ve never seen this, there’s popcorn machines and there’s snow cone machines, and as long as stuff is kosher, they’re eating this and eating that. And although Prince and Paris are surrounded by all this stuff, you say to them, “No, only on your birthday you can have this”. Grace told us they aren’t allowed to use the swings and all that so that they don’t get bored or it. And whenever we go FAO Schwartz, Prince can buy toys but he has to wait to open them. And especially when it comes to your career, you’ve understood the power of being hidden. Like now, I look at all these new acts, even N’Sync and even Britney Spears (…), and I was waching them on Entertainment Tonight and they did an interview and I said, “My gosh are they short-sighted. You should do what Michael does. Never be ubiquitous”. But they can’t because they so badly need the attention, they can’t hold back.
So there are two things I want to ask you. Talk to me about mystery and what it means to you and how did you get the discipline to hold back when you know that every TV show wants you? I mean, gosh, we’re being pounded by every single show in America right now to get an interview with you. How do you, where does that discipline come from? Especially Michael, this is important to comment on, because people, your detractors will criticize you and say “Michael’s a child, he behaves like a child” when really the only definition of maturity involves a capacity for delayed gratification. When other people act impetuously, and you can be patient and wait for things in their proper time, that’s considered the essence of maturity and self-control.
MJ: Thank you.
SB: And your career is built on that and I’m not just saying that to flatter you. It’s true, I’m amazed at it. So talk to me about mystery. How do you knows this, where did it come you, the power of that which is concealed?
MJ: Wow, you’re so observant. It’s amazing how you notice details. Um, I studied… I love psychology, I love magic, I love… I love real beauty. I love real talent. I love when something’s miraculous, when something’s so beautiful you shouldn’t get it. What I love about Halley Comet, and I always say this to my lawyer, Halley’s Comet is no more of a miracle than the moon or the sun. But we make a big deal about it because you see it once in a lifetime and everybody’s out there to see it. You know astronomers and fans and people and it’s this thing that circles around the solar system but you see it once in a lifetime. If it happened every night nobody would care, but to me the moon is just as miraculous. I always talk about deer and dogs and cats. A lot of people go, “There’s a deer! There’s a…” ‘cause they’re shy, they’re always hidden. It’s a big deal to see a deer, I mean, and I appreciate that, how people should appreciate real ability and I always say I don’t care if you’re the most talented person in the world, if you come on the television everyday people will regurgitate you. You have to know how to play your audience. You have to know that and it’s true, Shmuley. And it’s not just a game. But it’s real for me, it’s real for me. It really is.
SB: How do you know that? For example, I had to be taugh this. (…)
MJ: [If you remain mysterious, people will be] more interested, yeah. SB: Look if a woman is always taking off her top, on one’s going to want to see her breasts.
MJ: That’s right.
SB: But if she does it once in a while, that’s what make it so exciting. That’s what makes it erotic.
MJ: That’s right.
SB: But, when it’s everyday…
MJ: That’s right.
SB: Like you go to African tribes and women walk topless, it’s nothing.
MJ: Nothing, nothing. Leave something to the imagination. I believe in that and people are all…
SB: Did someone teach you that?
MJ: No. No, it just, looking at… learning from nature and learning you know, just watching and studying, being a serious observer. And umm, you can say to somebody, you can go “There’s six doors, you can open any of those doors. But the fifth door, don’t open it. Don’t open the fifth door, no matter what”. Of course everyone is going, “What’s behind door number five?” because is the great mystery. And that’s everyone wants to expose door number five because you know… And I love that and it’s not like a game but I want people to appreciate talent and ability. I only do an album every five years. Other artists do an album every year and my albums outlast and outsell all the other artists. And people wait for it. There’s like, you know, a whole pulse going on about this album. [Michael was working on completing Invincible at the time]. It’s like a fever, they’re waiting, they’re waiting. It’s important to wait.
SB: So what is it about the hidden which makes it outlast the revealed? What is it about holding something back the people want it suddenly?
MJ: I just, I love, I do love the power of mystery, I really do. I think it’s very powerful.
*
(Extraído do livro The Michael Jackson Tapes, de Shmuley Boteach, ou Rabino-filho-de-uma-égua)

And now, Joseph?
Planos pro natal?? Bom... Esperam-me 333 páginas de documentos do FBI pra serem lidos, muitos sobre acusações, mas um sobre uma tentativa de assassinato...??? Amo muito tudo isso...

sábado, 19 de dezembro de 2009

Thank You, Lisa

Metida?

Nojenta?

Filhinha-de-papai?

Balofa?

[Só um detalhe...

...gestação gemelar é foda, galera...]

Acha que é cantora?

Rockeirinha?

É, é verdade. Falam tudo isso e mais um pouco dessa mulher.
Seu nome é Lisa Marie Presley. E, que coisa, às vezes parece que seu único erro foi ter um dia ter se chamado 'Presley-Jackson'. [nooooossa, mais dramática do que isso, só se eu fizesse teatro na escola do Wolf Maya, fala tu!]
(Eu nunca tinha visto essa foto fechando a sequência *_____*)

Ao ver tudo isso, fico pensando, refletindo....
...e me lembro vez ou outra do que disse o poeta certa vez:
Não julgues uma pessoa sem antes andar duas luas em seus mocossins [sic].

Acho que às vezes se pega meio pesado quando se fala de Lisa. Eu devo pensar assim por dois motivos primários. Primeiro: se hoje eu estou aqui, tendo vivência o suficiente pra falar sobre o assunto, se hoje eu posso me dizer fã, eu devo isso a carta que Lisa divulgou no dia 26 de junho, se não me engano. Ali foi que eu pensei... 'peraí, deixa eu ver quem é esse cara'. E estou tentando descobrir isso até hoje. xD
Segundo: o primeiríssimo tópico de forum que eu abri no início de toda essa odisséia era de uma menina que se mostrava muito cuidadosa ao tratar do tema. Antes de me ambientar com o assunto, ela deu informações que até hoje considero preciosíssimas. Ela era das minhas. Em outras palavras, ela dizia que as pessoas não podiam tratar o fim do relacionamento de MJ e LMP de forma rápida e rasteira, até porque a coisa não tinha acabado de forma incisiva e sem voltas. Eu devo ter ficado com aquela cara de 'huuum... interessante!', hahaha! E ela está certíssima...
Por vezes já fiquei assustada com a forma como a culpam por tudo.

Eu acho que, na verdade, superestima-se muito o que Lisa fez ou deixou de fazer com michael, pelo simples fato de não se aceitar que o ídolo, o homem ideal, perfeito, príncipe encantado, possa algum dia ter feito algo de errado TAMBÉM. Particularmente, acredito que há uma superestimativa de Michael no papel de marido, de companheiro. [Ó Deus, assinei minha sentença de morte agora, hahaha!]
E me dá urticárias essa coisa de se construir um bonzinho e um mauzinho sempre quando se vê uma relação de fora. Dizem que em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher. Mas sempre acredito que pode-se aprender algumas coisas vendo a vida alheia, quando se mantém o respeito. E essa foi uma coisa que eu aprendi nos últimos anos, e que é fundamental. Mocinho e bandido é coisa que só existe em novela. Na vida real, nós sempre alternamos os dois papéis. E sim, Michael também tem seu papel de bandido. Não é verdade que sempre abrimos a boca pra falar que Michael é um ser humano, com defeitos e qualidades, e bla bla bla? Então, é isso mesmo!

E um terceiro, que curiosamente eu geralmente esqueço, é que a metida-nojenta-vaca-etc esteve ao lado dele nesse momento...
...e isso é louvável.

Momentos difíceis, mas que não devem ser apagados, e nem se deve ter essa pretensão. Acho que se Michael não tivesse tido essas tristes histórias, coisas como a Era History não teriam existido.
E o que é a era History/Blood on the Dance Floor?
Pra mim, é o ápice. É a coragem e a ousadia nas doses milagrosamente exatas. Com o talento por trás de tudo, lógico.
E algo sempre me disse que ela, ela mesmo, Lisa, tem muito a ver com isso.
Sempre me chamou a atenção o nível de determinação que Michael tinha em conquistá-la. Eu lembro de ler uma certa passagem da biografia dele pra Gaby por telefone. Ela ficou quieta, só ouvindo. "Vem cá, era um sósia, né? Ele falou isso?", ela disse. Realmente, simplesmente não casa com o que ele diz ser, e parece ser . Acredito sim, que ele seja tímido, mas acredito que às vezes é igualmente cínico! Hahaha! Ou melhor, digamos que ela representasse pra ele o mesmo efeito que um palco trazia pra ele.
Muuuitas coisas me chamam a atenção, muitas. Mas acho que eu preciso esperar um pouco mais pra dizer. Enquanto isso, eu curto essas fotos e memórias e histórias com os que compartilham da mesma visão que eu. E que são tão poucos...

E Lisa diz:

Não sou mulher de seguir normas. Gosto de caras estranhos. Os inquietos, que são intensos, com fogo nas entranhas. Para mim, Michael era isso.

O.O
Tá, né!

E Tio 'Borelli diz isso:

Pessoas que conviviam com Michael dizem que os primeiros estágios daquele romance tiveram um impacto positivo sobre a personalidade dele, melhorando sua autoconfiança e auto-imagem.

E isso é mais que claro. Basta ter olhos pra ver o sorriso e o olhar deste ser nesta época. E o dela também! Muitos pecam por dizer que Lisa não sorria, que estava sempre com cara de antipática. Ok, esse é o jeito dela, mas é aquele pensamento do mestre, lá de cima, de não não julgar e tals, vale aqui também. E vou dizer, uns 75% das fotos que eu tenho deles, ela está sorrindo.
A era HIStory/BOTDF reflete um renascimento, uma segurança, e tantas outras coisas incríveis que me fazem amar tudo que me lembre essa época. Para mim, parece tudo muito ligado. Michael realmente queria começar a vida dele dali pra frente: queria família, queria filhos, queria viver tudo que a carreira ainda não tinha permitido.

É fato que Lisa tem participação nisso. Senão essa dedicatória do Cd HIStory não existiria:

A Very Special Thanks to Lisa Marie...
Your being provides the star that brightens my galaxy and the force that strenghens me.
Love, Michael

Ela trouxe muitas coisas boas pra ele. Pela alegria, pelo amor, pela segurança, autoconfiança, etc, etc... Eu agradeço a Lisa por ter proporcionado tudo isso a Michael. Agradeço por ela, até onde foi possível, ter dado felicidade ao Michael. E quanta felicidade...

Lisa tinha de ver por si mesma como ele havia se ajustado à vida, depois de terem se separado. (...) Será que ela agora depararia com um novo Michael Jackson, renascido das cinzas daquele homem abalado que ela conhecera antes? Foi essa ciruiosidade que a fez cruzar o Atlântico duas vezes. Primeiro, se encontrou com ele em Londres, onde ele estava se apresentando no estádio de Wembley (de 12 a 17 de julho). Ela alegou um compromisso com a Cientologia naquela cidade (Aham, sei! Sorry, eu não podia deixar de me meter, haushausha!). Depois Lisa voltou para os Estados Unidos e se encontrou com Michael outra vez, no fim da turnê, na África do Sul.
Perfeito, Michael deve ter pensado. Como ele previra, Debbie esteve com ele na França, Áustria e Alemanha (entre 25 de junho a 6 de julho), apenas uma semana antes da chegada de Lisa, para vê-lo e a Prince Michael, então arpoximadamente com quatro meses de idade. Àquela altura, ela havia visto o bebê apenas uma vez, talvez duas, desde seu nascimento. Debbie pretendia ir embora antes do show de Londres, o que era ótimo para Michael, já que assim ela e Lisa não se cruzariam.

(Extraído de Michael jackson: a magia e a loucura, de J. Randy Taraborreli. Mas a criação da teoria da felicidade é de pura autoria de Gaby! hahaha! Se eu pudesse eu juro que botava aqui a explicação dela que eu recebi por sms. Chorei horrores, hahaha!)

HIStory World Tour - Live em Munique, Alemanha


Tá explicado?? Hum, hum? THANK YOU, LISA, HAHAHAHA!

Tá, o Medley!
Pediram-me encarecidamente pra comentar isso aí, mas cara, não dá, não dá. Eu só digo que essa é a coisa mais contraditória que eu já vi até hoje. Eu não sei se quem está me lendo vai me entender, certamente não, mas é assim que eu vejo.

Cara! Já parou pra pensar nisso?
Já parou pra pensar que, se não fosse a Lisa, talvez a calça dourada não existisse? E olha só, é uma associação mais que direta, nem vem! Hahahahahahaha!
Porra, Lisa, obrigada, cara! Por causa de você, esse é o assunto padrão de qualquer encontro de dois ou mais fãs de Michael...

O legal não é nem a foto, com essas setinhas totalmente dispensáveis, mas sim a frase! Hahaha!

Se você não percebeu que isso é uma brincadeira, aí vai o aviso: é uma brincadeiraaaa! ahahaha Se bem que a coincidência é notável. Não imite quem você odeia, não faça a cara de c* que você tanto critica que a Lisa tem. Vai, dá um sorrisinho... ;)

Por tudo que eu já vi nessa minha curta vida, eu não consigo sentir raiva disso. Não consigo. Porque nesses momentos, eu consigo ver o copo meio cheio. Cada vez que alguém me falar 'Lisa e Michael', eu vou me lembrar imediamente de... Ivy restaurant. Ou sei lá, Prime Time Live. Não vou me lembrar do grande mal que ela o causou. Já disse isso lá em cima: vocês não querem que Michael seja considerado um ser humano normal? Então, lembrem-se que seres humanos tem decepções amorosas, alguns encontram os amores de suas vidas, uns demoram, uns acham de primeira, outros vão passar pela vida sem saber o que é isso. O que eu posso fazer se Michael teve que encontrar em duas mulheres separadas o que ele queria encontrar em uma?
Lisa não estava preparada, era sim muito mimada, muito explosiva, muito intolerante... Mas vou te dizer, ela foi até muito mais além do que achou que um dia poderia ir por alguém. Isso eu tenho certeza.
E se ela fosse diferente, simplesmente não seria Lisa Marie Presley, e portanto, não chamaria a atenção de Michael. Entende como isso é complicado demais pra ser um tema jogado ao vento?
Sei que ela aprendeu muito com toda a separação e tudo mais. Passou um ano doente, fisicamente falando, tamanha foi a energia que ela dispendeu a isso. Mas ainda tinha que sobrar algum resto de Lisa. Para ela mesma, e para seus dois filhos. Você, ei, você, largaria a si mesma e seus dois filhos, por Michael Jackson? Eu respondo: não.
Faltou a ela um pouco de malícia. Se ele tivesse um pouco mais de tranquilidade, tivesse pensado com mais cuidado certas coisas, talvez as fãs teriam que suportar a tediosa Lisa até hoje. Podes crer.
E aí, em 2003, luz na passarela que lá vem ela... e abre a boca. Diz que Michael não é do jeito que as pessoas o vêem, diz que foi 'enganada'.. Esse sentimento de mágoa e de 'comprei gato por lebre' está em todas as músicas dessa pessoa. Bom, primeiro de tudo ela estava falando do ex-marido. Se ela falasse bem, ele ainda seria marido, certo? hahaha. E segundo de tudo, eu não acharia uma graaaaande mancha na imagem dele não.. O que? Michael Jackson na verdade é um grande sedutor e garanhão que ilude corações de mulheres como Lisa? A imagem não ficaria tão ruim, sendo ele um homem... se, e se somente se, ela não estivesse tão ferida a ponto de desconfiar que tudo que eles viveram foi sim, algo da parte dele para amortecer as acusações da mídia. Mesmo que, no fundo, ela soubesse que não.
Mas quem segura Michael Jackson? Tenta lá. Como eu estava lendo uma passagem do Taraborelli agora pouco, Lisa diz que você não pode explicar a alguém como é andar na montanha-russa. Só subindo nela e vendo como é. É nisso que eu penso, é nisso que eu acredito.


'til the break of dawn and you know it's true...

















Lua, seu pedido é uma ordem! Esse post é seu, é seu presente de Natal! Mas ainda estou te devendo muita coisa...

Depois dessa última foto... Eu nem preciso dizer de novo, preciso? hahahaha!

Férias: A Saga do Vale Open Air!

Da primeira vez que eu vi o filme, eu estava muito afetada. Nessa parte, eu não lembrava mais nem o nome da minha mãe. Era muita informação pra uma cabeça só, eu não sabia o que pensar.
Da segunda vez que eu vi o filme, estava mais calma. Não deixei de observar certas coisas, não deixei de rir de Lacraia. Tinham me comentado de Billie Jean, mas por acaso eu lembrava de alguma coisa? Aí sim, eu vi Billie Jean. Eu estava com a minha mãe [ô, senhor!]. "AaaAiii", foi o que eu fiz.
Da terceira vez que eu vi o filme, estava como investigadora! hahaha! Fui com uma amiga que está começando a se inteirar do assunto 'alive' e, de ultima hora, chega uma amiga nossa, que não é fã, mas quis vir com a gente. Aí sim, eu também vi Billie Jean. "AaaaAiiiii, AaaaaAAaiii" foi o que eu fiz.

(...)

E da quarta vez que eu vi o filme, marcou-se a cena na minha cabeça pelo resto da minha vida. Numa tela imensa, com 288 metros (mesmo tendo uma distância boa do chão), eu vi Billie Jean num tamanho e local privilegiados... Com aquele ser privilegiado numa perfomance não apresentada nem na sua época áurea, se é que vc me entende. Oh Gold!

Pra não começar a história do meio, vamos ao começo de tudo.

Semana passada foi a última de aulas oficiais. FÉRIAS ENFIM! Quer dizer, nem tão férias assim. Realmente, quando a gente entra na faculdade não tem férias bem definidas... Essa semana ainda tenho uns compromissos, uns trabalhos extra, digamos, mas nada que tenha aquela monstro feio e pesado chamado Nota.

Lembro que no domingo, estava eu feliz e contente tentando estudar pra avaliação, afinal eu mal tinha pegado na matéria pra prova que seria no dia seguinte, só que era a final do campeonato brasileiro. E quando o flamengo joga numa final de campeonato, parece que 80% das pessoas que estão à sua volta são flamenguistas. Ou seja, depois das quatro da tarde, começaram os fogos, as cornetas, as televisões no volume mil... Quer saber? Assisti três dvds do Michael, ahsuahsuahsu! Enquanto eles gritavam “Gooool”, eu gritava “Can you feel it! Can you feel it!”. O importante é que eu me dei bem na prova e passei.

Na terça feira, lá fui eu pra mais uma Missão MJ. Fui assistir a uma apresentação de dança organizada por colegas minhas, onde as alunas delas dançaram as músicas do Michael. As professoras também dançaram, e todas arrasaram. Foi lindo, incrível, porque foi feito com um cuidado fantástico. Ao mesmo tempo em que iam contando a vida do Michael, vinha uma música da época que estava sendo falada. Amei, amei demais! Eu nem sabia como eu ia voltar pra casa, mas ultimamente eu ando meio assim, sem rumo, eu vou e depois eu vejo o que eu faço pra voltar, hahaha!

Durante toda a semana, passei fazendo um projeto da faculdade. É uma experiência legal, porque estamos avaliando o quanto as crianças estão comendo. Dá muito trabalho, pesar tudo o que é oferecido, pesar o que sobra, pesar até os pratos, porque cada bendito tem um peso diferente, etc, etc. Além disso, algumas crianças faltam, e aí atrapalha todo o nosso cronograma de coleta desses dados... Porém, como são sempre as mesmas crianças, a gente acaba sabendo qual come tudo, qual não toca na comida, quem não toma a vitamina de banana, hihi! E perceber o jeitinho de cada uma elas: o mais pentelho (que tira o óculos da cara da tia aqui, hahaah), o mais dengoso, a mais tímida, o mais comilão. É uma pena que o trabalho esteja sendo prejudicado por esse período de fim de aulas, mas tem sido uma experiência bem legal.

Pois é, mas por causa dela, não conseguia estudar de jeito nenhum pra última prova do ano: materno infantil. A matéria tem muito conteúdo, folhas e folhas passadas a limpo no caderno, uma apostila nem um pouco pequena, mas na hora correu tudo certo. O importante é que eu me dei bem na prova e passei.

Fecho esse período da faculdade pensando no quanto ele foi peculiar. Eu entro nele com uma nova diversão/distração/paixão, que me trouxe muitas coisas boas, e muitos, muitos dias fora de casa. Mesmo assim, não deixei de honrar meus compromissos, nenhum deles. É, pode-se ter uma vida mais dinâmica e mais atarefada sem se perder no meio do caminho.

Sem perceber, eu programei um fim de semana de férias seguinte ao fim do período, hahahaha! Eu me despenquei pros mais distantes opostos da cidade, e pra outros municípios, cara! Reencontrando amigos, batendo papos, trocando experiências, chegando às reuniões do Faça a Mudança e indo de Austin/Queimados para... Gávea!

Desde o princípio, eu sabia que o Vale Open Air ia ser um evento para se lembrar eternamente. Pelas ótimas companhias e pelas circunstâncias. Mas eu não sabia que seria tão legal, superou as expectativas. Tanto que, antes da tela levantar, minha amiga vira pra mim e fala: “Cara, ainda nem começou o filme, mas já valeu a pena até aqui!”. E é verdade.

A curiosidade era tremenda de como seria uma tela de cinema de 288 metros na nossa frente. Com o Michael lá, enorme, cantando e dançando bem ali. Quando entramos, vimos que a curiosidade cruzou fronteiras maiores. Tinha gente de São Paulo, e até do Ceará pra ver o filme. Incrível, eu fiquei besta! Logo quando entramos no hall depois de passar pela inspeção de bolsas e conferência de ingressos, o pessoal do Ceará foi tirar uma foto do grupão e nós entramos de penetras. Teve aquele grito clássico “MICHAEL, UHUL!”. Depois vem uma menina e grita “e viva a calça dourada!”. Vixe... Deve ter dado pra ouvir os gritos do Jardim Botânico (>.<). Dia desses eu falo um pouco sobre ela. Ou melhor, não-falo, é difícil comentar alguma coisa, mas enfim, a gente tenta. XD

Eu esqueci do detalhe fundamental! Estava chovendo! E quando chegamos no lugar, vimos outro detalhe fundamental: nossos assentos estavam na chuva! Ahaushaushauhsuahs! A gente se sentiu em “Stranger in Moscow”, hahahaha! Tudo bem que eles dão capinha de chuva, mas ngm merece ficar mais de duas horas embaixo de chuva vestida de saco plástico. Outro detalhe é que nosso lugar era bem ‘na frente’, mas muito embaixo... Como chegamos cedo, a idéia maquiavélica surge: vamos subir pra parte coberta, bem no centro e no alto, e sentar em poltronas alheias, torcendo pra que elas não cheguem!

Bom, a minha poltrona estava vaga até que chega uma moça e me tira do meu ‘lugar’, ô dó. Mas teve uma fileira que ficou vazia, as meninas tiveram muita sorte. Tinha outras poltronas vazias, mas a graça era ficar junto. Até lamentamos isso, pq se a gente tivesse se organizado melhor, poderíamos ter marcado de ‘fechar um setor’ só pros fãs. Teve muita gente que ficou longe de nós e certamente não aproveitou como a gente.

E sabe como a gente aproveitou: não deixando que os não-fãs aproveitassem! Haushuahsuahsuah! Quer dizer, eles não aproveitaram porque não quiseram. E também porque não calcularam os riscos. Pensa só... O filme é sobre um artista que tem fãs até na Samoa Americana. O filme não está mais no cinema. Era uma exibição única numa tela gigantesca. E não ia ter nenhum fã histérico lá? Só o povinho-classe-média-zona-sul que freqüenta o Jóquei desde sempre? Ah, pelamor!

E outra coisa, eles deviam ter entrado no clima. Antes de começar o show, estávamos todos alegres, soltando gritos de comunicação com o pessoal que estava mais distante, tirando fotos, cantando músicas... Até aí, todos viravam os pescoços e olhavam pra cima pra nos ver, como se fôssemos atrações exóticas, e até achando graça. Quando começa o filme, eles acharam, imaginaram que alguém ia ficar quieto? De jeito maneira! Ao menor gesto ou fala mais especial do Michael, já era uma chuva de gritos. Ao invés de olhar o copo meio vazio, eles deviam ver o copo meio cheio. Aquela exibição foi que nem um show, o ingresso era igual ao de um show. Batíamos palmas ao fim de cada canção. E geralmente num show as pessoas gritam. E muito. Pronto, estaria resolvido o problema. Mas enfim, ouvimos muitos ‘shhhhhhhh!’, ‘cala a boca, porra!’, ‘eu quero ouvir o Michael cantar!’. Não nos defendemos, até que uma fã falou ‘Fica em casa!’, kkkkkkkkkkkkk. Adoro! Mas gente, tem momentos que não dá!

Jam é uma que não dá! Quando ele desce a mão, a gente tem que soltar um gritinho, ele faz é pra isso mesmo, ué! Eu lembro de ter começado a falar sozinha em Jam: “Alguém me explica como ele faz a mesma coisa depois de dezessete anos!?”. Louca de pedra, falando com o vento! Hauhsuahsuahsu! A verdade é que eu amo demais, demais, demais essa parte do filme.

The way you make me feel… Ele deitado no chão, naquela apresentação que, putz, foi mil vezes melhor que a última, do show de 30 anos! Eu me lembro de ter ouvido alguém meio que prevendo o movimento e se preparando para deixar mais meia dúzia de surdos “ah agora ele vai deitar e AAAAAAAAAAAAA!”. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! Adoro elevado ao quadrado!

Seria enrolation demais ficar aqui falando de todas as músicas novamente, babei em todas de novo. Depois de, sei lá, um mês ou um pouco menos, ver o filme de novo foi um privilégio. E daqui a esse mesmo tempo, estarei com o dvd em mãos, pra não ter mais esse problema.

Em I Just Can’t Stop Loving You, foi o momento de gritar o que Gaby me encomendou. Achei que nenhuma outra hora poderia ser mais propícia, afinal, tente passar uma folha de papel entre Judith e Michael. Passa não, fia! “Michael, pega eeeeeeeeeu!”, mas não foi no ultimo volume, porque é muita coisa, olhar a tela, ver o Michael, regular o volume da voz, é muita coisa junta, muita informação!

Agora, eu acho que estávamos em companhia de uma pessoa bipolar na platéia. Tinha um cara que, antes de começar o filme, tirou foto dos fãs, ficava animado vendo a gente cantar, mas quando chegou a hora do filme, ele começou a bufar, a reclamar dos gritos. Na hora que Michael fala em ‘I Want You Back’ que tem alguma coisa apunhalando os ouvidos dele, ou algo parecido, o cara disse: ‘é exatamente ISSO que está acontecendo comigo!’. Ai tadjeeeenho, estava na fileira seguinte à nossa.

Thriller deu medo master, porque a escuridão cinzenta das cenas continuava com a cor do céu, parecia muito real. Gigantesco e real. Em Black or White, meu Deus, não desparafusei o sorriso. Lua, só lembrava de você conversando comigo e falando ‘o que foi Black Or White?’. E te respondo, foi maravilhoso, como sempre, foi um dos momentos mais lindos e especiais do filme, se é que dá pra escolher facilmente algum. E em ‘Earth Song’ eu chorei. Chorei o que ficou preso na garganta em TDCAU, chorei o dobro, o triplo do que chorei nas vezes anteriores. Emocionante, extremamente tocante. Ah, não existe adjetivos. É melhor falar: indescritível.

E voltamos a Billie Jean. Na real, há umas duas semanas, eu sempre pensava nisso, em imaginar Billie Jean em tamanho mega. Desde a segunda vez que eu vi, Billie Jean não é só “Ohhhhh” por causa da pegada mega master fodástica, e que já eternizou a música de outra maneira para as fãs. Mas sim por todo o resto que também muito foda, muito mesmo. Depois que eu parei pra pensar que aquilo era só uma passagem de som... Uma mera passagem de som, sem cenografia pronta, sem os elementos da roupa e da mala pra que se acertasse os detalhes de luzes e holofotes... Cara! Michael fez algo de especial para essa apresentação, afinal ele sabia que seria uma perfomance definitiva na carreira dele, empatada com a Motown 25, a primeira. E agora pensando aqui... Acho que ele não fez o moonwalk propriamente dito, no momento esperado, só de sacanagem! Hahahahaha! Adoro tudo em Billie Jean, TUDO! Ele ta conversando com o Kenny e começa meio que ‘do nada’. Adoro quando ele erra a perna, adoro o mini-moonwalk. Só me incomoda aquele tira e põe de óculos, mas é detalhe na frente de tudo. Mas voltando à pegada, hauhauahuah, o mais engraçado é que desde que começa o solo, as meninas da fileira, todas, já estavam com as costas fora do espaldar, estavam curvadas pra hora fatídica, e eu ria. Como eu não tinha poltrona, minha boca já estava aberta de antemão. Tínhamos combinado de gritar uma certa palavra no momento certo, mas olha, vou dizer: não deu! ‘Gostoso’ tem muito fonema pra uma pessoa com a cabeça alterada pronunciar, é muita articulação de boca, cê não tá entendendo... Saiu o mais fácil: a boca já estava aberta mesmo, só saiu a letra aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Eu estava puxando a memória agora, e o mais engraçado é que a parte em que a câmera filma os dançarinos, eu não lembro! É como se eu tivesse conservado só o Michael na lembrança, ó que doido? Como diz a Gaby, ‘ele é bruxo, só pode!’.

Tudo até aí tinha ido às mil maravilhas, mas...

Depois que Man In The Mirror termina, todos estão profundamente devastados e arrasados. Eu senti muito orgulho de estar ali, sabendo quem é o Michael, e portanto podendo desfrutar melhor do filme. Sempre fico emocionada, mas não arrasada. Acontece que, quando você olha pra todos, todos os fãs com uma dor estampada na cara, meu Deus, é muito triste. Quando acendem as luzes, e o resto do pessoal começa a descer, eu fiquei olhando pra eles. Eles não tiravam o olho dos fãs, nem pra ver a escada. Alguns certamente compreenderam e admiraram a cena, enquanto outros devem ter pensado o que um bando de desequilibrados faz ali, chorando por uma pessoa que nem conhecem. Essa é a vida. Só sei que acabaram rolando algumas lágrimas da minha parte também, afinal eu não esqueço que, se estive lá, foi porque algo me tocou com essa morte. E por isso, não pode deixar de me sensibilizar, onde quer que ele esteja: no céu, no Forest Lawn, em Las Vegas ou nas Arábias.

E o mais tosco: cortaram o final! UAHSUHAUSHASU! Quer dizer, não cortaram, segundo o cara que fez a projeção do filme, o rolo que deram pra ele acabava ali, nos créditos finais, rolando Human Nature de fundo. Sim, nós gritamos, nós esperneamos, nós enchemos o saco do cara do som e do cara na casinha de projeção. Ele até foi simpático, sabe? Mas enfim, não deu.

Ah, e lembram do bipolar? Ele realmente me provou que era bipolar, quando, no final do filme, continuou sentado lá, e quando o bafafá do final cortado começou, ele continuou lá, como se estivesse solidário a nossa reclamação! Puxa, se eu estivesse no lugar dele, e ficasse tão incomodado com pessoas gritando no meu ouvido, minha reação primária seria sair de perto o mais rápido possível. E não, ele ficou lá admirando os nossos gritos pro projecionista. Em pensar que eu fiz coisa parecida no Madureira Shopping... haushaushauhsuashu!

Um dia pra ficar na memória e no coração como um dia muito especial, com pessoas especiais, e com um ser especial no meio disso tudo. Gracias, Michael, por esses momentos impagáveis que você me faz viver. E não se esquece de mandar nem que seja um sinalzinho de fumaça de vez em quando, pra gente saber que com vc, e com a annie, tá tudo ok. ;-)

sábado, 5 de dezembro de 2009

Comunicados


Bueno, bueno...
Odeio ficar afastada, mas foi por motivos muito fortes. Tipo, a prova de dietoterapia. Eu só estudei um fim de semana. Quando chegou no sábado de noite, e percebi que só tinha estudado mais ou menos um quarto da matéria, eu quase me joguei da janela. E o pior, não ia adiantar de nada, já que eu moro em casa. Eu só ia me ralar no chão.
Foi um fim de semana difíucil. Só entrava no meu e-mail pra ver se mais alguém tinha mandado algum resumo de hepatite, ou pancreatite. Eu nem lembrava mais o que era isso, passar um fim de semana em casa estudando. Foi estranho... Mas valeu a pena.
Na quinta veio a boa notícia. Passei em dieto! Fiquei feliz, mas ao mesmo tempo triste... Só seis pessoas passaram direto. Não gosto disso, porque eu sei o que todos vamos ter que passar na semana que se aproxima. Faltam mais duas provas de duas matérias que não são brincadeira. Se eu não tenhomais saco, imagina quem ainda vai ter que fazer a prova final? Enfim... Era pra eu estar estudando avaliação, mas dois fins de semana direto estudando... É muita informação pra minha cabeça.
[tocando break of dawn aqui, *____*, quase chorando...]
Já que love is in the air, eu queria colocar aqui uma coisa que já era pra eu ter posto há muito tempo, mas por conta da prova e de outros problema, não pude por.
Falando de amor, mas amor ao próximo. Hoje novamente estou sem tempo, não vou poder fazer uma introdução bonita e tals. Alguns posts meus ficaram meio estranhos, eu confesso, mas era pra ser uma forma de dizer que eu estou fazendo parte de um grupo de fãs de MJ, que se reune para tentar fazer a diferença no mundo, mesmo que seja uma gota no meio do incêndio. O grupo Faça A Mudança (FAM), que já teve outros nomes e muita história pra escolhê-lo, hahaha, fez sua primeira visita dia 29 de novembro. Fomos visitar uma instituição da Baixada Fluminense, pra tentar levar algo de diferente na vida de crianças que foram tiradas do convívio de seus pais pelo Conselho Tutelar. Foi maravilhoso, incrível. No meio de uma vida acadêmica, cheia de regras, de notas, de imposições, obrigações, e toda essa burocracia horrorosa, esse dia fica marcado pra mim como o início de uma nova forma de ver a vida. Essa é a primeira de muitas experiências que me farão ver o mundo com outros olhos, e me faz ver a minha função como pessoa, no meio desses 6 bilhões de pessoas com as quais convivo nesse planeta.
Continuarei meio sumida. Tive um problema sério com a companhia telefônica, e por conta disso, terei no mês que vem que pagar uma conta de telefone astronômica [de novo, pq esse mês já foi uma grande facada]. Pra que o rombo seja o menor possível, o telefone está no racionamento, incluindo nisso a internet.
Os dedinhos coçam pra começar a escrever... Nessas férias tenho muito o que ler, o que escrever, muito mesmo! E só terei um mês de férias... A faculdade está em período de mudança de currículos, e pra tentar adiantar minha vida, vou fazer duas matérias nas férias! Oh my God, só espero aguentar!
Povos e povas, this is it! ^^


sábado, 21 de novembro de 2009

Xiitas + homens bomba= fanatismo doentio

Eu realmente queria há um tempo falar sobre esse assunto de forma conjunta, espero que o tempo dessa aula que eu estou de corpo presente seja o suficiente.
Fiquei com vontade de escrever sobre isso depois de uma visita a um forum. Caí num tópico falando sobre o 'burial' do Michael, ocorrido em...
... ou seja, o segundo enterro, 70 dias após o início do show. Tinham várias pessoas citadas e tals, e uma das pessoas respondeu com letras grandes e vermelhas: "queimem com seus remorsos".
Eu me pus a pensar, pensar, pensar... Na verdae, o que me chamou a atenção certamente foi uma das pessoas citadas. Lisa Marie Presley. Ô mulher complicada, ô mulher dífil de se lidar, ô assuntinho brabo. Mas pra quem já foi fã atuante de Jaime camil, o céu é o limite, é LMP não é mais que FICHINHA! E Lisa pra mim, é um assunto tão intrigante quanto Michael. E o mais desafiador, pois no 'código de ética' de fã de MJ deve estar expressamente proibido proferir o nome dessa mulher sem que tenha um adjetivo depreciativo, no míííínimo do mínimo tem que vir o 'mimada'.
Mas eu não quero falar de Lisa hoje, não é o momento. Quero falar do que esse tipo de afirmativa e, consequentemente, esse tipo de 'restrição' nos demonstra.
Esse tipo de fã é engraçado. É aquele que endeusa o ídolo, e demoniza o resto do mundo. Geralmente ídolos tem atitudes positivas, que deveriam servir de estímulo e exemplo de conduta para seus fãs. Eles esqueceram que o ídolo não é perfeito, e que tudo se pratica com relação a ele, vale para todo o resto do mundo.
Muito me espanta ver um fã de MJ, logo de Mj, conhecido como uma pessoa que prega a paz, o amor, a união das pessoas, me falar uma frase dessas. E sabe qual é o pior?
Michael é tema de domínio público, mais do que qualquer outro artista, E os fãs sempre salientam que muito do que se diz sobre ele é mentira, geralmente é algo que saiu da mente de um jornalista. Uma pessoa que sofre com pré-julgamentos, preconceitos mil. É muito bonito ver que os fãs que defendem de forma aguerrida, lutam por ele desde que o mundo é mundo, o quanto eles ultrapassam um estigma para persistir no que acreditam ser o justo e o certo. Eles sabem muito bem o quanto se sofre estando do lado de lá, sendo vítima de uma idéia errônea. Sabendo disso, por que devemos nos sentir no direito de julgar a atitude de qualquer outra pessoa, se sabemos tanto o que isso pode causar? Eu acho isso o cúmulo do cúmulo, é a falta total do conceito de alteridade. Como queremos que entendam o nosso lado, se praticamos a intolerância quando nos convém?
Raquel escreveu um texto falando sobre um de seus faniquitos/fã-niquitos, uma de suas ídolas, não sei se era classificada como diva [leia aqui]. E, caramba, acabei me empolgando no cometáiro pois tem tudo a ver com fãs xiitas. E olhando por um aspecto interessante: se você gosta de um artista, não chegue nem perto daqueles que seriam seus inimigos de show business. Não sei nem se de um inimigo declarado, ou aquela rivalidade que só existe na cabeça do fã.
Com a vinda de Madonna ao Brasil, fica em voga novamente a rivalidade entre o rei e a rainha do pop. Pra mim, Madonna nunca foi uma cantora muito espetacular, só gosto daquelas musiquinhas bregas dela que tocam na JBFM às quatro da tarde.
Além de Madonna ter pouca criatividade e ir também ao Dona Marta, há pouco tempo atrás um 'amigo' de Michael lançou um livro baseado em umas fitas de conversas gravadas. Num dado momento, Michael fala que Madonna tem inveja dele, e chama ela de "nasty witch", kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! Adoro!
Mas qual seria o problema de uma pessoa gostar de Michael e de madonna? Não vejo problema nenhum em gostar do trabalho de pessoas com tendências e comportamentos diferentes, até acho isso bem interessante. Pelamor, não mandem a Madonna queimar na fogueira dos remorsos, afinal "she's a human being", hehe! Independentemente de tudo, continuo achando esse texto que ela leu no VMA desse ano brilhante. Ela, felizmente, manteve a mesma postura após a divulgação das fitas, mandando um comunicado sobre as afirmações de Michael(as fitas são de 2001), dizendo que isso não muda em nada a opinão que tem sobre ele. Sejamos extremamente compreensivos, quando eles se conheceram era 1990, e Madonna como todo o resto das pessoas, mudou muito. Certamente, hoeja ela nção chegaria pra Michael dizendo do nada que gosta de livros de técnicas masoquistas, e propondo uma esticadinha da noite em casa de strip. Que bom que o tempo passa. Ave!
Outra coisa interessante, que atinge de fãs de Michael a fãs de Cocoricó é o mau caratismo do meio. As brigas, picuinhas, relações de poder. Aí vem a manipulação de informação, ditadura, neonazismo. peraí, nãoe stamos falando do amor em comum a um artista do qualquer outra coisa? Pois é, às vezes se esquece o foco da coisa.
Nessas duas experiências de 'fã clubes', eu já percebo que esseá o padrão. Quando você chega num universo novo, acreditando que toooodas as pessoas são boas, fofas e atenciosas... Quando vc menos espera, BANG!, toma uma pancada na cabeça, de forma direta ou indireta.
Esse tipo de gente, eu poderia classificar como o homem bomboa dos fã clubes. Sabe-se lá o por que, esqueceram que o objetivo de qualquer coisa que se faça dentro de um fã clube é para o ídolo, para promovê-lo. não cabe auto promoção, fama. É óbvio que algumas pessoas no meio se tornam conhecidas, seja por carismoa, seja por trabalho reconhecido. Mas muita gente infelizmente quer a fama, quer poder e popularidade. E o principal: tendo fama e poder no meio, terminar sendo o BBF, o amigo de infância do ídolo.
Um abraço pra Arly, essa se deu muito bem! Por enquanto, né? Ela deve estar esperando pra ser convidada pro posto de madrinha de casamento de Angie com o Padrãozito. Espera sentada, ném!
No caso de Angie, tudo bem... Ela é acessivel a isso. Mas, poha, no caso de Michael, isso é deprimente, por dois motivos. Primeiro, amigo dele a princípio você não pode ser, afinal, temporariamente ele faleceu. E segundo, maaais uma vez eu repito com outras palavras: é uma forma alucinada de seguir um ídolo deixando de lado o que seria a sua filosofia de vida, o que deveria ter te atraído a seguir esse ídolo.
Os homens e mulheres bomba se infiltram em fã clubes que unem pessoas, mesmo com suas divergências. Mas eles, com suas idéias, acabam dividindo as pessoas, segregando, e quando acham que vão receber o que se equivaleria às virgens no paraíso na história original, eles estouram tudo. Destroem a si mesmo e destroem tudo que era construído em volta. Que saudade do velho lfmb.tk! Que saudade da velha never!
A esses sim... Rest In Peace!

P.S1: realmente, subestimam a minha inteligência, essa camisa é mais engraçada que o paletó do Dave Dave! ahahaha! Gente, tem uruguaiana, 25 de março em Los Angeles? Caraio, camisa de quatro dólares? E o cara suja a camisa toda de 'sangue' (pra mim isso é molho barbecue ou chocolate, hahah) com etiqueta e tudo e guarda no armário? E a polícia faz uma inspeção na casa e deixa a camisa lá??? Ai, eu mereço, cara!
P.S2: Esse texto foi escrito na segunda feira, dia 16 de novembro, um dia antes de ser divulgada a notícia do suicídio de evan chandler. Uma grande coincidência. Quem sabe um dai, eu fale um pouco mais sobre isso, agora me encontro chocada demais pra tentar escrever qq coisa.

sábado, 14 de novembro de 2009

Muros

Essa semana, o papo do mundo inteiro foi o 'aniversário' de 20 anos da queda do Muro de Berlim.
Eu sou de 1990, ainda não estava nem em 'projeto' para nascer quando o Muro de Berlim, e tudo que ele simboliza, caiu. Não sou da época da Guerra Fria, da ameaça do socialismo ao monopólio capitalista, e nem de plano Collor, impeacchment, e todas essas coisas que parecem tornar o passado muito mais interessante que o nosso presente.
Mas o nosso presente é fruto dessa herança. Desses momentos de tensão mais declarada que muitas e muitas pessoas viveram. Seria bom se aprendêssemos com isso, pra que o sofrimento de tantas e tantas pessoas não fosse em vão. Mas ao invés de modificarmos o nosso futuro, fazer algo de útil em benefício de todos os cidadãos, é mais interessante ser ativista em outras causas. Viram o quanto de gente se juntou para APOIAR a saida da loira da Uniban? Engraçado, eu lembro que nos eventos que foram propostos de juntar as pessoas nas ruas no Movimento Fora Sarney, a MTV foi cobrir a manifestação de São Paulo, em frente ao MASP, e não tinham nem 50 pessoas.
É assim que resguardamos, conhecemos o nosso passado e impedimos que aspectos negativos voltem à tona? Sim, é assim que não fazemos nada disso.
Num desses poucos minutos que fico de frente pra televisão durante a semana, vi uma mulher falando que, depois do Muro de Berlim ter caído, ela achava que seria muito difícil que mais uma vez na história mundial uma vontade se impusesse pela força física, pelo aspecto físico mesmo.
Na verdade, não vejo benefício nisso. O Muro estava ali, dividindo pessoas, dividindo modelos econômicos, dividindo realidades sociais. Não tem aquelas pessoas que a gente diz que só entende se desenhar? Então, o Muro estava ali, desenhadinho, nem precisava e lousa, ou algo parecido. O Muro estava ali, mostrando as discrepâncias, as injustiças. E você só tinha duas escolhas: ou estava de um lado, ou do outro. Em cima não dava pra ficar.
Por ser uma divisão visível, física, torna-se algo declarado. É uma imposição de ideologia, mas é explícita. Eu tenho mais medo é das coisas implícitas. Essas me assustam muito. Pois não sabemos como nos defender. As ideologias implícitas na mídia, no comportamento, e em tudo que rodea o nosso mundo nos deixam meio adestrados, com aquelas tapadeiras de cavalo, fazendo com que a gente só haja de acordo com o comando do arreio.
A queda de um Muro foi um passo importante na nossa história. Mas para que a vida ainda seja sustentável, é importante que caiam outros muros. Os muros que estão sendo construídos por 'alguéns' em nossas mentes, e que nos limitam a ver o que mais há além do horizonte.

**_**
Berlim 1989

Eles odiavam o Muro, mas o que podiam fazer? Era muito forte pra se quebrar.
Eles temiam o Muro, mas isso não faz sentido? Muitos que tentaram pular foram mortos.
Eles suspeitavam do Muro, mas quem não o faria? Seus inimigos se negava a quebrar um tijolo, não importa o quão avançadas estavam as negociações de paz.
O Muro riu gravemente. "Estou ensinando-lhes uma bela lição", balbuciou. Se querem construir algo para a eternidade, não usem pedras.Ódio, medo e desconfiança são muito mais fortes."
Sabiam que o Muro tinha razão, e quase desistiram. Apenas uma coisa os impediu. Eles lembraram quem estava do outro lado. Avós, primas, irmãs, esposas. Rostos amados que ansiavam pra serem vistos.
"O que há?" o Muro perguntou, tremendo. Sem saber o que faziam, eles olhavam através do Muro, tentando localizar seus entes queridos. Silenciosamente, de uma pessoa a outra, o amor manteve o trabalho invisível.
"Parem!", o Muro gritou. "Estou desmoronando". Mas era tarde demais. Um milhão de corações já haviam se encontrado. O Muro havia desmoronado.


(Extraído do livro "Dancing The Dream", 1992, de Michael Jackson. Versão em português online de Daniel Jackson.)

domingo, 8 de novembro de 2009

"... And on it came and again and again and again..."

Descobri porque a censura do filme era 18 anos.

[lá pro minuto 5 e alguma coisa ;)]
Da primeira vez que eu vi o filme, eu estava muito afetada. Nessa parte, eu não lembrava mais nem o nome da minha mãe. Era muita informação pra uma cabeça só, eu não sabia o que pensar.
Da segunda vez que eu vi o filme, estava mais calma. Não deixei de observar certas coisas, não deixei de rir de Lacraia. Tinham me comentado de Billie Jean, mas por acaso eu lembrava de alguma coisa? Aí sim, eu vi Billie Jean. Eu estava com a minha mãe [ô, senhor!]. "AaaAiii", foi o que eu fiz.
Da terceira vez que eu vi o filme, estava como investigadora! hahaha! Fui com uma amiga que está começando a se inteirar do assunto 'alive' e, de ultima hora, chega uma amiga nossa, que não é fã, mas quis vir com a gente. Aí sim, eu também vi Billie Jean. "AaaaAiiiii, AaaaaAAaiii" foi o que eu fiz.
Digamos que... Nesse sábado, ele estava mais que inspirado!
O melhor é que o fedaégua ainda fala assim no final: 'Pelo menos deu pra sentir'. Que ieesso?? Os bailarinos que estavam assistindo quase piraram na batatinha, as fãs quase foram rebocadas de ambulância da sala de cinema... E isso era só uma passagem de som simplória, ele ainda nem estava ensaiando com toda aquela história da pasta e jogo de luzes e tal. Um passagem de som.
Constatações básicas:
1- Existe um sósia sim, senhoras e senhores. Se tem uma coisa que não muda em Michael, são a expressão dos olhos e as mãos. E teve uma hora que foi nítido: filmaram o cidadão mostrando a palma da mão. Os dedos eram mais curtos que os de Michael, e mais largos. Sem chance, eu já tinha reparado quando fui com a minha mãe, e minha amiga só confirmou as suspeitas.
2 - Isso nunca ia ser um show. Claro, dizem que de alguma forma, eles teriam que testar todas aquelas estruturas e tals, mas mesmo assim, algo não desce. Até minha mãe, que é a pessoa mais incrédula que eu conheço, saiu com essa impressão!
Infelizmente, nesse cinema de merda que tem aqui perto de casa cortaram a porcaria do final. Minha mãe não vai acreditar nessa parte da história, onde ele interpreta um dos textos de mais duplo sentido da história mundial! hahaha [E sim, eu acredito que ele ensaiou aquela parada na frente do espelho pra ficar perfeito! hahaha]
3 - Estou de saco cheio das pessoas se acharem no direito de classificarem Michael como querem, e o pior, se acharem quase psicólogos formados pra dizer o que há ou não de errado com ele.
É certo, todo mundo é julgado. Você, ao ler esse texto, está me julgando, está me medindo, está tentando perceber como eu sou, se isso é uma máscara de internet, se sou assim realmente... enfim. Mas o benefício da dúvida deve ser dado.
Ontem, teve uma outra festa realizada pelo fã clube. E eles fizeram um lindo vídeo de homenagem. Quando dizia que os grandes gênios foram incompreendidos, julgados e por muitas vezes até ignorados por um tempo, você já pode supor que eu chorei. Porque é a mais pura verdade. Mesmo que Michael não seja um gênio, mesmo que você não o considere um gênio, da mesma forma é uma pessoa que merece ser respeitada.

[postagem editada por motivos de força maior]

sábado, 31 de outubro de 2009

Dia T, de THIS IS IT!

Esse post na verdade é composto por três posts. Como todos eles falam sobre a mesma coisa, e são melhor entendidos quando lidos juntos, vai tudo junto na mesma panela, beleza?

Post I – Chega quinta, mas não chega quarta

Terça-feira, 27 de outubro de 2009

Nem acredito que estou a um passo de tudo vir à tona. Um dia. Na verdade, faltam umas 30 horas para que esteja numa sala de cinema, testemunhando a história sendo feita, de forma mais que evidente.

Na verdade, desde quarta, dia 21, eu não funciono mais. Meus pensamentos estão voltados só pra isso. Realmente fico feliz se tirar um cinco na prova de materno que fiz na sexta, realmente minha cabeça já estava em outra órbita.

No sábado, fui ajudar uma amiga a fazer um trabalho de faculdade. Coitada, ela não escapou, falamos muito sobre Michael, jaja. Na verdade, eu não gosto muito de ficar puxando assunto sobre ele, porque eu não me expresso muito bem quando eu falo, não sou tão persuasiva. E digamos que são tantas as coisas que estão no subconsciente coletivo sobre MJ que eu teria que ter um “roteirinho mental” de coisas pra se falar, pra poder ser ouvida e entendida plenamente. E do jeito que as coisas andam... Quem acompanha essa história de perto, sabe que o bicho tá pegando. Por isso mesmo, é difícil transmitir isso às pessoas.

Tirei meu domingo para a internet somente. Ler e reler algumas coisas importantes pra quarta. Muitas informações, e-mails, conversas, conferências aconteceram nesse último mês. Muita coisa mudou. Mas a principal não: Michael Jackson é verdadeiramente... um gênio.

Meu vizinho veio me perguntar: “E aí? Vai ver o filme?”

- Claro! Não agüento mais... Meu ingresso já ta comprado há um mês!

- ...Como assim... há um mês?

- É, pô, a pré-venda começou dia 27 de setembro!

- [sem graça] Nossa... eu tô bem atrasado...

Suhaushuhaushauhsuashushua!

Puxa, também batemos um bom papo sobre Michael, evoluímos bastante. Espero que eu tenha convencido ele: “Mesmo assim, vá ver o filme, você vai fazer parte da História!”

Por que eu insisto nessa coisa de ver a História ser feita? É porque sinto isso do fundo do meu coração, de verdade. Porque dá a impressão de que estou com uma câmera ligada, na hora e no dia certos, pra registrar algo maravilhoso, sem precedentes. Mas na verdade, já estão atrás da câmera, a diferença é que eu sei quem está nesse lugar. Ainda não vi o filme, na verdade já espero algumas coisas, mas só Deus sabe como irei reagir. Mas vou me segurar pra não ser expulsa.

Segunda feira foi um dia quase nulo, coitado. Era feriado para o funcionário público, então subentende-se que eu não deveria ter aula, certo? ERRADO! Tive que me deslocar da minha humilde residência para assistir UMA aula. Enfim... Cheguei em casa e pensei, “vou descansar uns 5 minutos e passar uma matéria a limpo”. Isso eram cinco horas da tarde. Quando eu abri o olho, estava quase na novela das sete. Ai eu não queria mais levantar... pensa só, quando a gente dorme, o tempo passa e a gente nem sente. Parece até que hoje vou conseguir dormir direito.

Hoje, enfim, chego a faculdade e vejo um vídeo que estraga todos os meus neurônios. Não dá, enquanto esse filme não passar, não vou poder ter uma rotina de fã saudável! Na verdade, toda essa semana está totalmente inutilizada para fins acadêmicos.

Saio correndo da aula pra encontrar uma amiga, pra pegar a minha camiseta. Pra ir bem trajada amanhã, claro. O assunto não podia ser diferente: Michael. Sentimos alívio: enfim, uma pessoa com quem posso falar! Fizemos muitas evoluções e, em particular, eu faço uma observação: assunto Michael Joseph Jackson e Lisa Marie Presley fica temporariamente na gaveta, preciso repensar tudo, e TII não deixa espaço pra mais nada, enquanto eu não o assistir.

Aproveitamos para dar um confere nas lojas, pra ver se já tinha chegado o CD. A venda mundial estava marcada pra hoje. Eu já tinha todo o cronograma marcadinho na minha cabeça. E já estava psicologicamente mais que preparada para ter e analisar o CD antes da exibição do filme e chegar lá afiada. Mas sabe quando no fundo você sabe ‘que vai dar merda’? Então, não achamos o bendito em lugar nenhum. Eu tinha visto na Saraiva a data de venda nas lojas como dia 30 de outubro, mas acontece que, quando eu comprei o DVD de Bucareste, estava ainda no período de pré-venda do site. Pensei que a “sorte” poderia acontecer novamente.

Beleza, dia 30 estou lá na porta da Saraiva em busca do meu exemplar. Pronto, já não vou estudar Materno na sexta!

Esperando a aula de Farmaco, minha cabeça volta a girar feito um carrosel. Ouvindo Little Susie, minha mente viaja por lugares desconhecidos...

Quem vai entender Michael Jackson?

Quem vai entender o verdadeiro sentido de This Is It?

Não sou maga, não tenho resposta pra nenhuma das duas perguntas.

Putz, esqueci de comprar chocolate pra amanhã...


**

2 – THE TIME HAS COME (4x)

A odisséia começou.

Chego em casa e só consigo pensar no que vou ter que levar pro dia do filme. Foi armada quase uma ‘Operação This Is It’: fui pra casa de uma amiga, a Gaby, e de lá a gente ia pro cinema e como pegamos a última sessão, eu dormi na casa dela. Olha o drama: oito cabeças. Éramos quase uma daquelas gangues de Beat It (Toninho Cerezo, hahahaha!). Vai vendo.

Enquanto me arrumo, resolvo fazer uma sequência de Invincible e Off The Wall. Dois extremos de ordem cronológica, dois grandes discos. Depois disso, já eram umas nove horas, e aconteceu a mesma coisa que na segunda. Apaguei no tapete.

Só que o mais engraçado é que eu acho que meu cérebro tá criando um dispositivo de, quando ouve o nome ‘Michael Jackson’, o corpo sai do estado de repouso. Na verdade, eu acordei era quase meia noite... Eu tinha a idéia de entrar na internet pra ver algumas coisas, mas fiquei com preguiça de levantar e dormi de novo. Uns vinte minutos depois, eu só ouvi “Michael Jackson” anunciando no Jornal da Globo. Abri o olho, era a tela de “A seguir”. Se eu tivesse um celular desse século, bem que eu podia gravar vozes com o nome dele pra tocar no horário abençoado de 5h15. Queria ver eu acordar atrasada.

Ai Deus... Vi a reportagem, falando sobre a pré-estreia do filme. Quando falaram que ia ter pré-estreia no Rio, eu pensei que era exclusivo pra Richards e Famosos, uma coisa só pra entrar na pauta de programas de fofoca e de humor como ‘evento mediano’. Qual não é a minha surpresa de ver um monte de rosto conhecido lá na pré. Foi no Roxy de Copacabana que aconteceu a exibição, aparentemente com o pessoal do fã clube do Rio em maior número. Claro que de imediato dá uma invejinha master do pessoal ver o filme um dia antes que você. Mas eu já não tava mais interessada no filme em si, eu prezava mais pela galera com quem eu ia. A invejinha master durou poucos segundos. De qualquer forma, aquilo me acordou realmente, foi só acabar a matéria pra eu ligar o pc. [Por que a gente dorme, hein? É a maior perda de tempo, literalmente.]

Quando eu passo por momentos muito decisivos, eu tento prestar o máximo de atenção, mas o reflexo da minha mente é apagar quase tudo depois que esse certo momento passa. Nem sei mais o que eu fiz, eu só lembro que vi umas fotos da pré-estreia de Los Angeles, mas, além disso, nada de especial.

Mas algo que me chamou a atenção nesse dia foi o que a mulher do Jornal falou: que Michael já não era aquele showman que eletrizava nos shows, não me lembro as palavras exatas. Estava se referindo com certeza a idade também e tals. Isso começou a me incomodar desde que passou o Fantástico. Marcos Losekan entrevistou o diretor Kenny Ortega (tio Kenny para os íntimos) e o coreógrafo que eu não sei o nome. E, com o mesmo entusiasmo da tia do Jornal da Globo, falou que esse Michael mexia mais as mãos que os pés. Estava em conferência nesse dia. Gaby chegou, e estava revoltada. Ela chegou comentando isso, e disse...

Peraí, antes de eu dizer, eu vou ter que colocar o terceiro post dentro desse:

POST 3 – WHO’S BAD? WHO’S MAD? WHO’S DEAD?

Ela disse: “Ele mexia mais as mãos que os pés simplesmente porque não era o MICHAEL, P*RRA!”

Eu ri. Assim como eu ri muitas vezes durante a transmissão do Fantástico.

Ai, chega!

É o seguinte. Quando eu entrei nessa, eu não sabia quase nada da vida de Michael. Fui envolvida pela emoção do momento, e de maneira inexplicável, sofria pela morte de uma pessoa que eu mal sabia quem era. Nessas horas a televisão serve, nessas horas ela é ‘educativa’, e me ofereceu farto material pra que eu conhecesse quem era ele. E aí, virou um caminho sem volta. Porque eu considero o trabalho de MJ absurdamente insuperável, pelo simples fato de que tudo hoje é guiado pela lei do menor esforço pra se ganhar dinheiro.

Não estou dizendo que MJ também não quisesse ganhar dinheiro, obviamente. Mas pra ele, antes disso, vinha a qualidade do trabalho. Tudo que ele faz, se você prestar mais atenção, é de um cuidado imenso, sempre associado a vanguardismo. Olha que triste, sentir saudade do que não se viveu. Porque eu não vivi nada com ele aqui, ‘entre nós’.

E daí vieram as homenagens, memoriais, funerais, mentiras, entrevistas, tablóides. E do meu lado, vieram os gastos. Que eu chamo na verdade de investimentos, haha! Afinal, it’s all for L.O.V.E.

E de uma forma que eu nem lembro mais, começamos a desconfiar de tudo isso. Uma amiga minha, desde o começo meeesmo, dizia ‘eu adoro pensar que ele está vivo, que ele está enganando a nós todos’. Ela sempre insistia. Mas eu esbarrava sempre nos filhos. Como ele poderia fazer isso com seus próprios filhos? Afinal, eles são os únicos que teriam que ter uma satisfação disso tudo. Até que eu chego nisso aqui.

[aqui acho que tá aparecendo um erro, eu não consegui resolver, ok?]

Fonte: http://mjnaomorreu.proboards.com/index.cgi?board=evidncias&action=display&thread=331

Dois Michaels, dois Princes, dois Blankets. Eles estão num mesmo ambiente, com sósias. Parece que quando o vídeo foi divulgado, disseram que era o reflexo do espelho. Mas não há como, que espelho é esse que replica imagens de forma seletiva? E em posições diferentes? Aí caiu a minha ficha. Gente, essas crianças são filhas do Michael. Nós, pessoas ‘de fora’, temos que fazer uma espécie de deslocamento, temos que ultrapassar a barreira da distância e do mistério pra entrar no mundo dele e passar a ver tudo do ângulo dele. Na verdade, não é muito difícil. Mas essas crianças não. Elas nasceram e cresceram com ele, tem esse estilo de vida como o fisiológico. Elas sabem como o pai é e, além do mais, o que você seria capaz de fazer pra proteger um filho seu?

Então, toda essa ladainha, chega a um ponto.

Todos os acontecimentos, quando lidos e analisados sob uma perspectiva realista, levam a crer que há algo de muito errado nessa história. Michael Jackson está vivo.

Eu já conheço algumas pessoas fãs dele. Muitas delas acreditam na versão oficial. Eu também não fico falando isso aos quatro ventos, porque não quero atrito. Mas não expresso minha opinião simplesmente porque até hoje ninguém me perguntou sobre o assunto. Ou seja, não menti. Talvez tenha omitido.

Nessas horas, eu fico vendo que eu não nasci pra ser fã. Fã bom é aquele que pensa pouco, mas bem pouco mesmo. Aquele que leva o nome do ídolo imaculado até a morte. Eu não sei porque, mas com relação a esses assuntos ‘fanáticos’, eu sempre arranjo sarna pra me coçar. Por algum motivo, eu acabo me envolvendo no submundo da coisa.

Vou tentar resumir a história do meu passado recente. Há alguns poucos anos, eu era fã de um casal de artistas, casal no sentido de um homem e uma mulher, que a princípio não tinham um relacionamento. Eles se diziam amigos, mas a química que eles tinham nos trabalhos que faziam, diziam outra coisa. Assim, criou-se o conceito de astralidade. As astrais, acreditavam que sim, um dia eles iriam assumir que tiveram um relacionamento e que iam casar, ter filhos e viver uma vida linda. As não astrais não acreditavam nisso, preferiam cada um no seu quadrado, e na verdade não enxergavam nada de mais. Já as anti-astrais geralmente foram astrais um dia, mas se desencantaram. O discurso base delas era: Ela era apaixonada por Ele há muito tempo, mas ele era muito mulherengo. Ela ficava desolada com isso e sofria. Enfim, criou-se o bom e mal da história. E hoje eu bem sei que não é assim.

Mas se eu sei que não é assim, é porque fomos atrás. Como boas e aguerridas astrais, analisamos cada passo dado pelos dois, cada entrevista, cada olhar, cada tudo. Só que nisso, desgatamo-nos muito, sofremos muito, porque saímos do nosso reino encantado da Certeza. Quando se foge do padrão, você não tem mais pé firme no chão. Uma época você pode estar com um pressentimento incrível, e duas semanas depois estar na merda, porque algo parece estar errado.

Pensando nessa história, eu sempre dizia as meninas: “gente, eu não culpo as não-astrais”. É muito mais fácil e simples, menos arriscado, tentar se aventurar a provar que tudo o que dizem a você, tudo que os seus próprios ídolos estão dizendo, não passem de uma grande mentira pra camuflar uma verdade que deve ser escondida a sete chaves.

Da mesma forma eu digo: não culpo quem se recusa terminantemente a pensar que MJ possa estar vivo. Porque a morte é uma certeza, aliás, a única certeza que temos. Se eu te digo, ele está vivo, a sua cabeça vai acionar o disparo de várias perguntas, tais como: Então onde ele tá? Por que ele fez isso? Como ele fez isso? Ele fez isso pra ganhar dinheiro? Quem sabe disso? Quem está escondendo ele?

Agora, aventure-se a respondê-las... Pensa só, tudo que você vai ter que percorrer pra encontrar tudo isso... Não dói a cabeça só de pensar? Então, não culpe quem não se aventura por caminhos tortuosos como esse. E além disso, é preciso muita estrutura emocional, porque você pode encontrar de tudo. A vida é muito imprevisível. As pessoas, também. E Michael Jackson, mais ainda...

Eu não sei como isso começou, mas sei como isso se desenvolveu. Muitas são as teorias. Eu já li de tudo: grandes seitas, grandes religiões, grandes empresas do entretenimento (leia-se Sony e AEG), grandes coincidências com outros artistas mortos-vivos (mais que o próprio Elvis, leia-se Tupac Shapur), grandes lendas e histórias de ficção, grandes coincidências numerológicas. E próprias aparições de Michael. Não, não são aquelas coisas que você vê de vez em quando passando no TV Fama, enquanto está zapeando e procurando algo melhor pra ver.

Além do véio estranho do memorial, que parece que foi mostrado no TV fama, tem três outras situações no mínimo interessantes. Eu não vou falar no veio do showneral (7 de julho), porque é uma coisa muito indefinida. Mas é fato que é estranho o mesmo velho aparecer com a mesma roupa no funeral (dia 3 ou 4 de setembro).

Pode me chamar de louca, como muitas vezes chamaram Michael de louco, e chamam até hoje... Mas, olha, se ser louco significa ser inovador, abusado, resistente às criticas e comentários intencionados, e ter a capacidade de transformar toda a pressão externa em arte e em atitudes que fazem bem ao mundo, pode me chamar de louca o quanto quiser! Onde é que faz a carteirinha de sócia do Pinel?

Dave Rothemberg, ou melhor: Dave Dave

Quando tinha 5 anos, Dave Rothemberg estava com seu pai em um hotel. Como o pai dele não queria dividir a guarda da criança com a mãe, ele teve uma idéia brilhante: colocar fogo no colchão do menino. Ele ficou gravemente queimado, e até hoje carrega no seu corpo essa triste história, pelas cicatrizes e manchas que elas deixaram. Quando isso aconteceu, Michael ficou sabendo da história e o convidou para ir a sua casa, ainda a casa de Hayvenhurst, Encino, onde a família mora atualmente. MJ pagou muitas cirurgias para que o menino se recuperasse, e por conta disso, Dave Dave tem Michael como uma pessoa muito especial na sua vida. Dave abandonou o sobrenome porque não queria mais ter nada que o ligasse ao pai.

E então, um dia antes do funeral, Dave Dave vai ao programa Larry King falar sobre Michael. Peraí... Dave Dave?

Ialá, Dave tem olhos castanhos, é? Essa eu não sabia, hahahaha!

Eu não sei certamente a cor dos olhos do Dave [parece que são verdes], mas me parece que um dos olhos dele tem uma coloração diferente, não sei se alguma queimadura afetou algo na visão dele.

Mais que o olho, o que me assusta é o pescoço. Meeeu, o pescoço de Michael segue a ‘largura’ da cabeça, não tem uma curvinha. Olha o pescoço desse Dave Dave do Larry, cara...

E o mais raxante. Que isso, Michael? Olha, o defunto de quem o Mike pegou esse paletó era três vezes maior que ele, huahauhauhauahauhauhuahau!

A ‘textura’ da pele também é diferente. Dave tem o aspecto de uma pele bem ressecada, como se fosse repuxada. E esse Dave de olhos castanhos tem uma pele manchada, mas que parece lisa.

Ah, só um detalhe... Quem estava do lado de ‘Dave’ nessa entrevista? Um cara chamado Miko Brando, filho de Marlon Brando, que trabalha pra Michael há quase 25 anos. Cúmplice?

Essa foto do carro denuncia ainda mais... Por que Dave Dave está TÃO desfocado? Seria montagem? Mas por que montagem?

Tio Murray...

Há algum tempo atrás, senhorita tinha me comentado de uma grande semelhança. Mari também tava nesse dia.

Antes disso, pensa só uma coisa, caro leitor: imagina que você é um médico cardiologista, e um cara chamado Michael Jackson morre na sua mão, sob sua responsabilidade profissional, de parada cardio-respiratória. Isso tudo sob circunstâncias muito estranhas, com informações desencontradas, que até hoje não foram plenamente confirmadas. Não se sabe onde estava o médico na hora da morte: se estava dormindo, se estava no telefone ou sei lá, se tava cagando. E nem se sabe que horário isso começou, quer dizer, quanto a administração dos remédios. Aí, esse mesmo cara, que depois de ‘prestar socorro’, fica sumido por dois dias, depois de um tempo faz isso aqui.


Cara, a quem ele quer agradecer? Qual o sentido disso? Nenhum, né?

Eu lembro que esse dia, eu ainda estava muito confusa, meio atordoada. Não sabia direito o que pensar. Senhorita me passou uma carta de Michael de 2007 que ele escreveu aos fãs, em agradecimento aos presentes e mensagens recebidas pelo seu aniversário. O motivo de me mandar isso? A estrutura das cartas seria a mesma. Mas, cara, sem brincadeira, naquele momento eu mal sabia meu nome. A única coisa que eu achei parecido foram os começos das cartas/declarações.

Aí fiz a prova dos nove. Mandei pra tia dizendo: “tia, isso aqui foi o dr Murray que falou num vídeo, e isso foi o Michael quem escreveu em 2007”. Quando ela respondeu com o seu já comum ‘Caraioooooooooo’, ela nem precisava falar mais nada pra confirmar as constatações de senhorita e mari.

Aí... há poucos dias, tia me manda isso aqui:

“Ahhhhh, não força!”, eu pensei... Mas cara, veja o vídeo de novo. Que voz é essa?

Eu pensei a mesma coisa que a tia: esse cara, o Murray, parece ter uma voz bem mais grossa, impostada e tal. Mas o pior pra mim não é a voz, é a entonação dada a certas palavras, a forma como o texto é lido. Isso me deixou de cabeça virada.

E pensa só, supondo que Michael seria capaz de dar uma entrevista num estúdio de TV ao vivo, e logo no programa Larry King, qual seria a dificuldade de fazer um vídeo num estúdio próprio, onde se tem todo o controle de edição?

Tudo bem, se esse é Michael... Olha, a caracterização ganhou a de Ghosts! Incrível! E da mesma forma, se há controle de edição, há controle de limpeza de imagem, iluminação, efeitos do vídeo...

Chora, neném.

E o porquinho?

Essa é a mais legal.

Os filhos de Michael, Prince e Paris, acompanhados da véia tia Liz Taylor, vão para um parque de diversões da Universal Studios, onde está rolando um ‘esquenta’ pro Halloween.

Detalhe: tia Liz tinha acabado de fazer uma cirurgia numa das válvulas do coração. O que uma pessoa que acabou de operar o coração está fazendo num evento de Halloween? Não deu outra: veio uma loca e deu um gritão no ouvido da tia. Bom, pelo menos é isso que eu vejo. Dá uma olhada no vídeo:



E ainda tem uma coisa: a adm. do fórum Mj Alive conseguiu a informação de que aquele local era de extrema inacessibilidade pra uma pessoa de cadeira de rodas. Só um motivo muito forte pra fazer a tia Liz se deslocar pra um lugar desses, né? Seria só as crianças? Mas elas sempre tão rodeadas de umas trinta cabeças no mínimo. Isso sem contar os seguranças, huahauhauahuahau!

Beleza, agora vê o vídeo de novo. Repara que depois do grito, uma pessoa meio que tira a louca escandalosa do caminho, ou só passa por trás dela. Repara o naipe do ser humano. Um homem alto e magro, com uns cabelos estranhamente cacheados e longos, e com uma máscara. Só com uma máscara, sem caracterização.

Uma máscara de porco. Jogos Mortais.

Uma informação importante é que o público era proibido de entrar com máscaras, pois os próprios atores do evento estariam caracterizados. Mas caracterizados mesmo, não só uma máscara. E se esse cara era ator, porque ele estava tão próximo da comitiva, como se estivesse junto com os seguranças ali, assessorando a família?

O melhor é que a senhorita Paris Jackson acha graça da situação, fica sorrindo, olha pro porco e volta a olhar pra frente com o mesmo sorriso. Depois disso, o porco desacelera o passo e a comitiva segue.

O melhor é o câmera falando: ‘Where’s He?’, e começa a rir, e depois o vídeo sofre uma edição. Ele quem?

E vem cá, só o TMZ estava nesse evento? Como eles sempre estão adiantados, não é? Foram eles que confirmaram primeiro a notícia da morte, e eu já perdi a conta do tanto de coisa do site deles com o logo ‘exclusive’. Mas enfim, essa é minha próxima pesquisa, só falta o tempo pra fazê-la.

Você pensa que é fácil lidar com tudo isso?

Gente, é muita informação, vinda de muitos lugares. O twitter é um templo de informações sobre o assunto, entre pessoas que realmente sabem das coisas e fakes, é uma enxurrada de coisas. Eu particularmente sou muito comedida quando o assunto é twitter. Acho que é porque eu realmente não sei usar. E também porque qq um pode dizer que sabe sobre Michael, onde ele está e etc. Beleza, e como eu tenho certeza de quem é essa pessoa?

Aconteceu algo parecido no chat do Michael Jackson Hoax Death (MJHD). Apareceu um cara chamado mistery no chat [certamente já se aproveitando da fama do mistery777... porque esse sim, esse eu ainda não esqueci]. Começou a agir como Michael, conversar com as pessoas como ele, era impressionante. E não era só por se despedir com um doce ‘i love you more’ ou coisas do tipo. Era a atitude mesmo. Um outro Nick suspeito, o informer, uma vez colocou o mistery contra a parede, e a desculpa do dito cujo pra não responder, ou fugir, foi ‘sorry, não entendo o seu inglês’. Hahuahauhauhauah! Eu achei isso a cara do Michael, aí falei pras meninas: “Das duas uma: ou esse cara é Michael, ou é um psicopata, que tem Michael como sua obssessão preferida e absorveu traços de personalidade, tudo.”

Chupa essa manga. Deu a segunda opção! Hauahuahuahua! Rastrearam o IP do cidadão, e descobriram que ele era um fã doente do Michael. Tadinho do psicopata. Mas eu fiquei doidaaaaaaa com isso. Porque eu pensava assim: Michael é doido por um telefone, e não sei se, nessa situação, ele pode ficar tranqüilo quanto a isso, de não ser rastreado ou coisa do tipo. Pra ele transferir o vício pra um chat, seria um pulo! Hahaha!

Mas enfim, existe muita informação por aí, e algumas vem se confirmando. Uma coisa inclusive do filme, foi informada por twitter, eu acho, e é um fato, confirmou-se plenamente. Mas quando eu voltar pro post dois, eu falo. Ou melhor, mostro.

A cada dia que passa, eu fico mais apaixonada por esse ser humano. Por vezes dá vontade de enforcá-lo, mas depois passa, hahahahahaha! É porque é um estresse muito grande enfrentar tudo isso, esse bando de informações, que podem ter muito sentido num dia, e no outro serem a mesma coisa que nada.

Só mais algumas coisas.

Por mais que seja um estresse, o que mais me encanta é perceber que, a cada dia, eu o conheço menos. Se a gente conhece 10% do que ele é, já seria um bom número. Tem horas que acho que a gente não sabe nem 1%. Por exemplo, a primeira coisa que você faz quando tem um ídolo, é aprender o seu nome completo. Beleza, o do Michael é Michael Joseph Jackson, isso está em todo lugar, toda biografia.

Juraaaaaa?

Sério? Pois é, nem o nome dele sabemos, acredite. Foi feita uma investigação sobre o nome de Michael, e por muitas vezes se encontrou Michael JOE Jackson. Em documentos oficiais, como passaporte, assinatura de contratos como o da turnê Destiny, e pior, na leitura da sentença do julgamento de 2005.


Impossível lerem o nome de uma pessoa numa situação dessas de forma abreviada ou diferente de alguma coisa. É justiça, é lei, é cadeia, gente! Sem chance, não usariam um nome diferente do original. Processos acionados por Michael há alguns meses atrás, quanto a direitos de músicas e coisas do tipo, tinham o nome de Michael JOE Jackson. Entre outras coisas. O mais legal é quando ele consegue o primeiro documento oficial como Joseph: certidão de casamento com Lisa Marie Presley. Eles foram pra Republica Dominicana se casar. Ninguém da família dela e dele estavam no lugar. Num cafofo desses não deve ser nada difícil conseguir uma certidão com um nomezinho só um pouco diferente. [Meu, um salve pra garota que desenvolveu essa idéia! Chocante! Acho que foi uma menina chamada fa, do Mj Alive].

Resumo da ópera: a certidão de óbito [que pode ser falsa também] saiu com o nome de Michael Joseph Jackson. Então, tecnicamente, logisticamente, juridicamente, etc, quem morreu foi Joseph e não Joe. Ou seja, o que morreu foi um nome. Chupa essa manga.

Se você não gosta de acreditar nesse tipo de evidência mais alegórica, mais doida, como preferir, pensa só nas circunstâncias divulgadas sobre a morte. Olha esse vídeo aqui.


Na moral... Eu vi esse vídeo segunda feira, eu acho. Eu quase caí de sono! Fiquei entediada esperando a ambulância sair da casa, de verdade! Gente, por favor... Olha só, motorista de ambulância tem uma puta noção de espaço, e tem que ser rápido. Você acha que é fácil passar por aqueles minicorredores que se formam quando o pessoal afasta os carros pra ambulância passar no meio do engarrafamento? Nééééém, então me explica qual era a dificuldade de passar por um portão ENORME DESSES! Mandaram um cara em treinamento, é isso? Outra coisa que eu achei estranho, mas aind anão comentei com ninguém, porque posso estar viajando. É impressão minha ou no finalzinho do vídeo passa a ambulância entrando? Como eles sabiam que a ambulância entrar lá? Pegar o momento dela saindo é compreensível porque houve tempo hábil de algum informante do bairro falar, mas entrando? E tipo, segundo o que foi falado, o pessoal da ambulância ficou quase uma hora dentro da casa tentando ressuscitá-lo. Cara, em quarenta minutos, era pra ter UM MUNDO de jornalistas ali na porta. Pq só tinha uns dois fotógrafos, mais o cara do Hollywood TV? Ninguém merece.

Pra fechar esse assunto, eu digo: se ele realmente morreu, não acredite nessa história de propofol. Existem formas muito mais cruéis e menos suspeitas de se matar uma pessoa. As pessoas que pensam somente que Michael Jackson era “um cara preto que ficou branco, viado, pedófilo, maluco e frágil” não tem noção do quanto ele incomoda. Não, as pessoas não tem consciência do que é Michael Jackson. Nem passa pela cabeça das pessoas que, esse perfil resumido que está no subconsciente coletivo, é ótimo pra camuflar o que ele realmente é. Enfim, ainda tenho muitas coisas pra falar hoje, e isso dá um livro.

Uma vez, eu parei pra pensar: e se ele realmente morreu, e tudo que nós estamos fazendo é fruto da nossa imaginação? E olha que coisa feia, a gente por vezes já trata como piada a questão de Michael estar morto... E se ele estiver mesmo morto, seria um grande desrespeito... Sabe que, eu acho que ele de forma nenhuma ficaria magoado com isso, sabia? Eu fico pensando que, se ele estivesse do céu ou de outro lugar vendo tudo isso, ele ia adorar. Ele ficaria feliz por saber que existem fãs que seguem aquilo que ele sempre pregou: nunca acredite na imprensa. Alías, os fãs sempre negaram tudo que a imprensa falou sobre isso. Foi só o cara morrer, que se disse amém pra tudo que ela noticiou. Eu, hein!

Mas mais do que não acreditar na imprensa, acho que Michael ficaria feliz por ter fãs que não acreditem que ele era um homem frágil, fraco, influenciável, as 24 horas do dia. Pessoas que acreditem na sua inteligência, na sua malícia e (por que não?) malandragem. Pessoas que acreditam que ele seria capaz de tudo pra poder se safar, pra poder se proteger e proteger seus filhos. Pelo menos eu ficaria feliz de que as pessoas me vissem dessa forma, e me admirassem por essa coragem. Eu os amaria da mesma forma que os que continuaram chorando a minha morte. Talvez amaria de uma forma até mais especial, pela audácia, e por não ter medo de inovar e expor o outro lado da moeda. Isso me lembra o que Michael passou: por muitas vezes foi ridicularizado, foi menosprezado. E quanto mais foi pressionado, mais fez trabalhos fantásticos. Fico pensando nas polêmicas... Tão gigantescas quando a sua carreira em si. Mas a vida de um artista é assim mesmo: é proporcional ao seu talento e ao número de polêmicas que ela cria, infelizmente isso é natural. Se não existissem as acusações e os comentários, não teríamos músicas como Black or White, They don’t care about us, Scream, Unbreakable, D. S. e até mesmo In The Closet. Putz, cara, imagina só a discografia dele sem essas músicas!! Enfim, é difícil reconhecer isso, mas as coisas tem que ser assim. Tiveram que ser assim.

O futuro a Deus pertence. Ninguém sabe o que vai acontecer. Há muita especulação sobre assunto. Muitas lacunas estão abertas, dando brechas pra que ele volte, e também pra que ele não volte. Há bons motivos pra ambas as situações ocorrerem.

Mas eu queria ele de volta. Eu tenho medo de como poderia ser isso pro grande público, mas quando as informações, especulações e intuições se esvaem, eu só tenho uma opção: confiar nele. Confiar que ele tem a melhor saída pra isso, e se ainda não tem, ele terá. Como homem de 51 anos, ele tem muita experiência de vida. E como artista reconhecido por todo o mundo, como empresário implacável, como pai de três filhos, e como milhões de outras coisas, ele tem um conhecimento de mundo que poucas pessoas tem.

E outra coisa. Michael pra mim tem uma personalidade meio que dividida em duas, no mínimo. Tem uma pessoa extremamente sensível, que sente tudo a sua volta com mais intensidade, e por isso é um artista tão incrível, porque vê a essência das coisas de forma mais nítida que os pobres mortais; e tem o cara extremamente inteligente, certo do que quer, o empresário/marqueteiro frio e calculista. Acho que depois de tudo que aconteceu em 2005, e depois de ter tido problemas também na sua estada nas Arábias, ele voltou pros EUA e pensou: “Quer saber? Cansei disso. Vou mandar o Michael sensível e bonzinho pra puta que pariu”. Hauhauhauahuahu! Caso ele tenha tomado uma decisão parecida, segura pião, que lá vem chuva de meteoro! Ninguém mais segura o homem.

E, imitando o nome no ultimo post, queria pedir desculpas. Jujubis, se não te contei antes, tenha certeza de que não foi por falta de confiança. Mas é um assunto tão rocambolesco, que é complicado falar sobre isso. A gente não sabe qual é a reação do outro, e também não dá pra contar a história pela metade. E contar TUDO, é difícil, porque tem uma hora que as coisas entram em conflito, nem eu mesma entendo. Enfim, não foi por mal.

Agora, vamos voltar pro post II!


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Continuando...

Liguei o computador, e encontrei a tia e a fada. Então, a tia me deu um dica [um exemplo de coisas interessantes que tuitam por aí]: ficar até o final dos créditos, uma das dicas estava aí. Beleza, ótimo! Vi umas fotos da pré-estreia, digna de Oscar. Tio Kenny e tio Phillips estavam com um sorrisãããão! E o melhor é o tio DiLeo, com um charutão e um sorrisão na boca. Mas esse adooooora ir na onda do Mike, hahaha! Fui dormir, porque tinha aula.

Eu disse as meninas na confis que estava muito nervosa, eu sentia que precisava chorar. Como se chorar fosse ajudar a aliviar essa pressão na minha cabeça, um nó na garganta que insistia. Mas chorar por quê? Pelo próprio ‘desespero’? É, na verdade, eu só tinha essa opção. Antes de dormir, consegui chorar. Mas só um pouco. Não o suficiente, digamos.

Três horas depois, reinicia o desespero. Enquanto eu estava me arrumando, enquanto estava no trem, enquanto esperava o ônibus da faculdade, aquele nó não saía da minha garganta, e por vezes sentia meus olhos arderem. Sem chance.

Não me pergunte direito o que aconteceu naquele dia na faculdade. Eu só sei que depois da aula, tive que conversar algumas coisas sobre a monitoria, e sobre um trabalho que a gente vai fazer. Eu disse amém pra tudo, não estava muito focada naquilo mesmo. Fui confirmar uma atividade que teria que fazer na sexta com meu professor, eu já estava prevendo que ia rolar algum imprevisto... Eu sabia que não teria ninguém pra me receber na sexta, então seria na quinta. Mas aí eu falei: pra mim só dá pra ser se for de tarde. Se eu não me engano eu falei que não ia dormir em casa. Então ele falou: me liga amanhã de manhã, e aí a gente vê. E eu morrendo de vontade de escapar disso, hauhauahuahauhau!

Só sei que eu sai correndo, peguei o primeiro ônibus pra central em direção a New Iguaçu. Tentei tirar um ronco básico no trem, mas não consegui, a tensão era grande.

Ahhh gente, esse dia vai ficar pra sempre na minha mente e no meu coração, como um dia MUITO especial. Primeiro, porque estava com uma grande amiga, que eu amo muito. E segundo, pelo grandes momentos que ocorreram desde que ela me gritou de dentro do carro, quando me viu parada lá na rua. Hahahaha!

Paramos na papelaria onde a prima dela trabalha. Lá, a Vida perguntou pra gente: ‘Vocês querem fazer o buço?’ AHUSHAUSHUAHSUAHSUHA! Gente, elas estavam se depilando no local de trabalho, raxante. Gritamos e conversamos um pouquinho, e fomos pra casa.

Quando chegamos lá, o pessoal da sacada já começou a gritar: “É HOJEEEEEEEEEEEEEEEE!”. Uma pessoa que até agora eu não identificar começou a fazer uns ‘AAAAAUUUU’ muito alto! Só ouvi depois uma voz de mulher adulta falando: “que viadagem é essa?” HUAHAUHAUHAUHAU! Desculpa, tia, é que Michael deixa todo mundo meio doido...

Nessas últimas horas antes do show/filme, ficamos lá babando os meus CDs que eu levei pra ela copiar. Nesse meio tempo, Tatá e Vic aparecem pra mandar um salve, e pasme, a mãe de Gaby me pergunta se eu conheço a bendita calça dourada. Cara, a Gaby disseminou a parada pra família toda, eu não sei como ela podeeee. Sobre a pergunta, eu só penso no que a tia sempre fala quando o assunto descamba pra esse lado:

Aiiiiii genteeeee, paaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaraaa!

E fomos pro cinema.

Desde que eu saí da faculdade, eu estava mais animada e ansiosa. Mas agora, eu estava realmente nervosa. Eu lembro que a gente ia sair 19h40, acho que meia hora antes eu estava já de pé, andando de um lado pro outro.

Todo mundo estava lá na hora marcada, e fomos levadas pro shopping. Vic estava com sua luvinha brilhosa fodástica e um óculos escuros preto à la era Bad [showwww!]. Eu estava com minha camiseta, e com o bom e velho esparadrapo nos dedos, hahaha!

Tiramos fotos, e revelamos algumas lá. E depois fomos pra fila, que estava imensa já. Enquanto estávamos lá, uns amigos das meninas passaram, tinham assistido a sessão anterior. Disseram que tinha um sósia lá. Só que eu tava tão doida, que eu pensei imediatamente no sósia que está no filme, possivelmente E’Casanova. Mas não, eles estavam falando de cara que foi assistir vestido de Michael. Oh God!

Gente, Tatá disse assim: se esse cara passar por aqui, eu dou uma de Fã do Pânico. A gente duvidou. Não era pra termos duvidado.

Quando o cara passou do nosso lado, ela começou a gritar: NOOOOOOOOSSSAAAAAAAA! CARACAAAAAAA! CARAAAAACAAAAAAA! Tira uma foto comigoooooo!

HUAHAUHSAUHSUAHSUHAUSHAUSHAU! Eu nunca ri tanto na minha vidaaaaaaaaaa! Gaby e eu ficamos rachando o bico, enquanto a Tatá e a Vic tirando fotos com o carinha tosco. O melhor foi que a Vic queria fazer o sinal da vitória junto com ele, e o animal ficava abaixando a mão dela, é mole? E quando ela chegou pra tirar a foto, o ser humano perguntou: “Vocês são amigas?”. Beleza, estamos até agora sem entender porque ele perguntou isso, hauahuahauhauhauha!

Nisso, um segurança veio nos dar uma chamada, porque tínhamos começado uma avalanche de gritos. É fato que tava todo mundo achando graça do cara, mas ninguém tinha coragem de abordar e dar uma zoada. Depois que a Tatá gritou, veio uma porrada de gente pedindo pra tirar fotos também.

A gente estava na fila do cinema e o segurança faz a pergunta mais inteligente que se pode fazer nesse momento: ‘Vocês vão ver o filme?’. “Não, estamos aqui por esporte!”, poderíamos ter respondido. Putz! Mas enfim, foi uma ameaça: se vocês não calarem a boca, vocês não vão assistir o filme. Olha a merda, imagina ser expulsa ANTES de ver o filme? Aí eu me jogava do asfalto! Hauhauahuahuahuahua!

Gente, que tensão. A gente fez uma baderninha básica antes de apagarem as luzes, só pra não perder o costume, mas nada que levasse a expulsão.

As luzes se apagam. O cinema está medianamente cheio, então a história começa. Por mim, nem tinha trailer, hahahaha! Aquilo só aumentava a tensão.

Virei pra Gaby e disse: “É hoje que a gente entende essa porra todaaaaaaa!” Sim, eu estava empolgada, e muito otimista.

[Detalhe: eu sou uma pessoa má, gente... Quando passou o trailler do filme do Lula, eu dei mó risadão quando mostra ele perdendo o dedo. Huahuahauhauhaha! Prontufalei! Assumo que fui do mal.]

Só sei que no trailler do filme do Jim Carrey, eu já tava chorando. Lembra que eu queria chorar e não conseguia? Então, o estímulo estava aí, na tensão pura de estar a poucos segundos de testemunhar um fato histórico.

O filme começa com um texto, explicando algumas coisas sobre a turnê. Mas não me pergunte o que estava escrito. Primeiro, porque rolou uma discussãozinha no cinema, algumas pessoas começaram a se xingar, ahahaha, então já não tava um clima legal pra prestar atenção. E segundo, eu não parava de chorar. Eu juro que tentei prestar atenção, porque sabia que as respostas que a gente procurava podiam estar nos pequenos detalhes, mas eu não consegui registrar nada. Realmente, lendo os comentários de pessoas que viram também, nesse momento não se fala de morte. Não se mostra nenhuma imagem referente à morte. O máximo que mostra é uma imagem do Darth Vaider da Conferência de Londres. Que eu já garrei um óóóódio desse cara aí, que você não tem noção, kkkkkkkkkk.

Esqueci de falar uma coisa. Esqueci de dizer o principal motivo da minha tensão. Existe um sósia nesse filme, que faz algumas cenas como Michael. Meu medo maior era assistir o filme e não ver Michael, ou não conseguir identificá-lo. Ou só vê-lo nas partes de montagem do filme (quer dizer, show), dos bastidores, e não vê-lo no palco.

Acho que os dois últimos posts ficaram bem assim sem sentido pra quem não está nesse meio. Mas foi proposital, tratava justamente disso, de identificar onde era Michael, e onde era Casanova.

Aliás, quem é Casanova?

E’Casanova é um cover de Michael muito conhecido, que fazia shows por aí. Parece que Michael conhecia ele. Não era Best, mas conhecia. Então, parece que esse cara estava sumido desde 2007. Após alguns dias da morte de Michael, postou um texto pequeno e inespecífico sobre a morte de Mike, depois de muito tempo com o blog desatualizado. E surgiu uma foto dele onde seria o funeral, que parece montagem. Na verdade, nem parece ser o Staples Center propriamente dito. No mínimo, seria o estádio em anexo ao Staples, que também receberia fãs que veriam toda a transmissão por telão. Enfim... Casanova sumido, Michael precisando sumir... Uma boa mistura, né não?

Existem mais algumas coisas que eu poderia comentar sobre o assunto, mas acho que já fica de bom tamanho saber que existe um sósia, e que pode ser o E’Cas.

No começo do filme, eles misturam MUITO as imagens dos dois. Muito mesmo! Tem uma certa hora que eles colocam a imagem dividida no meio. O cara de calça colada cor de cenoura na esquerda e Michael na direita. Eu virei pra Gaby e disse: “Cara, nem precisa olhar pra lá, vc sabe muito bem que é Michael!”. Gente, era muito evidente. Era absurdamente evidente.

Em Wanna Be Starting Something, eles misturam bem os dois. E Michael canta mais que o sósia, também de forma visível. Depois veio Jam, mas eu realmente não lembro de nada nessa música, nada mesmo. A minha mente já está apagando muita coisa.

Aí veio a porrada, a pancada, aquela coisa que marcou meu coração pra sempre. They don’t care about us.

O efeito da multiplicação dos soldados foi incrível e tals, mas cara, ver o MJ MESMO cantando aquela música, foi pra mim algo que... sei lá! Eu senti uma coisa muito forte, eu não sei explicar. A mesma coisa que eu senti no tributo, só que multiplicado por um milhão. Na hora que ele canta “Some things in life they just don't wanna see//But if Martin Luther was livin'//He wouldn't let this be, no, no”, maluuuco, eu chorei de soluçar... Por pura emoção mesmo, acho que da mesma forma se eu tivesse num show dele, vendo-o cantar a metros de mim.

Acho que nessa hora eu massacrei a mão da Gaby, tadinha. Além de falarmos muito durante o filme inteiro, essa comunicação não-verbal também aconteceu muito. E foi um grande apoio.

Aí, eu parei de chorar, porque veio o que? O que? O que?

HUMAN NATURE! HUAHSUHAUSHUAHSUAHSUH!

Cara, o que é o Casanova fazendo aquilo? Gente, já era um troço horrendo na telinha do Youtube, imagina na tela de cinema. No primeiro segundo que apareceu aquele cara, com aquela roupa já conhecida, com aquela iluminação baixa [propositalmente com um efeito de nuvem fina no ar?]... eu comecei a rir. Ele nem tinha aberto a boca, e eu já estava com dor na barriga de rir. E quando rolou aquela tentativa de voar com uma asa só eu ri muito! Mas o que me preocupou é que o cinema todo também riu. Eu achei hilário, mas ao mesmo tempo fiquei me perguntando: com qual objetivo MJ deixaria uma coisa dessas acontecer, ou teria esse tipo de idéia? Colocar uma pessoa que, na maioria dos momentos deixa nítido que dança menos, canta menos que ele, e ter uma cena dessas ridículas como se fosse ele fazendo. A dança do pingüim rola duas vezes, e a segunda é mais escrota ainda, acho que pelo ângulo da câmera.

Enfim, eu não entendo quais são os objetivos disso tudo. Se isso desde o começo era pra ser um filme, e não um show, por que ele não gravou tudo? Por que precisou deixar esses ‘furinhos’ do E’cas [ou alguma outra pessoa que não sabemos quem é]?

Mas enfim, no final, entra Michael cantando *____*. E o mais engraçado é que o E’cas na hora que fala ‘tell ‘en that it’s human nature’, ele aponta pra frente de uma forma muito aviadada [a andadinha dele mexendo os ombros tbm é de morrer... de rir]. Quando Michael canta, ele tbm aponta, mas de uma forma bem diferente. Ahhh filho da mãe! Jajajaja. Está mais que claro que ele quer muito nos confundir.

E, repito, se esse é Michael atuando, caaaaaaaaara, Oscar de Melhor Ator agora pra esse ser humano! Por falar nisso, disseram pra mim que o filme pode concorrer ao Oscar. Mas em que categoria, como assim? Aí, a tia falou: só se for na categoria de “maior número de coadjuvantes”, hauhauahau, rachei!

Por que ela falou isso? Porque tipo, num filme dedicado a Michael, houve um pouco a mais de tempo do que o esperado para o pessoal do show. Os bailarinos tem seus vídeos pré-audição exibidos. Depois, mostram o ensaio da mulher lá ensinando eles a ‘grab their crotches’ de forma correta. Traduzindo, pegar no pau mesmo. Cara, uma das partes mais engraçadas do filme, hauhauahhauahuahauh! Ela acha que essa seria uma forma de agradecimento às pessoas que na verdade são cúmplices de toda essa situação. E faz sentido.

Smooth criminal. Cara, só de me lembrar, me dá vontade de correr pro cinema só pra ver isso de novo. VEIOOOOO, ANIMAL! Genteeeeee, um escândalo aquele vídeo de Smooth, que seria um dos vídeos 3D. Cara, Michael tava lindooooooo, elegantérrimoooooooooo, tomado no Jiraya quebrando vidro e descendo corrimão de escada, cara, hauahuahauhaua! Eu fiquei embasbacada. Perfeito.

E o nome do club onde ‘ocorrem’ as cenas de Smooth Criminal? “Break o’ Dawn Club”, morrrriiiiiiiiiiiiiiiiiii, veio! Parece até o que o MJ sabia que a gente tava falando exatamente dessa música horas antes, hahaha!

Só que tem uma coisa: ficamos confusas quanto a forma como essas imagens seriam inseridas no show. Porque enquanto eles dançavam, cortava pra algumas imagens. E a Gaby pensou que tipo, isso não seria possível num show, senão distrairia a atenção do público. Mais uma prova de que isso pra ser um filme desde o princípio? Talvez.

Detalhe: a montagem é feita em cima da cena de um filme. Depois eu descobri que é de um filme chamado Gilda, que é um clássico do cinema [eu nunca tinha ouvido falar, eu sou uma anta em assuntos da sétima arte]. Interessante é que na história do filme tem um personagem que tem que se fingir de morto pra poder fugir dos nazistas. E o cara que faz esse personagem, faz aniversário no mesmo dia que Mike. Chupa essa manga! Se vc não conhece muito Michael, uma informação adicional, esse cara é totalmente doente por cinema. Era esse o motivo de não fazer clipes e sim curtas-metragem quase. Como a Mari me disse, ele saberia escolher o filme certo numa ocasião dessas. E por que escolher Gilda? A história foi só coincidência?

As meninas sentiram falta do The Lean. Mas o The Lean eu relevo, porque mesmo o sapato com um mecanismo que auxilia no movimento, lutar contra a gravidade exige uma força do caralho! E naquela hora que eles andam de lado pra frente, e voltam com um moonwalk, a câmera estava em um ângulo absurdo, como se não quisesse mostrar os carinhas andando pra trás. Nisso eu revoltei. Mas, enfim, pode ter um propósito, quem sabe.

O melhor de The Way You Make Me Feel, não é só a apresentação em si. É ele tentando trabalhando a música com o tecladista. Michael deu uns três foras no carinha, hauhauhauahuahuaha! Teve uma hora que o cinema todo fez um ‘Aiiiiiiii, tomaaa’, hauhauahuahauauahuah. Uma das melhores partes do filme. Mostra o quanto cada pequena coisa do show tinha o dedo dele, e estava TUDO sob controle dele. Que me desculpem os RIPs que fazem parte do ‘This is not it’, mas agora eu acredito menos na teoria do Michael debilitado, sem forças pra comer e tudo mais. É aquilo que eu brinquei no último post: o peso do Mike ao morrer tomou um sentido de dizer se ele estava bem ou não, de acordo com um grupo de pessoas que vão defender esta ou aquela idéia. E vou te falar a verdade: Michael não parecia tão magro assim. Magro mesmo era o sósia, o senhor cenoura. Parece que usava aquela calça laranja colada de propósito, onde se vc tira uma foto de qq parte da perna dele, você pensa que é a canela.

Acho que quem é fã e, mesmo com dificuldades, sabe reconhecer os altos e baixos do Mike [por mais que eu ache o termo ‘baixos’ pra Mike questionável, se visto de forma filosófica], olhando as fotos, você consegue identificar épocas maravilhosas e esplêndidas, ótimas, boas, tensas, ruins, péssimas, e épocas ‘Jesus, salva ele!’. E vou te dizer, essa era This is it não me lembrou de forma alguma épocas que eu considere péssimas, ou piores que péssimas. Mike não lembra em nada aquele Mike, sim, chapado, desorientado da era Invincible. É a época que mais incomoda, mais que 2005. Mike lembra mais aquele Mike que foi aprontar no supermercado de um amigo, e que fica dançando Hip Hop no carro, que eu vi esses dias no Private Movies. Eu juro! Não me parecia tão magro como as pessoas diziam. Claro, não é Michael à la Gold Paints, mas não é essa figura-zumbi que certos grupos tentam nos vender. Aliás, a Tatá perguntou assim pra gaby: “Esse cara tem 50 anos mesmo?”. Que ieeesso, quais são as suas intenções? Espera na fila, néém! Ahauhauhauahuah!

The Way começa com o Casa cantando, e depois entra Mike. Ele fez a coreografia de The Way melhor que em 2001, no show de 30 anos. Chora, neném!

Começa o medley Jackson 5/The Jacksons. Em I Want You back, se eu não me engano, Michael não canta. Ele tenta, mas para. Acho que o retorno dele está muito alto, e eles fica extremamente incomodado. Aí, ele fala com o Kenny. Só que ao invés de falar rapidamente um ‘pô, abaixa o volume do meu fone, ta alto pra cacete’, Michael fala que algo o incomoda, que é como se estivesse agredindo o ouvido dele, algo do tipo. O problema não é o Mike falando, mas o sim o tio Kenny falando. Ele parece meio babá/serviçal do Mike, trata ele de uma forma estranha, cheia de dedos. Aquilo me incomodou.

Sobre I Just Can’t Stop Loving You eu não vou comentar. Não sei, eu prefiro não arriscar. Mas teve uma hora que eu fiquei tão desorientada, que eu olhava pra imagem e não conseguia absorver nada. Quando eu ver de novo, eu vou tentar entender o que foi aquela pegação toda na cantora. Pegação que não parecia ser do jeito do Mike, sabe? Ahhh não sei. Esquece.

Thriller tinha o vídeo 3D, e os fantasminhas leve como plumas, que ficaram nos corredores do estádio. Muito show de bola! Só teve uma coisa... Não sei se foi tipo um erro de continuação, ou algo que estavam mosntrando um ensaio anterior e cortaram pra um mais atual. Mas é que no meio da música o Michael, que já estava no palco cantando e tals, ele entra de novo, só que embaixo de uma aranha que entra no palco. Fueda. E adorei a base de Threatened no final. Adoroooooooooo essa música, para tudo!

Beat it e Black Or White foram bem legais, por mais que eu não esteja lembrando de muita coisa agora. Do meio pro final, as imagens misturam menos o Michael e o cara muito suspeito, as imagens ficam mais contínuas.

E vem Earth Song. Olha... Fantástico, emocionante, incrível. O video 3D era de uma menina andando pela floresta e tal, e tem uma hora que aparece uma baleia da espécie da Chamu, de Free Willi, lindo! E depois acontece aquele mesmo efeito do clipe: ela acorda e está tudo devastado. Num certo momento, o trator vem em direção a ela, é um momento tenso. Mas aí não dá pra saber o que acontece direito, não sei se o triste fim fica subentendido. Mas o trator realmente entraria no palco também, como se saindo da tela. E aí Michael só dá a marcação do que deveria ser mudado a partir daí. Uma das músicas sem um fim definido pra nós, expectadores. E só pra constar: Michael canta lindamente nessa música. Meldels. O que eu me emocionei em TDCAU, Gaby se emocionou em Earth Song. Gente... é uma coisa indescritível.

Aí vem mais duas coisas que eu não entendo e não entendi até agora. Acho que na tensão de identifica quem era ou não Mike, na parte final do filme eu já não sabia mais de nada. Em Billie Jean e Man In The Mirror, é uma mesma pessoas que canta. No mesmo dia, com a mesma roupa. Eu digo com toda sinceridade: eu não sei quem era.

Uma coisa que minha amiga falou, que é bem interessante, é que filmavam muito ele da cintura pra cima. Em Billie Jean então foi muito. Como assim? Pode dizer, não faz o menor sentido.

Randy Phillips disse que quando Mike fizesse o moonwalk, nossas cabeças iriam estourar. Bom, das duas uma: ou o pessoal da Sony assistiu uma cópia diferente do filme, ou eu dormi na hora errada e não senti. Eu não vi moonwalk. Na hora do moonwalk, ele faz aquele passo de andar parado, com o mesmo ângulo fdp do moonwalk de smooth criminal.

E Man In The Mirror… cara, eu amo essa música, ela é muito especial pra mim. Mas eu não sei, senti aquilo tudo de forma muito estranha.

E literalmente, o filme ficou sem um final. Tudo bem que o ‘show’ não teve um final, mas algum tipo de final para o filme poderia ter sido bolado. Teria sido de propósito?

Talvez sim. Li ontem de madrugada que a porta voz da Sony disse que haverá um novo filme chamado ‘This is ALSO it’. Ai gente, paaaaaaaaaaaara, né?

Começam a subir os créditos. Eu olho pra ara da Gaby como dizendo: hã? Cabô?

Todo mundo estava apressado pra ir. Já eram onze horas da noite, e o pessoal, além de ser quase tudo de menor [mesmo a gente estando com a Vida que é adulta e tals, vcs abem como são os pais, né?] e elas não saberem se ia ter ônibus. E falei, gaby, mais cinco minutos e esse negócio acaba. Mas não teve jeito, saímos antes deles acabarem. Só Deus sabe como nós nos arrependemos. O desfecho da noite poderia ter sido muito, mas muito diferente.

O shopping estava todo vazio, só esperando a gente sair. Zoamos um pouco no ônibus, comentamos algumas coisas. Quando a Vida desceu do ônibus, gritamos um ‘Deus te abençoeeeee!’ pra ela. Michael fala isso demais, todas as conversas com o pessoal da produção geralmente termina com essa expressão, que é quase um caco dele!

Chegamos em casa, e tivemos que enfrentar pela primeira vez a pergunta fatídica: ‘e aí, gostaram do filme?’, a mãe da Gaby perguntou. Acho que ficamos num silêncio meio suspense. Na verdade, não tínhamos resposta.

O filme foi muito bom, muito mesmo, mas acontece que ela e eu sentimos a mesma coisa: depois de Earth Song, o filme meio que minguou. Sentimos isso, não sei porquê. Aí, transmitimos essa desanimação ao falar do filme.

Ficamos conversando sobre o filme. E sobre a incerteza cruel de saber se ele volta ou não volta. Enquanto a gente jantava [quer dizer, eu jantava, pq a Gaby não conseguiu tocar na comida direito], ela me falou uma coisa que ta registradíssima na minha mente. Ela disse que essa coisa de Elvis não Morreu virou meio que uma chacota, uma zoação para as outras gerações. E ela não queria fazer parte da geração ‘Michael não morreu’, e que isso virasse um motivo de chacota. Porque nós sabemos que ele está vivo, mas e o resto do mundo? Não podemos falar isso sem que as pessoas nos olhem de uma forma estranha. Eu já testei, é isso que acontece.

Acho que tudo que a gente comentou, está de uma alguma forma citado no texto.

Por um motivo que eu não lembro mais, fomos assistir a apresentação do VMA de 1995. Nem ela nem eu ainda tínhamos visto a apresentação inteira. Meu Deus do céu, o que é aquilo? Gente, para tudo! Até meu coração para com ele falando aquela partezinha de ‘Dont’ Stop ‘Til You Get Enough’ com a voz atual. Morriiiiii ever! Aquilo ali me deu certa melancolia, porque eu fico pensando porque raios uma pessoa tão inventiva, tão maravilhosa, criativa, inteligente, foi tão menosprezado pelas pessoas a partir de um certo momento. É claro, eu sei que é algo inerente à carreira de artista, é algo inerente ao ser humano. Mas não tem jeito, a revolta não diminui, mesmo tendo todas as justificativas possíveis pra explicar isso.

Ahhh sabe, aquela história de arquivar o assunto Michael e Lisa Marie? ESQUECE! Gente, paaaara, não consigo! Gaby desfez isso tudo e digamos... Em análise de relacionamentos falsos, eu tenho certa experiência, e eu confio no que eu sinto e vejo nesse caso. Um dia eu escrevo um livro sobre isso, sabia? Eu só preciso virar Best da Lisa, hauahuahauahuah! Facião. Além disso... Dá pra escrever um capítulo inteiro de dossiê só sobre essa apresentação do VMA, ahuahuahauhauahuaha. Mas não, eu não vou me aventurar, ahahahaha!

Vimos umas fotos do Mike com os filhos, em apresentações, em momentos tensos, etc, alguns vídeos dele. Só sei que melhoramos. Demos por encerrado o dia 28 de outubro às três horas da manhã. Detalhe: Gaby estava sem internet, não conseguimos conversar com a tia, nem com ninguém. Mas sabe que foi bom? Não estávamos em condições de entender a avalanche de coisas que estavam efervescendo naquele momento.

Quando foi oito horas, eu acordei. Lembra que eu precisava resolver meu destino com meu professor? Então, liguei pra ele e consegui me liberar do compromisso, hahahaha! Pelo menos agora não tinha pressa pra sair.

Depois que a gaby acordou, ficamos conversando sobre o dia anterior... Chega a tatá, falando que conversou com a tia mas não entendeu nada. A gente bem sabe que quando ela tem muita coisa pra falar, a gente fica meio perdida e não entende nada, hahahha! Acho que dessa vez, ela só falo da dedicatória para os filhos. Tipo, a idéia era: como um morto dedica algo que foi feito depois que ele morreu aos seus filhos? Mas acontece que, depois de ver aqui a dedicatória, que é igual a do disco, ela está escrita de forma impessoal, como se qq pessoa envolvida no projeto, tipo o tio Branca [advogado e um dos administradores do espólio de Michael] ou tio McClain [empresário e tbm um dos administradores do espólio] tivesse posto aquilo lá. Até aí, nada de muito chocante. Mas tinha rolado algo nos créditos, a gente já sabia.

Sabe a mesma coisa que aconteceu no dia 25 e 26 de junho? O primeiro foi o dia do choque, e o segundo foi o dia do choro. Dia 29 de outubro foi o dia do choro, não sei porque. Mais uma vez, emoção pela carreira, pela trajetória, pelo que ele representa. Fui ver o dia que ele recebe aquela homenagem do VMA de 1993, se não me engano. Não há coisa mais linda e mais fofa do que a relação entre Janet e Michael. Na hora que ela já deu o prêmio a ele, ela fala mais alguma coisa fora do script, e ele solta um ‘owwnnn’ e abraça ela, geeeeeeeeeeeeente, ômodeuzu! Michael é a fofura da minha existência, cara!

Uma das coisas que o pessoal anda insistindo muito por aí é a tal parte de Earth Song que só tem a voz dele, falando do planeta e tal, e ele fala que em 4 anos, podemos não ter mais como voltar atrás. Tipo, seria o fim do mundo. Tem gente achando que tem pista aí. Eu particularmente não vejo nada. Eu só achei estranho esse texto, meio narrado, falando de forma tão certinha sobre a devastação do mundo [aliás, eu não entendi porque na legenda não escreveram Amazônia, na parte que ele fala que a cada minuto, é derrubada uma área de floresta equivalente a um campo de futebol ‘in the Amazon’]. Aquilo ali não foi de ensaio, porque não teria sentido ele desenrolar aquele discurso frente a uma câmera de ensaio do show. Mas enfim, posso estar vendo um unicórnio, porque eu tenho a impressão de já ter ouvido aquele texto. Talvez só extraíram de algum lugar e colocaram no filme.

Enquanto Gaby me trazia pra casa, a gente tava falando sobre this is it, a música e tals. Eu não sei, tem algo de errado nela, eu declaro publicamente que tenho uma certa pinimba com ela, hahahaha! E falamos do cd de inéditas no qual ele estava trabalhando há três anos. E eu disse que esse cd ia vir abalando as estruturas, muito show de bola. Ela duvidou, dizendo que o que faz a diferença nos trabalhos do Mike é a mixagem final, e se isso estivesse na responsabilidade de outra pessoa, esse trabalho poderia estar em risco. Aí ela matou a pau: ‘Então cê ta ligada que, se o cd vier foda, mais uma prova que ele está vivo, então ele terminou o cd’. Olha... é isso aí! Ahahahahaha.

E parece que o Akon soltou uma música nova dele com o Mike. Mas peraí, me lembrei de uma coisa agora. Lembram o desespero do pessoal quando disseram que a La toya tinha pego o laptop do Mike, único lugar onde estavam as músicas inéditas? Então, isso não é verdade, outras pessoas tem essas músicas... Senão, como o Akon divulgaria isso? Preciso muito ouvir isso...

No resto da quinta, não fiz mais nada a não ser ver, ouvir e escrever sobre Mike. Chorei vendo o DVD de Bucareste, chupa essa manga, hahahaha! Eu disse que era o dia do choro... E vi Human Nature duas vezes seguidas, eu precisava me recuperar daquela tragédia humana em This Is It, que devia ganhar o troféu de Lacraia do Ano.

Tirei um cochilo das 22h até meia noite. Aí fui pra internet, agooora sim, pra saber o que se andava dizendo por aí. Cara, além de ficar sabendo da história da Gilda, que eu já contei, eu vi também o que nós perdemos nos créditos.

Depois que rolam as letrinhas, aparece Michael descrevendo como seria uma parte lá do show. E ele diz isso aqui:

"Let me breathe in my own time and then get back again"
"Deixem-me respirar no meu próprio tempo e depois voltar de novo"

Veja o vídeo, é bem no começo:


Sejamos racionais?

Isso que ele falou se encaixa muito bem no contexto de uma música, de um ensaio de uma música. Tipo, espera dar o tempo pra depois eu entrar de novo. Agora me explica:? Por que botar isso no final do final? O que é isso? Foi de propósito, pra só as pessoas que sabem do babado terem certeza de que ele, sim está vivo? Não tem o menor sentido colocarem essa parte no fim dos créditos, isso sim é sem nexo. Mas a colocação da frase me pareceu perfeita. Se duvidar, Michael até escreveu e ensaiou esse texto antes, eu não duvido nadaaaaaaaa!

Gente, depois disso, pra que dormir? Quando foi cinco horas, me despedi da fada, tomei banho e café e fui pra faculdade, KKKKKKKKKKK! O melhor é que eu tinha apresentação de trabalho, eu nem lembrava mais o que eu tinha que falar.

O melhor é que, antes da apresentação, ainda tive a audácia de dar um pulo no shopping pra procurar o Cd de TII. Quantos micos eu pago por Mike... Depois de ter dançado a Dança do Pingüim pra Taíssa no Castelo, em pleno centro da cidade [eu precisava ilustrar, gente! Aahahahahaha], eu entrei varada na Saraiva, só que a parada aind anão tava aberta, ahahahahahahaha! O segurança virou pra mim e falou: ôô, ainda não abriu não! Porra, ninguém mandou eles colocarem um banner no filme bem na entrada, eu fiu só seguindo a parada, fui no desespero.

Voltei pra faculdade vendo o encarte, o que só me confirma a existência do sósia: não tem NENHUMA foto do senhor cenoura, nenhuma. Nem de perfil, nem de cintura pra cima, nem das canelas. Necas. Nem do carinha de Human Nature. Todas são de Mike. Aliás, as fotos estão esplêndidas, maravilhosas.

Dei uma olhada nos créditos, e percebi que eu fui uma grande anta. Eu juro que eu comprei o cd, pensando que era o áudio do filme, eu juro! Mas eu acho que eu esqueci de usar uma ferramente básica pra interpretar as coisas: a leitura. Na capa, vem assim: The Music That Inspires The Movie. Ou seja, a música que inspirou o filme. É uma coletânea, com as músicas do filme na mesma ordem que elas aparecem. Mas cara, valeu ter gasto cinqüenta pratas: pela orchestra version de This Is It; pelo encarte, maravilhoso, pq tipo, o encarte todo vem em forma de mini livro; e pelas demos. Eu tinha dito que achava uma sacanagem eles venderem um segundo cd com quatro músicas apenas, só pra fazer ficar mais caro. Mas quando você ouve a demo de She’s Out Of My Life, você esquece isso, ahahaahahahah!

Três coisinhas interessantes do disco:

- Na contracapa, além daquela dedicatória aos filhos, tem escrito assim:

Always great to sing with my brother.

Como assim? Quem escreveu isso? Qual o sentido disso? Como disse a tia: ‘o que é isso? Erasmo e Roberto?’ hahahahaah!

Eu já pensei e repensei, mas não tem sentido nenhum. Faria um pouco mais de sentido se fosse ‘brotherssssss’, já que, em This Is It, são os irmãos que fazem o background. Mas aí ficaria muito nacara que era uma dedicatória de Michael. Enfim, não tem explicação.

- Na contracapa também:

Álbum produced by Michael Jackson & John McClain.

Ah não, paaaaara. Vamos voltar uns conceitos... hahahahahah!

Olha só, esse é um cd referente a filme que começou a ser feito depois que Michael Jackson morreu. Ou seja, ele já tinha morrido quando esse disco foi feito e pensado. Então, como ele produziu essa parada? Cara, eu sou uma pessoa paciente, que gosta de explicações plausíveis. Diz pra mim, por favor que esse disco já ia sair com o show, diz?

Ih não, não ia sair! Olha só, no documentário Michael Jackson’s Human Nature, o tio Kenny deixou claro que, em todo o tempo de produção do show, Michael nunca tocou no assunto vender discos. Não estava interessado nisso. E outra coisa, esse disco possui a set list do filme, que é menor que a do show. Chupa essa mangaaaaaaaaaaaaa!

- Nos mosaicos feitos com os desenhos das sombras dele, só tem imagens do show. Excetoooo, uma que aparece nos mosaicos da capa e da contracapa, em que ele está com a roupa de Billie Jean, com o chapéu na frente do rosto, com a mão segurando o chapéu. E quando ele cantou Billie Jean no filme, ele estava com uma roupa azul, não estava com o figurino padrão. Foi mostrado que o chapéu de Billie Jean para This Is It ia vir todo brilhoso. E esse está normal, como os de sempre. Vai entender...

Depois de um filme histórico, uma noite sem dormir, depois de ouvir This Is It, dormi. Fazia tempos que não acordava às 9h30. Eu merecia esse descanço.

É fato que This Is It me deixou meio chocada, mas não sei se me deixou chocada mais que isso.

Abstrai a música. Minuto 3:26.

Eu preciso de testemunhas, cara. Como assim?

Se a tia Inês fosse fã de Michael, ela diria: que iiiieeeeeeeeeeeeesssoooooooo????