sábado, 28 de março de 2009

Meu primeiro bolo

Essa eu tenho que contar. Tem que ficar registrado, cara: fiz meu primeiro bolo, mas antes tenho que explicar o contexto.
Estou fazendo um trabalho sobre condimentos, e além de levar o condimento in natura, temos que levar um prato que contenha o dito cujo. Meu condimento é o cardamomo.
Antes que vc aí que está me lendo faça cara de 'Hã?' ou jogue essa palavrinha no Google, eu explico: o cardamomo é uma especiaria indiana que é muito usada em doces, mas também pode ser usada em outras coisas, até em embutidos. Inclusive, ela compõe o curry, aquele tempero indiano picante, que vai muito bem numa carne, huuuuuuuuuuuuum!
Então... Depois do trabalho todo pronto, fui a busca do tal cardamomo. Fui a Casa Pedro, uma loja de alimentos, especiarias e afins aqui do Rio, e encontrei o bichinho. Esqueci de dizer, é uma das especiarias mais caras do mundo, só fica atrás do açafrão e da baunilha. O cardamomo em pó era R$116,00 o quilo e o fruto com as sementes, R$112,00.
Sessão "A idiota que não sabe fazer contas"
Entra a pessoa na loja e vê o preço. Pão dura como é, quase cai pra trás. Acontece que a 'indivídua' realmente tem problemas pra fazer contar de cabeça, pois quando o vendedor disse: só vendo de 50 g pra cima, ela pensou: OMG, vai dar mais de cinquenta reais, eu não tenho isso tudo!
Ou seja, a pessoa pensa que 50 g é metade de 1 quilo!
Quando chego na balança, pra ver o preço: R$ 4,87. Ahnnnnn, idiota! Comprei a semente e o pó por uns nove reais.

Enfim, mas o fato é que tem cardamomo aqui em casa pra fazer um milhão de receitas. De vez em quando, uso as sementes do cardamomo que nem bala. Na verdade, os indianos mastigam algumas sementes de cardamomo após a refeição para ajudar na digestão... E como ele tem um gostinho de eucalipto, é como se você tivesse comendo uma Halls natural.

E lá fui eu testar a receita de bolo invertido de pera com cardamomo.


Lógico que o meu não ficou assim, até porque a parte da calda foi a mais crítica... A calda queimou um pouco, eu acho, e ela não escorria pela forma, ou seja, a pera não tinha onde grudar. Quando eu tive aquela visão das peras melecadas naquele caramelo todo desengonçado, eu pensei: já era. Mas já tava ali, já tinha sujado a cozinha toda, tinha separado material, agora não tinha jeito.
Mas em compensação, a massa ficou tão massa, que eu fiz uma coisa que já tinha perdido o hábito hpa muito tempo: comer massa crua.
o/
Estava mara!
Deve ter sido sorte de principiante, mas o bolo não estava fofo. Estava FOFÉRRIMO, incrível! E o cardamomo deu um cheiro, um sabor... Muito bom. Eu acho que nem precisava da cauda nem da pera, só a massa com o cardamomo já tava bom.
Eu devia ter fotografado a cara que a minha mãe fez quando provou o bolo. Tipo: "como ela conseguiu?". Poxa, a minha mãe faz tanto bolo, mas nenhum sai tão cute como esse meu, modéstia a parte. E o triste é que a massa é a mesma, o modo de preparo é o mesmo, e com ela não rola. Perseguição?
Ahhhhhhhhhhhhh, mas fora isso, hoje o dia valeu! Fui a heroína da cozinha, ajajaja!
Também, já não aguentava mais estudar pra prova.
Ai... que tristeza, voltei ao mundo real....

domingo, 22 de março de 2009

CaCo está um caco

Bom, acho que essa é uma das poucas vezes que eu abro um post sem uma idéia definida. Vou só escrever. Fazer uma coisa que raramente faço: dizer como eu estou, o que ando fazendo, como vem sendo a minha vida.
Faz somente três semanas que voltei a faculdade e já estou me sentindo esgotada! O ritmo está muito acelerado, ter duas matérias de 120 horas sugam seu sangue, seus neurônios, e num primeiro momento, até parece que você está mais burra. Mas enfim, espero que esteja aprendendo alguma coisa mesmo, depois dessa fase inicial de pseudo-demência.
Estar numa unversidade pública é uma experiência diferente, com certeza. Estou sentindo na pele realmente o que é 'viver para estudar'. Mas eu acho que o grande problema é ter que acordar cedo demais. Essa coisa de acordar antes do sol nascer me dá uma revolta muito grande! Jaja, mas quem mandou a suburbana estudar lá na outra ponta do Rio? Enfim, mas a vista é boa, vale a pena...
Fora isso, o desgaste não me deixa estressada. Eu acho que só assim a gente aprende, na marra! Jajaja! É como se rolasse um estresse, uma tensão saudável. Tudo bem, não posso negar que cansa um pouco vc entregar um trabalho numal aula e sair dela devendo mais dois. Pra daqui a dois dias. Mas não tem como, temos que aprender tudo em quatro anos (para os certinhos, claro, o que não existe na minha faculdade, jajajaja), então tem que ser assim, rápido e rasteiro. temos que aproveitar o máximo do tempo para absorver o máximo de conhecimento e um pouco de "prática", por meio dos relatos da prática profissional dos nossos professores. Enfim, temos que estar prontos para poder suportar as pancadas do mundo real. Pelo menos o conehcimento temos que ter como base; já o jogo de cintura e a forma como lidar com as dificuldades, isso só se aprende com o dia-a-dia.
A vidinha tá bem monótona, faculdade-casa, casa-faculdade, mas muito tranquila. Chego em casa, tomo banho, janto, e adivinha? Estudar! Olha que coisa boa! jajajaja! Pelo menos agora está pegando MTV aqui em casa, então quando chega a hora dos programas de humor, eu dou uma parada. Esse é, por enquanto, o meu entretenimento.
Se eu chego cedo, vejo o João Gordo enquanto como, hehe! Muito show de bola ele chamando os rapazes que gostam de Mc Fly de mariquinhas e falando que a Malu Magalhães toca violinha tipo pirulito!
Descarga eu nem comento! O Mion é dez! E também vejo o quinta categoria, lógico! Não vou passar mais aperto pegando videos dos Barbixas no youtube pra carregar, toda quinta eu tenho uma boa dose de humor de improviso!
E por falar em improviso, não poderia faltar o Adnet. Estou totalmente viciada, eu nem vejo mais a novela direito, haha! Pra fechar a noite... Furo MTV é mara! Antes de estrear, eu ficava pensando se a mistura de Dani calabresa e Bento Ribeiro ia dar certo... E não é que deu?
Impressionante, mas é isso mesmo que eu venho fazendo da vida.
Pense duas vezes antes de dizer que nutrição é um curso fácil. vem fazer pra você ver!
Hum!

P.S.: Isso não podia ficar solto no ar. Cara, minha mãe passando os canais aqui, aí resolve parar na TV Senado, toooda cheia de chuvisco e preto e branco. Estão falando de Prestes e Olga:
Mãe: Esse Prestes é o pai da filha da Olga?
Eu: É, né, mãe?
...
Mãe: O prestes e a olga eram contraventores...
Eu: Contraventores?
Mãe: É, contraventores, comunistas, gangsters, fora da lei (...).

"Se quiser se distrair, ligue a televisão
Amor, comigo não!"

sábado, 21 de março de 2009

Toma, pirigueti!

Enquanto não tenho nenhum assunto, vai esse mesmo.

Eu juro que é a última vez que eu falo disso, jajajajajaja!




Na madruga boladona,
sentada na esquina.
Esperando tu passar
altas horas da matina
Com o esquema todo armado,
esperando tu chegar
pra balançar o seu coreto
pra você de mim lembrar

Sou cachorra sou gatinha não adianta se esquivar
vou soltar a minha fera eu boto o bicho pra pegar

Sou cachorra sou gatinha não adianta se esquivar
vou soltar a minha fera eu boto o bicho pra pegar

Boladona ...

Coitado do seu padrãozinho, hein?
O vento deu na galha
A galha balançou
A maré já deu passagem
Eu vou ver o meu amor!

Não, que injustiça. Não é porque a Angie esqueceu de colocar a calçola ou os shorts do conjunto que o seu Padrãozinho é corno.
Mas que tá pirigueti, ah isso tá!
Minina, no seu estado não pode ficar acontecendo assim por aí!
Estado?
Ah, no 'estado' de namorada de um vice-presidente de uma empresa muito importante, claro!

domingo, 15 de março de 2009

"Safadeza, rapá!"

Talvez esteja falando muito desse tipo de assunto no meu blog, o que não era a intenção quando retomei definitivamente as atividades, mas esse acontecimento não pode passar batido.

Poderia escrever sobre isso no fórum que freqüento, mas essa minha opinião é tão, mas tão, tão, tão pessoal, intuitiva e... muito pessoal, que talvez eu possa até ser agressiva. Por isso, resolvi reservar minhas palavras para esse espaço.

Decepção é a palavra.

Nem eu mesma sei por que estou tão sentida com isso, talvez escrevendo eu possa ordenar minhas idéias.

Angélica Vale tem namorado? Pelo que tudo indica, sim. (Namorado ou peguete, nem ela sabe dizer) É isso que me magoa? Não, de forma nenhuma. Mas sim o modo como ficamos sabendo.

Angélica fez questão de trazer seus fãs mais pra perto, seja pelo carinho com que os atende, ou pelo contato ‘direto’ que chega a ter com eles. Pra mim, isso se chama “relação de respeito”, o que eu acho ótimo.

Desde sempre, ela disse que, quando tivesse um namorado, seria a primeira a contar. E eu acreditei, né, jaja! Aí, chega a primeira semana de março, em que Angélica diz vagamente que tá saindo com alguém, e com mais dois caras (foi o que eu ouvi, né, de repente, não é nada disso). E qual não é a minha surpresa ao perceber que quem nos dá mais detalhes dos casos de Angélica é a mãe dela!

Dona Angélica Maria nos diz que sua filha está saindo com uma pessoa há três meses e... Peraí... Três meses? Primeiro de tudo, calma aí. Não sei se estou com a mente muito antiquada, mas pra mim não é uma atitude normal sair com uma pessoa há três meses, e sair com mais dois, ao mesmo tempo, com a mesma intenção de chegar a um relacionamento. (Caso eu tenha delirado nessa parte do vídeo, ignorem essa parte, jaja) Se você sai com uma pessoa há três meses, é porque ela te agrada, e você tem vontade de que isso se torne mais sério (isso se já não é mais sério, mas enfim). Ou tem alguém mentindo ou... enfim.

Dando uma adiantada no tema, só pra não perder o fio da meada. Acho que o problema não é ela ter que declarar, depois de três meses, que “sim, estou namorando”. O problema é estar três meses com uma pessoa e não saber definir o que é isso. Ou é amigo, ou amigo colorido, ou peguete, ou namorado. No mínimo, ela teria que ter essa definição, mas não é o que parece.

Terminando o que Dona Angélica falou, o carinha é um grande empresário do ramo da televisão. Antes de unir as duas informações, eu acho tão ridículo que a gente saiba mais da vida amorosa de uma pessoa com a mãe dela, do que com a própria pessoa. O que a mãe dela tem a ver com isso? Além do que eu achei mais feio ainda ela ter falado a profissão do cara como se tivesse se gabando disso, sei lá. Ficou parecendo informante de programa de fofoca ‘pé sujo’, que conta o milagre, não conta o santo, mas dá pistas de quem é ele.

Agora, unindo as duas informações, um empresário de televisão + três meses: Otto Padrón, vice-presidente de programação da Univisión :(

(é o cara do meio)

No dia 8 de janeiro, Angélica foi ao programa Zona Cero e foi questionada sobre esse romance:

Ceriani: Se dice que hace tiempo, tú, Angélica Vale está saliendo con un gran ejecutivo de Univisión.

E ela fala que adoraria que fosse verdade, mas não é e não sei o que. Que havia cumprimentado os executivos da empresa, assim como ele, nas vezes que esteve lá pra fazer as suas sensacionais pontinhas. E o problema é que ele estava se divorciando e tals, e que isso causou problemas...

Ceriani: Pero si él no estuviera divorciándose o hubiera sido distinta la situación, no tuviera metido en el medio, ¿te hubiera gustado?

Angélica: Sí.

Ceriani: ¿Te gusta?

Angélica: sí..

(…)

Ceriani: ¡Me gusta que seas sincera!

Angélica: Pues es que sí, es un señor… Es un señor…

Ceriani: Es guapo...

Angélica: Es un señor… no sé si sea tan guapo, pero es un señor preparado, es un señor muuuy interesante, pero, pero, hasta ahí. Uno no puede ya meterse en camisa de once varas…

Ou seja, é esse o cara. Agora, das três uma: ou ela não saía com o cara mesmo, e passou a sair por causa disso tudo que ela falou sobre ele, sem a menor intenção nesse ato; ou ela falou isso intencionalmente pra atrair o cara; ou eles já estavam saindo e ela inventou isso pra despistar.

Depois que eu fiquei sabendo quem era, e que era um cara que ela tinha dito que “nããão, imagiiina, não tinha acontecido nada”, eu fiquei com os dois pés atrás. Simplesmente pela data, sempre elas. As datas que nos confundem, que nos induzem a erros.

A senhora mãe da Angélica disse que eram três meses. Mas três meses eu posso contar só pelo mês, por alto (março, fevereiro, janeiro), ou contar noventa dias. Se eu conto noventa dias, eu chego em dezembro de 2008. Ou seja, um mês antes dela dar a tal entrevista.

Além de ter mentido, ou omitido uma coisa que não teria o porquê de omitir, a princípio, o que me chateou extremamente foi a escolha dela.

Não é que o cara não seja o Camil. Não é que o cara tem que ser duplex. Não é que o cara tem que ter olhos azuis. É que o cara é vice-presidente da Univisión.

Aí veio aquela sensação estranha, um mau pressentimento. Fica parecendo que ela consegue aparecer na Univisión porque sai com o vice-presidente de PROGRAMAÇÃO. Bem específica é ela, não?

Eu olho pra toda essa situação, e lembro da Thalía e seu maridão presidente da Sony. Nunca mais ela tem que se preocupar com gravadora. Quando ela tiver a fim, ela vai lá e grava um cd pra se divertir.

Relacionamentos por interesse têm aos montes por aí. Mas isso a gente espera de gente mediana, de mente medíocre. Não de uma pessoa onde você depositou todas as suas fichas, acreditando que ela faria a diferença no mundo podre das celebridades.

Claro, falando assim, fica parecendo que estou afirmando, com provas e tudo, que ela está com o cara da Univisión só pra conseguir alguma coisa. Poxa, se fosse inteiramente por isso, ela estaria muito ferrada, porque até agora só pontinhas em programas de fofoca e (quem sabe?) a parada da bola do ano novo ela conseguiu...

As escolhas e as atitudes de Angélica ao nível profissional já estavam me enchendo. Todo esse tempo parada, sem arriscar e investir na carreira, somente fazendo aqueles programinhas de fofoca. Isso me tira do sério, porque eu sei que ela é uma boa pessoa, que tem talento, versatilidade, humildade, e que alcançou os seus objetivos e tals. Mas era só esse o objetivo dela? Ter um protagonista? Não queria ter uma carreira sólida? Uma carreira repleta de boas histórias, bons personagens (independentemente de serem protagonistas ou não), uma vida profissional íntegra e completa? Parece que não. Depois disso, fico pensando o que Angélica quer da vida, se ela é uma daquelas pessoas que usa aquela coisa que tapa a visão dos cavalos, em sentido figurado. Se você não sabe o que é sentido figurado, pergunta pro Seu Madruga que ele responde.

Ela construiu uma auto-imagem de porta-bandeira da beleza interior. Se ela leva o pavilhão dessa causa, ela tem que dar o exemplo.

E talvez seja aí o grande ponto falho da história. Não acredito que ela tenha mentido em tudo que falou. Com certeza, conviver diariamente com Lety deve ter sim ensinado alguma coisa a ela. Mas não tudo. Ou seja, ela se dizia recuperada totalmente dos seus traumas, de suas crises de auto-estima, que se sentia bem com uns quilinhos a mais. Mas ao mesmo tempo, vive dizendo que por não ser loira e ser gordinha não consegue protagonista.

Ué, mas se você se considera feliz como é, não colocaria a culpa de seu ‘fracasso’ ou do seu insucesso nos seus atributos físicos! Até porque uma pessoa que vive de beleza interior sabe que tudo isso passa. Até a uva passa. E que quando a gente envelhece, ficamos iguais a uva passa. E o que fica mesmo, é o nosso caráter, o nosso trabalho, o nosso talento sendo aproveitado, executado, praticado. Sim, acredito que todos têm um talento, só me digam pra que lado foi o meu, perdi ele quando tinha cinco anos, lá na festa de réveillon de Copacabana. Tinha muita gente e ele se perdeu de mim.

Não ser loira e não ser magra é uma desculpa que eu não agüento. Não dizem que ator feio vai pro teatro? (E olha que ela é bonita e rica de berço, tá reclamando do que? Quer viver no subúrbio do Rio pra ver o que é bom ‘patosse’?) Então, ta esperando o que pra conquistar seu espaço? Se Angélica se considera artista, ela tem que ver a coisa de forma muito geral. Até porque ela tem experiência como cantora, atriz, apresentadora e o escambau. Ter como fixação estar numa novela como protagonista pra mim mostra um pensamento muito limitado. Uma coisa muito pra ser percebida, pra ser vista na televisão, estar em evidência, não interessa só estar num bom projeto. Ele tem que ser visado e dar certo, senão será o fim. Isso tem a ver com ego também, hein, Angie?

Se você quer uma coisa, vá a luta, não fique resmungando pelos cantos, ou dando desculpas ridículas pra justificar o seu comodismo. Mas busque as coisas pelos seus méritos, e não se utilizando de ‘outros’ com segundas intenções. Tipo a Heidi. Vixe Maria, é a Era de Aquário. Angélica conseguiu se colocar num patamar de comparação com Heidi Balvanera. “Me amarrota que eu tô passada!”

Angélica poderia escolher qualquer um, mas por que justamente esse?

Ah, chega, já me estressei demais.

Eu sei que eu não tenho prova nenhuma de que ela está com esse cara por interesse, mas se você esta saindo com um cara, depois de alguns anos de solteira (só dois anos Angélica? Mas vc não terminou com o Gabriel em 2006? Então até 2007, vc tava com quem?), a pessoa mostrar esse ‘entusiasmo’ e esse excesso de reserva ao falar de futuro... Não sei não.

http://www.youtube.com/watch?v=NVil_Zi-h18


P.S.: a minha bronca é somente com a Angélica. Pra quem é astral, não se preocupe: o barco tá navegando. E tá navegando meeeesmo, nunca vi coisa tão milimétrica assim.

Depois disso, não há mais o que contestar: Angie e Jaime foram feitos um pro outro mesmo, os dois não valem nada mesmo, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!


Voce NaoVale Nada - Aviões Do Forró


*Título em homenagem ao mano Kiabbo, que finalmente voltou semana passada ao “15 minutos”.



sábado, 14 de março de 2009

"Por acaso algum dia você se importou..."


Relacionamentos, amor, vida a dois. Não entendo nada disso, mas entendo de respeito. E tenho olhos e orelhas pra poder aprender com o mundo.
Acontece que eu ando percebendo que essa questão de relacionamentos, casamento, amor, vida a dois tem sido tratada como uma coisa sem importância. Onze entre dez pessoas querem tem alguém a seu lado, mas algo de errado está acontecendo.
Não sei se é falta de paciência, falta de tolerância, falta de escolha, falta de amor próprio, mas os amores estão mal das pernas.
Eu vivo numa vila, então automaticamente a gente sabe um pouco da vida do outro. As casas são grudadas, se estão comemorando algo numa casa, sabemos quem é o aniversariante, quantos anos está fazendo e quem veio pra festa.
E nos ultimos meses, quem sabe até no último mês, eu presenciei (quer dizer, meu ouvido presenciou, ou captou) discussões de três casais distintos. É uma coisa totalmente desconfortável saber tanto da vida alheia, e de uma forma tão feia, mas fazer o que? Se estão gritando é porque querem ser ouvidos, não é mesmo?
Voltando aquela palavrinha do começo: o respeito. Ele anda em falta no mercado, ou anda caindo dos bolsos das pessoas. Eu acho que q2uando se vive com alguém no mesmo teto, uma pessoa que não é seu parente, algo tem que haver de afinidade. Um sentimento, ou uma mistura de sentimentos, muito forte deve existir para que essa casa seja lugar de paz e que a convivência seja boa.
Porém, eu creio que as pessoas estão esquecendo seus próprios sonhos, suas aspirações de uma vida perfeita, pra viver algo que é quase o inferno na terra. A troco de que? Não ficar sozinho? Mas que companhia, hein?
Duas das três discussões abordavam os papéis dos 'conjuges' na relação. Que o outro não desempenhava bem o seu papel de homem da casa, ao não pegar sequer um balde de água dentro da casa, ou o papel de mulher da casa, deixando muito a desejar, sabe-se lá em que aspecto.
E a terceira foi interessantíssima: uma suspeita de traição. Parece que uma terceira encheu a cabeça de um dos 'cônjuges' dizendo que a outra pessoa o estava traindo.
Quer dizer, eu confio mais em uma outra pessoa do que na que está ali todo dia na sua casa? Das duas uma: ou sua mulher é uma grande atriz, ou você não a conhece. Não sabe reconhecer quando está triste, alegre, quando esconde alguma coisa, quando está apreensiva ou sei lá mais o que.
Enfim, as pessoas não se conhecem. E se não se conhecem, o que vão cobrar do outro? Se você não o conhece, como sabe o que ele pode te dar, e o que ele não abre mão? Como é isso, alguém me explica!
Discussões existem em qualquer relação. Claro, somos pessoas, com pensamentos diferentes, modos distintos de ver a vida. Mas toda e qualquer convivência exige sinceridade, honestidade, e principalmente RESPEITO. Se há respeito, não há mentira, não há traição, não há mágoa.
O que você faria se estivesse grávida do segundo filho de um homem que diz que "você é uma merda de mulher"?


A fim de provocar uma reflexão sobre relacionamentos, coloco aqui uma música do mestre Gonzaguinha.

Ponto de Interrogação
Gonzaguinha


Por acaso algum dia você se importou
Em saber se ela tinha vontade ou não
E se tinha e transou,você tem a certeza
De que foi uma coisa maior para dois
Você leu em seu rosto o gosto,o fogo,o gozo da festa
E deixou que ela visse em você
Toda a dor do infinito prazer
E se ela deseja e você não deseja
Você nega,alega cansaço ou vira de lado
Ou se deixa levar na rotina
Tal qual um menino tão só no antigo banheiro
Folheando as revistas,comendo a s figuras
As cores das fotos te dando a completa emoção
São perguntas tão tolas de uma pessoa
Não ligue,não ouça, são pontos de interrogação
E depois desses anos no escuro do quarto
Quem te diz que não é só o vicio da obrigação
Pois com a outra você faz de tudo
Lembrando daquela tão santa
Que é dona do teu coração
Eu preciso é ter consciência
Do que eu represento nesse exato momento
No exato instante na cama,na lama,na grama
Em que eu tenho uma vida inteira nas mãos..

domingo, 8 de março de 2009

Good luck!

Ontem eu li no ‘blog Seinfeld’ da minha amiga Raquel um post que falava sobre ciclos (leia aqui, não seja preguiçoso). Não ciclos menstruais, esses são um saco. Mas ciclos que abrem e se completam, e fazem com que nossas vidas estejam em constante renovação. Porém, a visão desses tais ciclos foi sob uma perspectiva gradual, baseada nas pequenas decisões que a gente toma na vida.
Então, por certas motivações que envolvem esse dia, o que não tem nada a ver que seja o Dia Internacional da Mulher, eu vou falar do tema contrário: das grandes transformações, dos grandes pontos cruciais, que sempre dividem nossa vida em ‘antes’ e ‘depois’. Os tais ‘turning points’ de uma lição do meu livro de inglês.
Tá aí uma grande mudança. Minha agonia acabou, nem acredito! Meu curso de inglês acabou de vez, e isso tem um significado muito importante pra mim. É menos uma obrigação com a sociedade, eu tenho um curso de inglês completo! Mesmo que eu não saiba falar direito, escrever corretamente e entender tudo o que dizem. Mas me pergunta superlativo e comparativo que eu te dou um aulão! Jaja!
São anos tentando alcançar a conclusão desse ciclo, e o alívio que eu sinto é indescritível. Só o fato de ter meus sábados inteiros e livres de compromissos me dá vontade de chorar de emoção.
A vida se constrói com essas metas a alcançar. Mas não se engane, a vida continua rolando enquanto você chega nos seus objetivos. Se você for naquela idéia de que quando você terminar a faculdade e puder pagar uma previdência privada você vai começar a viver, é melhor repensar, porque até lá, você estará na casa dos trinta, muita vida já vai ter passado. O que é muito chato, porque nada melhor do que começar a previdência privada ainda com vinte e tantos, pra poder ser uma velhinha ou velhinho auto-suficiente em compra de medicamentos, e ainda ter um troco para fazer umas viagens pra Poços de Caldas.
Mas não trace muitas metas, nem bote muita ordem cronológica. As coisas acontecem de forma dinâmica, simultânea, e às vezes até lenta demais pro nosso gosto. Aí entra o temperinho da vida, a que você pode dar o nome de Deus ou de destino, pois é esse tempero que dá o tempo certo de quando os sonhos se tornam ralidade. E quando as coisas não acontecem da mesma forma como planejamos, a frustração toma uma proporção exorbitante, que vai aumentar seu estresse e os fios brancos na sua cabeça.
Buscar o equilíbrio entre a razão e a emoção está aí também, na busca e na realização dos objetivos e desejos de uma vida melhor. Como saber se a decisão a ser tomada é a mais correta? Como saber se depois, essa decisão e esse caminho podem gerar arrependimento? Não sei, não faço a mínima idéia. Mas tudo aquilo que tem a vontade plena do coração e da emoção, e que tem uma pitadinha de razão (com o nome de responsabilidade) vale a pena.
Boa sorte nos seus ciclos, nos ciclões e nos ciclões-ciclones.
E nos ciclos menstruais também ;)

sábado, 7 de março de 2009

Ay Jalisco, no te rajes...


A astralidade é uma onda, uma obsessão, uma ‘nóia’ sem precedentes na história. Da minha vida, hahaha. Talvez não o seja na história mundial, mas fez uma revolução na minha rotina, e uma coisa que muda a rotina de uma pessoa não pode ser ignorada.

Só que eu acho que não fomos abduzidas para esse outro mundo por uma fraqueza nossa. Não mesmo. Acho que todos e todas que fomos atraídos ou atraídas pra astralidade estávamos precisando acreditar em algo abstrato e misterioso. E olha que conseguimos a diversão perfeita. Um pouco de ilusão, ou algo que tenha essa magia do desconhecido, não faz mal a ninguém.

O problema é que, pra muita gente, isso teve um peso maior que uma diversão. Passou a ser questão de honra. Vida ou morte. ‘Fiquem juntos, ou eu me jogo do asfalto’, mais ou menos assim.

Talvez porque passaram todas as expectativas que tinham de suas vidas para eles. Realizem meu sonho por mim, por favor. Enfim, tudo foi longe demais. Mas eu acredito que isso foi agravado pelo comportamento dos alvos de toda essa admiração/obsessão.

O mínimo que se exige de um casal protagonista de uma novela é química. A tal química que se discutiu muito. Até onde ela pode ir? Até onde ela é profissional? O que é beijo técnico? O que foi ‘2 de agosto’? (õ.O) Enfim, dezenas de perguntas que objetivam demarcar o limite entre o que é tolerável entre pessoas que se dizem bons amigos e que (sem sombra de dúvidas, jaja!) tiveram um relacionamento escondido do brilho dos holofotes.

Então, se era uma coisa extremamente profissional, a tal ponto de parecer bem real, por que ela continuou fora dos estúdios, mesmo depois do fim das gravações? Ah... ok, tinham que manter o clima para divulgar a novela. Isso no meu mundo não existe, porque se eles eram só amigos, ou melhor, se sempre foram amigos, era só manter o clima de amizade, e só. Acontece que foi aquele período de maio de 2007 que pirou o cabeção de todas. Eu lembro como se fosse semana passada, porque foi a partir desse período que eu comecei a acompanhar as coisas mais de perto.

Mas o que eu fico mais chateada é que eles tinham total consciência da loucura das fãs, mas eles continuaram de mãozinhas dadas pra lá, selinhos pra cá, e coisa e tal. Brincando com os sentimentos de um monte de gente pancada das idéias (eu me incluo aí). Isso não se faz meeesmo.

Mas passando da astral tradicional, com seu desespero latente e projeções de futuro não muito boas, passemos a astral 'racional' e doida.

Antes eu achava que essa coisa de pacto estava agindo de uma forma independente. Como se as forças do universo estivessem conspirando para que ele se concretizasse. Como se o pacto não fosse a conseqüência, e sim a causa de tudo isso. Uma coisa totalmente metafísica, uma loucura só.

Até que, depois de muito pensar e discutir com amigas, cheguei até a realidade. Esse pacto passou a ser um negócio, quase um contrato. Um acordo entre as partes. Porque se pensarmos de cabeça fria e desligando a mente de tudo que há de fofis e guti-guti nessa história, essa união é benéfica para ambas as partes.

Movimentações parecem estar ocorrendo nas nossas fuças e quase não nos damos conta disso. Eu disse quase. O que vemos é um quebra-cabeças de 500 peças totalmente bagunçado. Mas, olha, eu ando muito confiante. E não é só por causa das notícias que confirmam a ‘ruptura’ do namoro de Heidi e Jaime (entre aspas porque, pra mim, não se pode terminar o que nunca começou). Se isso fizer parte do ‘plano’, muitas águas ainda vão rolar debaixo da ponte. Esse ano não vai ser fácil, o meu lado vidente me diz isso.

Hoje eu pareço louca, mas amanhã eu poderia ser uma sábia. Eu corro o risco.

E se um dia, todo esse discurso, que agora está guardado para a posteridade, tornar-se totalmente obsoleto num futuro distante, eu juro que não vou me sentir mal. Até porque, o que vale nessa história não é o que você escreve, o que você pensa, mas sim para quem você escreve, com quem você conversa. O que vale é a amizade, que transcende o assunto ‘astralidade’.

É por isso que eu consigo ouvir a todos, entender todas as opiniões, enfim, essa é a graça da vida: a diversidade. Até convite pra montar fã-clube da Heidi eu já recebi, jajajajajajajajaja! E só não aceitei porque o site seria em branco, afinal ela não trabalha, não é verdade? Fora as pontinhas que ela fez na Feia e aqueles desfiles da Mercedez Benz, mais nada...

Olha ela morena, haha!

(Era pra um comercial de tinta de cabelo, e me põem uma peruca horrenda nela. Ô meu Pai, abafa o caso.)

Mas enfim, o assunto não é ela. Heidi já teve muito Ibope nesses últimos anos como a namorada de... ou ex-namorada de... Chega, né?

Até porque eu já coloquei na minha cabeça que essa coisa de ficarem ou não juntos é um problema que só cabe a eles, isso não muda em nadica de nada a minha vida. Agora não me venha dar uma de Xuxa: depois de milênios, falar que fulaninho foi o amor da sua vida, quando não há mais o que fazer. Se isso acontecer, aí sim, a coisa muda de figura, eu vou lá pessoalmente dar na cara deles.


*&*Você não soube me amar*&*

(...)

Todo mundo dizia

Que a gente se parecia

Cheio de tal coisa e coisa e tal

E realmente a gente era

A gente era um casal

Um casal sensacional

Você não soube me amar (4x)

No começo tudo era lindo


Tudo divino era maravilhoso

Até debaixo d'água nosso amor era mais gostoso

Mas de repente a gente enlouqueceu

Eu dizia que era ela

Ela dizia que era eu

Você não soube me amar (4x)


Amor que que'cê tem

Cê ta tão nervoso

Nada nada nada nada nada nada


Foi besteira usar essa tática

Dessa maneira assim dramática (eu tava nervoso)

O nosso amor era uma orquestra sinfônica (eu sei)

E o nosso beijo uma bomba atômica

domingo, 1 de março de 2009

Brazilzão

Ser brasileiro é uma dádiva ou um fardo?
Não sei, depende de como se vê o Brasil.
Todo lugar tem suas marcas. Aquilo que, em qualquer lugar do mundo, vão usar como uma referência. No Brasil, os mais comuns são: carnaval, bunda, caipirinha, futebol.
Mas falar sobre isso é muito chato. Todo mundo sabe que o Brasil é um país que sempre é subestimado, talvez porque nós mesmos subestimemos a força da nossa pátria.
Quando Charles de Gaulle fez uma visita ao Brasil, ao tomar seu vôo de volta à França, ele declarou:
"O Brasil não é um país sério."
[ensaio da Portela na Sapucaí]
Vamos lá, o que me traz aqui é uma coisa que a mim me causa... Nem sei o que me causa na verdade.
Quando eu li no jornal, na quinta, eu não acreditei. Aí pensei, caramba, tenho que ver isso, comprovar com meus próprios olhos.

Olha aí a noticia do G1:
Nem o prefeito do Rio, Eduardo Paes, conseguiu conter sua paixão. Torcedor da Portela, ele desfilou tocando agogô na bateria da azul e branco de Madureira. Paes vestiu a fantasia na concentração, no camarote da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), e surgiu no primeiro recuo da bateria, onde arriscou passos de samba junto com a rainha de bateria, Luma de Oliveira. Ao final do desfile Paes declarou apenas: “Saravá”.
[com a roupinha de contratador e tudo]

Pai eterno, olha aonde estava o prefeito da cidade, hahaha! É desse tipo de coisa que eu olho e só posso acreditar que só aqui no Brasil acontece um negócio.
Falta de seriedade? Um prefeito com a cara do Rio? Ih, sei lá.
Só sei que ele me surpreendeu, cara. Agogô! Vocês tinham que ver, era até personalizado. Em cada uma das bocas do agogô, tinha uma letra do sobrenome dele: Paes.

Só que o fato de ter tocado na Bateria da Portela no sábado das campeãs, não deixou ele acordar cedo. Bom, pelo menos eu acho isso, até porque o desfile da Portela terminou lá pelas três horas da madruga. Ok, Ok, veja:

Prefeito vai ao desfile da Sapucaí, mas falta ao evento de aniversário da cidade

Dom Eusébio Scheid rezou missa às 11h no alto do Corcovado.
Três bolos foram cortados sem a presença de Eduardo Paes.

epois de passar a noite acompanhando o Desfile das Campeãs na Marquês de Sapucaí, o prefeito Eduardo Paes faltou à festa de aniversário da cidade, que completa 444 anos, neste domingo (1º), no Corcovado. O cardeal arcebispo do Rio, Dom Eusébio Scheid, rezou missa aos pés do Cristo Redentor às 11h. O cardeal soltou também uma pomba branca, num simbólico pedido de paz na cidade.

Procurada pelo G1, a assessoria do prefeito Eduardo Paes não foi encontrada.

Putz!

Que bonito, hein, Dudu! Realmente, é o prefeito com a cara do Rio...

Eu te perdôo, porque você tem um ótimo gosto para escolas de samba. Além do que eu te conheço de outros carnavais, bródi. Do tempo que você era PSDBista, um representante do capitalismo selvagem e voraz. Mas aí você foi pro PMBD, aí já viu....

Mas você tá certo, afinal o PMBD e a Oi vão dominar o mundo. Mas que me deu um enjôo básico de te ver fazendo uma campanha igualita a do Sérgio Cabral Filho, aaaaah isso eu não posso negar...

Olha o Dudu aí geeeeeeeeeente!