domingo, 26 de julho de 2009

"If this town is just an apple, then let me take a bite..."

Essa foi uma semana de falsas férias. Passei alguns dias vendo coisas sobre a faculdade. Acho que está pintando uma boa oportunidade de poder ver a faculdade além de matérias e provas. Espero que eu possa aproveitar essa chance.
Mas, caramba, hoje é o dia do meu aniversário.
“É a treva!”
Como eu disse a uma amiga minha, que é oito dias mais velha que eu, sinto que a velhice se aproxima, haha! Que louco é isso... Quando você sai de nove pra dez anos, não acontece nada. Agora, só de pensar numa futura transição de 19 pra 20? Algo passa a pesar. Imagina de 29 pra 30? CREDÃO.
Engraçado... o tempo passa e parece que a vida ainda não começou. Eu sei que já devo ter falado isso quinhentas vezes sobre isso, mas é que é a pura verdade. Fazer aniversário só serve pra isso.
Pode parecer mentira, mas eu não ligo muito para aniversário. O número vai mudando, mas tudo em volta fica igual. Por enquanto, a pessoa no espelho, por um tempo, ainda vai ser a mesma. Depois, vale a lei da gravidade.
É sempre a mesma coisa, a mesma 'inconveniência'. Minha mãe fala: ‘Não tenho dinheiro!’. Mas os parentes acham importante comemorar. É mais importante pra eles do que para a própria aniversariante. Nos meus tempos à la “Stranger in Moscow”, eu odiava essa invasão forçada da parentada, que é pequena, mas quando você está em deprê, isso é o que menos importa. Hoje, ouvindo a voz da minha própria experiência, sei que essa tradição só vai acabar quando eu tiver meu próprio teto. E a mim mesma, hoje não me incomoda muito, afinal é só uma vez por ano. Eu fico chateada porque é minha mãe é quem gasta o que não tem. Eu falo pra ela: ‘então, faz uma festa americana! Se a pessoa quiser vir, ela traz alguma coisa’. É uma forma de mostrar que a pessoa quer mesmo ir ao aniversário porque considera importante, e não só pra deixar de fazer um almoço no domingo. Mas a minha mãe é daquele tipo de pobre fresco, não acha isso certo. Eu não digo mais nada.
O que eu fico chateada é que a minha vontade era chamar os amigos, as pessoas que eu gosto. Nessa brincadeira de hoje, iria vir gente que eu nem conheço direito! (Acabaram nem vindo) Mas enfim, não posso chamar as pessoas que quero porque a casa é muito pequena, e minha mãe é uma só pra fazer as mil coisas que ela inventa.
Ou seja, antes de morrer, eu vou fazer uma festa americana num lugar maior pra chamar todo mundo que eu goste, e até mesmo os que eu não conheço!
Mas até que foi legal! Não sei se foi coincidência, mas foi só meu primo pedir pra ver o Live in Bucharest do Michael, que as pessoas começaram a ir embora. Haha! O melhor é que nem veio de mim a idéia, hauhauahuahauahua.
Agora, a coisa fica mais preta. Quanto mais os anos passam, mais me distancio do comportamento das pessoas que tem a minha idade. Enquanto eu estou dentro da minha casinha, não há nenhum problema quanto a isso. Agora, botar um pé fora do cercado físico e emocional que nós projetamos é difícil. Vamos ver como isso vai evoluir... Quem sabe daqui a uns dez anos eu tenha uma resposta pra isso.
Parabéns pra mim! E parabéns pro seu Joe Jackson, fazendo 80 anos hoje.
(Vai ter uma infeliz coincidência assim lá na puta que pariu, hein?)

*-*
Pára tudo e chama a ambulância!
Será essa uma Billie Jean bem sucedida?? E o melhor, com a razão? o/³
1984? Peraí que meu queixo tá no chão, dá uma licencinha...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

"I would like to sing with youuu... Would you like to sing with meee??"

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh, as esperadas férias!

Ah, e o conflito de sempre na minha cabeça: vegetar ou fazer algo de útil?

É sério, quando eu penso em férias, não consigo fazer um meio termo. Porque se eu dou o mínimo de espaço para a televisão ou para qualquer coisa no mesmo nível de inutilidade, eu não tenho mais forças pra resistir a esse vício! Não consigo dividir o tempo! Hahaha. O engraçado é que não há nada de bom pra se fazer em casa, mas me dá preguiça só de pensar em botar um pé fora de casa. Aliás, o tempo é totalmente favorável para ver um filme escroto na Sessão da Tarde tomando um Nescau com biscoito de maisena. Tá um frio ‘Alaskático’ nessa quarta.

Eu tenho uma matéria enorme de higiene esperando pra ser lida, mas segunda eu disse ‘deixa pra amanhã’, e na terça também, e hoje pra não contrariar os outros dias, eu digo o mesmo. É triste quando você tem um objetivo, mas não tem força de vontade pra alcançá-lo.

Eu sei que preciso descansar, porque esse período que passou trouxe muito estresse com os professores em geral. Seja por programarem viagens no meio do período, por não termos aulas completas sobre assuntos vitais, por trabalhos mal orientados, etc, isso que acontece em qualquer faculdade e em qualquer curso. E porque o período que vem é o mais difícil de todos, e eu terei a audácia de fazer sete matérias! Em dezembro, não espere que eu esteja em condições mentais aceitáveis.

Por isso mesmo, devia estar aproveitando esse tempo pra estudar tudo que eu não sei, e que já era pra eu saber! Essa sombra que me persegue, quer dizer, que persegue a todo mundo que estuda, parece querer levar-nos ao limbo dos profissionais despreparados. A cada período que passa, eu fico mais apavorada. Não, eu não tenho um pingo de autoconfiança!

Ou melhor, talvez eu tenha alguma. Olha só, hoje recebi uma notícia inusitada. Na última prova do semestre, eu tirei 9,5. Detalhe: no dia anterior, eu só comi e chorei no ‘showneral’ do Mike. Só. Apostei que eu tinha aprendido alguma coisa. E ganhei! Estou feliz por isso.

O problema dessas férias de julho é que elas são muito pequenas. Não dá pra separar assim: eu vou descansar três semanas, e as coisas três eu faço tudo que está pendente. Como fazer isso se as férias, no total, têm três semanas?! Olha que tragédia, eu entrei de férias na sexta passada, e nessa sexta, começam as inscrições! Quer dizer, nem uma semana direito eu tenho pra me desligar mentalmente da faculdade!

Enfim, eles pensam que somos máquinas elaboradoras de provas, seminários e trabalhos. No entanto, a coisa fica boa é quando nós percebemos que não somos isso. Somos seres pensantes capazes de mudar a realidade de muitas pessoas com a nossa ciência, baseada no utópico equilíbrio.

Até agora, só deu tempo de reintegrar-me as atividades de acompanhar artistas que eu tinha praticamente abandonado pela falta de tempo, dar uns bizus num fórum e tomar uma overdose de músicas de Michael Jackson. Perdão, a piada não foi planejada.

Mas é sério! Off the wall é o melhor disco do mundo! É uma produção de 1979, mas parece tão contemporânea, mesmo sendo hiper ‘disco’. Parece que eu nunca ouvi uma coisa parecida. É tão cheio de ritmo, na medida certa, tão refinado... Quando você vê, já está fazendo gestos estranhos com a cabeça e com os braços (quando você ouve sentada no computador :P). Até as mais lentinhas são uma delícia de escutar, tipo It’s the falling in love.

[Amostrinhas do Imeen, esse bicho chato só toca trinta segundos ¬¬’’¬¬’’]

Destaque total pra Don’t stop ‘til you get enough e Workin’ day and night, feitas pelo Michael....


Dont Stop Til You Get Enough - Michael Jackson



Workin Day And Night - Michael Jackson


... e Get on the floor, que eu não sei quem fez, mas já adoro essa música só pelo fato de ele dar uma risada tãããão cute! Hahaha! [Fico feliz em sentir um pouco de felicidade nele numa época tão difícil como foi a sua juventude, seus 21 aninhos solitários]


Get On The Floor - Michael Jackson


Realmente, foi uma grande injustiça esse disco ter ganhando só um Grammy. E ele ficou tão mordido com isso, que ele fez o que fez com Thriller. Oito Grammys e 110 milhões de cópias vendidas. ‘Brinca, mano!’

Só por essa semana, deixa eu curtir o ócio, achando que eu sei cantar em inglês! Só dessa vez, na semana que vem... Eu não prometo nada... Afinal, essa música é tão boa. Que se dane a Vigilância Sanitária, a higiene! Se ela fosse importante mesmo, como se explica que a população chinesa é a maior do mundo??


domingo, 12 de julho de 2009

Considerações finais. Ou iniciais, como diria o Moraes.

Michael, Bubbles e, no pescoço, Muscles

Depois da desidratação crônica do dia 7 de julho, chego para última prova do semestre. No dia anterior, eu realmente não tinha estudado nada, fui realmente com a cara e com a coragem. E também com um pouco de autoconfiança, até porque não é possível que em um semestre eu não tenha aprendido coisa nenhuma de certa disciplina. Eram quarenta folhas de matéria no caderno, nem que eu quisesse (re)aprender tudo em três dias, eu conseguiria.
Até que falam: "Ah, você viu o que a menina falou lá? Que era o melhor do pai do mundo e tals?"
Lógico! O que eu tinha feito por todo o dia 7 de julho? Dãã!
"Claro! Com o dinheiro dele, com certeza era um pai maravilhoso!"

Oh God... Maldito dinheiro! Por que ele sempre está na frente?
Claro que depois tentaram descreditar a atitude que hoje é o vídeo mais acessado do Youtube, dizendo que Paris foi obrigada a falar no final da cerimônia, e que tinha esperneado e gritado nos 'bastidores' dizendo que não queria fazer isso. Mas, seja qual for a versão da história, acho que daqui a uns dez anos, Paris vai olhar essas imagens, e não vai se arrepender disso.
Mesmo antes de separar um tempinho da minha vida pra conhecer Michael Jackson, nunca duvidei que ele fosse um bom pai, mesmo com todo aquele episódio com o Blanket na sacada do hotel.

Dinheiro compra quase tudo. Quase.
Michael ia nas lojas de antiguidades, com objetos caríssimos, e ia apontando o que queria. Mesmo que já estivesse fudido de grana, não queria sair do seu mundo de ilusão.
Sobre isso, um cara chamado Fernando Leal, escreveu um artigo para o Jornal Destak, chamado "O último show de Michael Jackson". Queria ser culta o suficiente pra fazer o tipo de comparação que ele fez, foi simplesmente bárbara.

Ele compara a vida de ilusões e de vaidades de Michael Jackson a um conto de Hans Christian Andersen, "A Roupa Nova do Rei". É a história de um rei que era muito vaidoso e que investia todo seu dinheiro em belas roupas e em desfiles para mostrar a sua elegância. Até que chegam dois picaretas, dizendo que possuem os tecidos mais belos do mundo, "com fios tão especiais que são invisíveis aos olhos dos destituídos de grande inteligência". E aí, todos dão corda a essa palhaçada.
Até que ele vai desfilar para seus súditos. Todos ficam calados, afinal ele é o rei. Até que um menino grita: "O rei está nu".
"Talvez nunca ninguém tenha gritado no ouvido de Michael Jackson que o rei estava nu"
E ai de quem ousasse gritar! Foi o que aconteceu com a babá das crianças (e namorada?) de Michael, que depois de chamar a atenção da família que as coisas não estavam bem, foi demitida. Enfim, o pior cego é aquele que não quer ver. Mas quem somos nós pra julgá-lo. Simplesmente nada nem ninguém! Colocar-se no lugar dele por uns segundos, e pensar em todas as coisas que ele teve que tentar equilibrar desde quando era 'o pequeno Michael', já é difícil.

Deus sabe o que faz... Ah, sabe! Ele já era um sobrevivente. Era pra ele ter morrido no acidente da Pepsi, em 1984. Escapou por um milagre. Mas eu fico no meio do caminho, pensando que a causa mortis deve ser elucidada, e as pessoas coniventes devem ser punidas. Mas ao mesmo tempo, sei que nisso tudo, não existe muita fatalidade.

Na verdade, é díficil se meter nesse ninho de mafagafos, tendo lido somente Moonwalk, uma autobiografia. Ele é cavalheiro demais pra falar certas minúcias sobre momentos ruins, traumas. Aliás, ele me surpreende demais quando reconhece a importância do seu pai na sua vida, no âmbito profissional, na carreira dos Jackson 5. Eu acredito que nem o Taraborreli, o biógrafo mais reconhecido de Michael, tenha respostas pras milhões de perguntas que ficaram no ar. E ficarão.

Por falar em Taraborreli, o que vai vir agora de comércio em cima do nome Michael não está no gibi. Olha o dinheiro aí, gente!
Além dos DVDs, CDs, que eu não vejo muito problema, afinal, todos querem uma recordação, uma forma de ter essa pessoa imortalizada em um trabalho, surgirão as biografias polêmicas. (Até porque adquiri o meu, hahaha! O único que era show mesmo. O problema é que foi gravado no Japão, e platéias japonesas são tão comportadas que me dão agonia. Em 'She's out of my life', ele pega uma japa na platéia e dá uma abraço nela, e ela fica rindo que nem uma retardada. Cara, ela realmente sofre nessa música! No final, ele chora, a voz embarga, triste demais! E ela ri! Absurdo total, cara...
Ah, e se alguém ver o DVD de HIStory dando sopa por aí, grita, valeu?)
Dizem que Chandler, o menino de 1993, vai lançar um livro contando seu caso de amor com Michael. Pra quem gosta de romances de ficção, tipo "Harry Potter e a Pedra Filosofal", é uma boa pedida.
Um biógrafo vai ousar, indo de encontro a todos os outros trabalhos já publicados, dizendo que Michael era gay. Mas não pedófilo. Are baba, esse vai vender como água, com certeza. Mas o cara parece ser meio doido, já vinculou muitas mentiras, enfim. Mas não só Michael, como todos os seres humanos, gostam de ouvir o que lhes parece mais, mais... sei lá. O que acham que é verdade. Deu pra entender?
E David Gest, amigo de Michael há mais de 30 anos, disse que... (Eu sabia, não tinha ido muito com a cara dele quando ele apresentou o Top 40 na Mtv, lá vai ele aprontar) ... Que vai fazer uma autobiografia, e vai aproveitar pra falar sobre a vida sexual de Michael (?). Enfim, tentando ser bem amigona do Gest, posso dizer, de uma forma bem arriscada, que pode ser uma boa, até certo ponto. Pelo que vi e ouvi David falar sobre Michael durante 4 horas, principalmente em "In the closet" (eu sei que o nome é sugestivo, mas é justamente ao contrário! hahaha), ele vai fazer um belo contraponto ao tal biógrafo polêmico.
E a família? Nem preciso dizer muito. Joe Jackson quer deixar o corpo de Michael em Neverland e assim transformar o local em atração turística. E já disse que Paris e Blanket levam jeito para a coisa, e que aliás o menino dançaria muito bem. Empresários natos são difíceis de segurar...
Sobre os filhos, prefiro nem comentar muito, porque ainda não se sabe quem é o verdadeiro pai e mãe dessas crianças. Mas Deus prega muitas peças por aí, fazendo parecer que Paris tem a mesma personalidade do pai, e Blanket, os mesmos olhos de Michael. Vai entender...

No meio disso tudo, você acaba descobrindo e filosofando coisas... O dinheiro não é tudo, mas o amor também não é o suficiente, e não salva ninguém. Ao mesmo tempo em que o caminho para um mundo melhor está na busca pela igualdade e coletividade, não sei até que ponto podemos interferir no indivíduo, modificá-lo para que ele se integre a esse 'grupo'. A vida é muito misteriosa, cheia de becos e ruelas. E tudo me faz acreditar que o segredo da vida é o equilíbrio. Mas o equilíbrio é uma coisa que não existe, estou na profissão mais adequada poossível pra me dar conta disso. O equilíbrio é uma utopia. Mas a felicidade é uma utopia? Para ser feliz é preciso ter equilíbrio?

Ser materialista ou ser romântica? Uma andorinha só não faz verão, mas se ninguém começar, o que será de nós? Será que vale a pena gritar aos quatro ventos o que é correto e justo, se parece que ninguém ouve? Aliás, ninguém ouve! Será que a justiça sempre prevalece mesmo, ou ela só vai existir lá no dia do juízo final??

E quem não tiver paciência de esperar 'ganhar um Fuscão no juízo final e um diploma de bem comportado', como diria o grande Gonzaguinha? Pra que eu quero essa porra desse diploma, se tudo já vai estar acabado mesmo? Por que, como diz o Conrado, eu "só me f*do nessa merda"? Por que o mundo pertence aos espertos, e não aos sábios?

Qual o limite entre ser bom e ser otário? Equilíbrio.

Mas o equilíbrio não existe.

Prefiro filosofar em cima dessa frase de Michael, talvez aí esteja a resposta:
Ele canta "sou mal, você é mau, quem é mau, quem é o melhor?". Ele diz que, se você é forte e bom, você é mau.

sábado, 4 de julho de 2009

Ele não morreu! Só foi fazer companhia a Presley e Gardel. Que também não morreram, claro.

Mas, enfim. Depois das coisas imprevisíveis que acabam mudando os rumos de nossa prosa, cá estou. Pra falar de uma coisa que não se entende, nunca será entendida, e eu nem faço a menor idéia de como se começa essa birosca.

'Another day has gone...
'
Dia desses eu falei sobre ela, a bendita astralidade, e sabe-se lá porque eu estou falando dela de novo. Quer dizer, sei sim. É que a difusão dela, a astralidade democratizada está me assustando.
Eu pensei que esse sentimento ou estado de espírito era um movimento isolado, que ocorria só no meu caso. Pois é, mas não é o que parece. O que tem de casal astral por aí, puxa, dava pra fazer uma 'Dança dos Famosos'! Ou até colocar todo mundo dentro de uma fazenda e ver no que dá!

"The way you make me feeeeeel..."
O meu casal-desespero-mor já é mais do que conhecido. E nem tô a fim de falar desses chatos que deram um 360 graus na minha vida, simplesmente porque há meses não sei por onde eles andam. Só sei que, se você olhar esse cara pintoso e bem apessoado agora, meio de longe, é capaz de confundir com o Marcelo Camelo. E ela... Ah, sobre ela, só fiquei sabendo que tem vida sexual ativa. É, esse ofício é muito desagradável.
O que é mais revoltante dessa minha vida é esperar os sobrinhos de um casal nem formado ainda. Um conselho: evite entrar nessa vida, ela não te leva a nada!
Sabe qual é o problema? Parece que eles não entendem que a gente quer o melhor pra eles! Não entendem a nossa obsessão desmedida! Isso é um bisurdo...

De preferência, quando quiser depositar suas expectativas mais floridas e mais fofuretes em duas pessoas, querendo o melhor e mais lindo do mundo pra elas, escolhe logo um casal pronto, boba! Tipo, William Bonner e Fátima Bernardes, ou qualquer coisa do tipo. Se eles separarem um dia, pense pelo lado positivo: pelo menos você viveu dias felizes vendo-os juntos. Oficialmente. Pense no que eu sofro (quer dizer, sofria).

Pensa no que essas meninas espalhadas pelo mundo sofrem! Casseta e planeta, essas aí ainda tem mais setenta livros que vão se transformar em filmes pra pegarem seus respectivos chicotes e batê-los em suas respectivas costas! (é brincadeira, tá?)
Além de serem ídolos, pra piorar a situação são ídolos declaradamente teens, o que aumenta a histeria e também os seguidores. Algumas histórias eu acabo sabendo, até por que atire a primeira pedra quem não tem uma amiga (ou amigo, por que não?) que tenha lido ou visto a mais nova sensação do momento?
Eu fui ver o MTV Movie Awards e só deu esse filme. E algumas situações aconteceram que, claro, chamaram tanto a minha atenção, quanto a de toda uma legião de astrais vampirísticas.
Os caras ganham o prêmio de Melhor Beijo, ou algo assim. Aí me sobem os dois no palco, e a outra me faz um doce federal pro cara. Olha, se eu fosse fã dela, eu dava na cara dela, porque isso não se faz com o coração de ninguém.
Na verdade, pelas referências dadas e tudo mais, eu não via onde é que eles combinavam, fora a tal química astral que certamente deve rolar entre eles, porque se não fosse isso o filme não estaria como está. Até que a menina-que-ninguém-decora-o-nome deixa o troféu em forma de saco de pipoca se espatifar no chão. Imediatamente, filmam ele na platéia, rindo de uma forma tão simpatica, que dava vontade de rir com ele. Aí sim, eles pareceram um casal perfeito.
Mas é sério, pra quem ainda puder contrariar o coração, sai dessa. E seja o que Deus que quiser.
Só sei que senti uma certa emoção. Vendo aquele prêmio, viajei no tempo e voltei a maio de 2007, prêmio Tv y Novelas. Bons tempos aqueles...

Cara, tá ligado nisso? Até os big brothers da vida estão disseminando astralidade por aí!
Aí você vai me dizer: "Isso sempre foi assim! A Globo sai se aproveitando de caisazinhos formados em situações 'extremas' de confinamento pra ganhar mais audiência!". Mas acontece que, quando você vê na televisão um bando de mulher numa fila de autógrafos da Playboy, com o pretexto de conhecer o casal que ama e adora, é porque barreiras foram ultrapassadas. As barreiras da sanidade. Aí sim, a partir disso você é astral. Ah... é!
Esses aí vão dar muito certo, mesmo que não se gostem muito, sabia? Os dois gostam da mesma coisa: dinheiro.
:S
Emiti demais a minha opinião?

Existem casais astrais aos montes por aí, e os motivos dessa ligação tão forte que temos com pessoas que talvez nunca conheçamos talvez sejam mais que uma simples afinidade. Acho que é o reflexo do nosso desejo mais profundo de ser feliz. Aquilo que pedimos todos os dias ao nosso Criador antes de ter uma conversa mais longa com o travesseiro.
Mas... Vai saber! Vai que o casal dá certo... Mas também pode não ser. E aí, foi estresse desnecessário? Ou sempre aproveitamos algo de alguma experiência? Fico com a segundo opção, até pra não me sentir uma completa idiota.
Mas é sério... Se possível, escape disso. Cada um no seu quadrado é sempre melhor, por mais que as intenções sejam as melhores. Até porque, cada um sabe o que sente, o que percebe do mundo ao seu redor e, com exceção dos videntes, nunca saberemos o que se passa na cabeça de alguém.
Por isso, é melhor previnir do que remediar. Sem muitas expectativas daqui pra frente... eu juro.

(Ok, a foto é só pra abrir e fechar um assunto mesmo. Até porque, pelo que eu encontrei por aqui, parece que o povo não vai muito com a cara dela. É, isso é bem lógico, é como se fossem as fãs do Jaime com Heidi...
Eu sei, eu sei o tipo de comparação que você está fazendo na sua cabecinha agora. E é por isso que eu admiro as pessoas que tem a audácia de se tornarem fãs de alguém, cada um devia merecer um prêmio por amar tanto um desconhecido sem querer nada em troca -até certo ponto, claro)
Quem entendeu, entendeu! Quem não entendeu, pega senha!

*-*
Bueno... Eu vi essa pérola ontem, e meldels, eu ri demais! Deve ser porque eu conheci essa música há alguns dias e estou completamente xonadaaaa! E detalhe: essa análise foi assim porque Mion é hiper fã do Mike. Imagina se não fosse!