domingo, 31 de janeiro de 2010

A saga This Is It - Capítulo LXVIII

Eu sempre fico ansiosa com as coisas uma semana antes. Foi assim com o filme, foi assim com o dvd. O problema é que a quarta feira, dia 27, acabou virando o Dia D, por causa da tão temida prova de química. Até que eu consegui estudar e me concentrar, o que já não aconteceu da primeira vez. Espero que tenha ido bem na prova, pois estou prestes a ter um sério problema com CR. Nada é impossível. Tirei 9,5 numa prova que eu fiz um dia antes do funeshow. Não me pergunte como foi que isso se sucedeu. (Eu era RIP até a época do VMA)
Enfim... tudo está bem, até que você recebe uma ligação na terça feira, em meio a cálculos e calculos de soluções: "O DVD já chegou!". Ah 'brigadão! Concentração foi pras cucuias!
O dia chegou, a hora chegou. Não sem antes passar por Botafogo vestindo uma camisa do Michael. Será que a camisa deixa a gente verde também? Imnpressionante, todo mundo te olha. Se você quer chamar atenção, esquece aquela história da melancia no pescoço. Maico é mais eficiente xD
O evento organizado pela Supervídeo foi 10! Eu fui lá pegar um DVD e rever os amigos, e tinha comida lá! (Mente de pobre é foda!) Agora, a pergunta que não quer calar é que um cover do zacarias tava tava fazendo lá? O.o
Amo Danielzito! No Vale ele cantou Beat It, e nesse dia ele cantou Smooth Criminal! hahaha!

Tadinho, hiper deslocado! Sem sacanagem, podiam ter chamado o Mickey, o Peter pan. até os Backyardigans. Qualquer coisa. Mas ZACARIAS? Teve uma minina que chegou lá e quando via, pensou: "ih, o que o Kico tá fazendo aqui?". Antes fosse!
E ele queria atenção... Enquanto ele falava, as meninas continuavam conversando, e ele pedia silêncio pra terminar as piadas. V.A. total!
Sempre é muito bom rever as pessoas queridas nesses eventos... Ah! Apresentação do Marcelo Jackson, como sempre, demais!

O sorteio foi uma loucura. Como Murphy me persegue, eu não ganhei nada! Dentre umas oito camisas, uns quinze posters grandes, uns 4 banners, ganhei porra nenhuma.
A Ry fala "A camisa é GG!", e a irmã fala "Tem problema não, mamãe diminui!" ahsuahsuahs!

E Liss felizona com o banner dela!

Só faltou sortearem os DVD's pra locação de lá, porque o povo tava tão raivoso, querendo mais e mais prêmios, quando eu ouvi "ÃO, ÃO, ÃO, A CAMISA DO GARÇON!" (ON, ON, OU GARÇÃO? ahsuaushaushaus)
Cheguei em casa, e ainda tive uma surpresona. Gente, minha casa tem sofá de novo! ahushahsuahsuahsuash. nem me lembrava mais o que era isso aqui, sofá... E o bicho é alto... Eu e minha mãe ficamos com a perna balançando quando sentamos nele, asauhsuahsuahs.
E aí fui direto pros extras... Tudo lindo, tudo maravilhoso, eu me divertindo pelo tt, até que... dancing machine.
Esse é o nome do extra que parece ser exclusivo do DVD de capa preta, esse aqui, óóóó:

Vou ser sincera, como eu estava muito empolgada, eu não vi os extras com tanta atenção quanto merecia, mas nesse dancing machine, eu parei, pq era o que eu estava esperando. E aí, eu quebrei. Juro que quebrei.
Eu não esperava vê-lo dançando ferozmente 2Bad. Ferozmente seria a palavra? Não sei. Perfeitamente, lindamente. Sei lá. Só sei que aquilo mexeu tanto comigo, tanto, que só de lembrar, eu já começava a chorar. Tô superando.
O primeiro segundo que eu vi ele lá, dançando, com os cabelos ainda lisos e seguindo o compasso da música, me deu um aperto. "Eu nunca mais vou ver isso".
Ok, é difícil. É difícil conseguir conviver com essa incerteza. Ainda mais quando vc vê quase um outro filme de pessoas falando do Michael num clima mais que RIP. Eu não baixo a guarda, não desisto do que eu penso. Mas é muito complicado ter que lidar com isso.
Os alucinados estão perdendo a paciência. Os blogs e foruns voltam a assuntos já esgotados, pra ver se não perdem o público, os seguidores. E muitas pessoas estão tendo pequenos surtos, que daqui a pouco se tornarão grandes surtos. Ou vc pensa que ser alive é fácil? Pra mim, tá chegando num ponto em que a gente vai ter que abrir uma casa de repouso só pra fãs que não aguentaram a pressão e começaram a bater o pino. Eu tô muito preocupada mesmo.
Esse post era pra ser mais animadão. era pra eu tê-lo escrito antes, mas nesses ultimos dias de DVD em casa, muitos tem sido os momentos de choro grátis. Sabe, só falar uma palavra e os olhos se enchem de lágrimas?
Esses dias tem sido difíceis, mas vai passar.
É importante que se diga... que nenhum desses eventos, VMAs, Grammys, é de se esperar que aconteça alguma coisa. Esqueça, não vai ser do jeito que nós queremos. Até parece que um showman, do jeito que ele é, vai avisar por twitter e facebook, quando vai voltar. Se voltar.
Claro que depois que a gente assiste This Is It, a nossa cabeça parece que pesa, parece que aquilo nos leva a pensar o pior, mas nada substitui as evidências. Mas é muito complicado pra nós, mortais, nos acosntumarmos com a idéia de uma pessoa completamente desaparecida, que vai saber como ela está.
Perdão se a postagem saiu um lixo, mas é que essa não era a hora mais indicada pra escrevê-la. Em meio a um grammy de homenagens, onde os pequenos maiores de michael, Prince e Paris, vão falar e receber um prêmio do pai, não é realm ente a hora indicada. E olha que nem estou assisitindo, só estou sentindo a vibe. O que me deixa mais triste e apreensiva.
Txau, fui.



Eles cresceram muito rápido... Olha a voz grave do Prince!


*-*-*

E isso basta...
TEM que bastar...
L.O.V.E

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Unbreakable...?

Ultimamente venho sendo consumidor forçado de drágeas, comprimidos, cápsulas e pomadas que me levaram a meditar na misteriosa relação entre a doença e o remédio. Não cheguei ainda a conclusões dignas de publicidade, e talvez não chegue nunca a elaborá-las, porque se o número de doenças é enorme, o de medicamentos destinados a combatê-las é infinito, e a gente sabe o mal que habita em nosso organismo, porém fica perplexo diante dos inúmeros agentes terapêuticos que se oferecem para extingui-lo. E de experiência em experiência, de tentativa em tentativa, em vez de acertar com o remédio salvador, esbarramos é com uma nova moléstia causada ou incrementada por ele, e para debelar a qual se apresenta novo pelotão de remédios, que, por sua vez...
De modo geral, quer me parecer que o homem contemporâneo está mais escravizados aos remédios do que às enfermidades.
Ninguém sai de uma farmácia sem ter comprado, no mínimo, cinco medicamentos prescritos pelo médico ou pelo vizinho ou por ele mesmo, cliente. Ir à farmácia substitui hoje o saudoso hábito de ir ao cinema ou ao Jardim Botânico. Antes do trabalho, você tem de passar obrigatoriamente numa farmácia, e depois do trabalho não se esqueça de voltar lá. Pode faltar-lhe justamente a droga para fazê-lo dormir, que é a mais preciosa de todas. A conseqüente noite de insônia será consumida no pensamento de que o uso incessante de remédios vai produzindo o esquecimento de comprá-los, de modo que a solução seria talvez montar o nosso próprio laboratório doméstico, para ter â mão, a tempo e hora, todos os recursos farmacêuticos de que pode necessitar um homem, doente ou sadio, pouco importa, pois todo sadio é um doente em potencial, ou melhor, todo ser humano é carente de remédio. Principalmente, de remédio novo, com embalagem nova, propriedades novas, e novíssima eficácia, ou seja, que se não curar o mal, conhecido, irá curar outro, de que somos portadores sem sabê-lo.
Em que ficamos: o remédio gera a doença, ou a doença repele o remédio, que é absorvido por artes do nosso fascínio pela droga, materialização do sonho da saúde perfeita, que a publicidade nos impinge? Já não se fazem mais remédios merecedores de confiança? Já não há mais doentes dignos de crédito, que tenham moléstias diagnosticáveis, e só estas, e não, pelo contrário, males absurdos, de impossível identificação, que eles mesmos inventaram, para desespero da Medicina e da farmacopéia?
Há laboratórios geradores de infecções novas ou agravadoras das existentes, para atender ao fabrico de drogas destinadas a debelá-las? A humanidade vive à procura de novos males, não se contentando com os que já tem, ou desejando substitui-los por outros mais requintados? Se o desenvolvimento científico logrou encontrar a cara de males tradicionais, fazendo aumentar a duração média da vida humana, por que se multiplicam os remédios, em vez de se lhe reduzirem as variedades? [grifo nosso] Se o homem de hoje tem mais resistência física, usufrui tantas modalidades de conforto e bem-estar, por que não pára de ir à farmácia e a farmácia não pára de oferecer-lhe rótulos novos para satisfazer carência de saúde que ele não deve ter?
Estou confuso e difuso, e não sei se jogo pela janela os remédios que médicos, balconistas de farmácia e amigos dedicados me receitaram, ou se aumento o sortimento deles com a aquisição de noutras fórmulas que forem aparecendo, enquanto o Ministério da Saúde não as desaconselhar. E não sei, já agora, se se deve proibir os remédios ou proibir o homem. Este planeta está meio inviável.


ANDRADE, Carlos Drummond de, “o Homem e o Remédio: Qual o Problema?”, Jornal do Brasil, 26/7/80


Hoje [eu escrevi isso na quinta-feira passada ^^], depois de horas e horas estudando química, fui dar um tempo no computador, já que na televisão na há absolutamente nada que preste. Revi o Private Home Movies. Como diz o nome, ele reúne vários vídeos caseiros de Michael, de várias épocas diferentes, em muitas ocasiões legais. Eu gosto das mais atuais e inusitadas, tipo Michael fazendo compras no mercado. Dá pra ver que ele pega as frutas, olha, e seu olhar diz assim: “tá, e agora o que eu faço?”, hahaha; e ele dançando no carro... sem comentários! Eu adoro esse programa. Quem não adora?
Vendo que o tempo não passava até chegar a meia noite, quando a simples mortal aqui pode usar a internet, fui ver uns clipes. Cheguei em You Rock My World. É difícil exibirem a versão completa, começando com Chris Tucker e Michael no restaurante chinês (as cenas de backstage do momento em que eles saem do restaurante sem pagar é mais hilária, é rachante! E eu tinha acabado de ver no Private).
Todo cidadão que me conhece e admira MJ sabe que eu não gosto de uma fase dele. A era Invincible. Por mim, podiam passar uma borracha em tudo, tudo dessa época. E deixava só o cd, afinal é o melhor CD da década, eleito por voto popular na BillBoard, senhoras e senhores xD. Agora, toda a agonia de se fazer um trabalho em que a sua própria empresa te veta e te boicota, tira isso tudo e põe na lata do lixo, por favor.
O clipe me dá aflição, porque raramente consigo olhar nos olhos dele. O chapéu e os takes os cobrem. E as vezes que eu os vejo, não me transmitem o de sempre. Na entrada do show de 30 anos, abraçado (ou rebocado) com a Liz Taylor, com os botões da calça todos abertos. Tá, pode ser engraçado, mas quando olho pros olhos dele, a cueca branca já não tem mais graça. E no show propriamente dito, quando ele não tira a porcaria da mão da boca. Alguma coisa ele fez, e não deu certo. Aliás, o que ele fez nessa época e deu certo??
Michael esteve escravizado pelos medicamentos em três épocas de sua vida. Em 1993, de 2004 a 2005, e em 2001. A primeira é um fato, a segunda, eu li ontem no livro do Taraborelli e não acho difícil que seja verdade, e a terceira, é o que diz minha intuição. E acho que a intuição de muita gente.
Nessas três situações, Michael estava mal, muito mal, por motivos intrínsecos às datas relacionadas. E não, sem chance de ele ter esse vício desde o acidente da Pepsi, sem interrupções, porque senão ele já estaria no seu quarto fígado.
Aí alguém talvez pergunte: ué, e agora, ele não morreu por problemas de medicamentos??
Bom, isso é o que dizem... Mas por que ele tomaria isso, se tudo estava bem?
Pode ter acontecido? Pode... tudo pode acontecer, é tudo uma questão de probabilidades.
Acho muito pouco provável que o homem que se apresenta atuante e totalmente consciente de cada nota musical que entra em seu show estivesse sob efeito de algum anestésico.
Geralmente se toma esse tipo de medicamento, quando a pressão e a dor (física e emocional) é tão forte, que não se quer estar ligado em tudo... Mas não é o que vemos em This Is It. Outro dia estava vendo Michael numa mesa de reunião, comendo salgadinho e escolhendo os cenários de Earth Song de forma muito atenta. Não parecia que tinha tomado nem Propofol, muito menos o Demerol. Bom, é uma opinião.
Um dia, uma amiga me falou uma coisa que eu nunca vou me esquecer. Ela me perguntou se eu lembrava daquela ocasião em que o Michael e o Mackauly Culkin fazem uma zorra no estúdio de gravação de Black or White, fazendo uma guerra de tortas com o diretor do filme, John Landis. Eu disse que sim. E ela me falou mais ou menos assim: “Ele estava tão feliz que gritava e pulava... Michael é uma pessoa que sabe se divertir. E que sabe se divertir, não se mata”. Pra mim pelo menos fez todo o sentido.
Eu digitei esse texto tem um bom tempo, quando peguei um livro pra ler, sobre a propaganda da indústria de medicamentos. E amei esse texto que foi colocado na introdução. Sabia que um dia ele poderia ser compartilhado nesse cafofo virtual.
Pra mim, ele sugere que, por mais uma modalidade, estamos sempre sendo treinados a perder a objetividade da nossa vida, perder a nossa autonomia. Precisamos nos tornar dependentes de coisas externas, que pensamos que vão nos trazer o que sonhamos, para que esqueçamos que é no nosso interior que está a resposta, ou a cura (Angélica Vale mandou lembrança xD).
Sempre quando eu leio a parte em que Michael está na reabilitação e diz a uma pessoa: “O problema não é o Joe, não é o Evan. Sou eu”, eu gelo. É isso, é exatamente isso [sei lá se isso é verdade ou não, mas vale mesmo assim].
Siga o exemplo de Michael Jackson: tome as rédeas de sua própria vida. E não, não estou sendo irônica.


Pode faltar-lhe justamente a droga para fazê-lo dormir, que é a mais preciosa de todas.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

As 10 fotos mais legais de MJ (na minha coleção)

O título é ingrato e complicado, porque dá pra fazer várias categorias de “10 mais”. Dei-me conta disso quando fui percorrer minhas imagens salvas, que são bem poucas na verdade... Tinha muita coisa legal antes de eu ter que formatar o PC, e que infelizmente foi pro beleléu. Enfim, como diz Raul Seixas, tente outra vez.

Na verdade, nem são as dez mais legais de tooodas as fotos, foram na verdade as dez primeiras que apareceram e me chamaram a atenção. Se eu fosse depois ter que peneirar as imagens, não seria mais um post fácil e rápido de fazer, que é este o objetivo, jiji!

Ó, não está em ordem de importância. ;)

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Blood on the dancefloor.

É. Quando Michael estava um pouco mais empolgado, acredito eu, fazia uma estripulias deitado no palco, enquanto cantava essa música. Eu tenho uma foto dessas de corpo inteiro, quer dizer, de corpo estirado, mas eu prefiro essa.


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Obscuro, misterioso, sublime, genial.

Isso é Ghosts.


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Nhááááááá! Quem disse que ‘ela’ não vinha? “Olha ela aííííí” hahahaha!

Eu espero sinceramente que Michael não aproveite seu tempo pesquisando videozinhos no youtube, e um dia chegue a algum link de “Ode à Goldpaints”. Olha, será um trauma horrível. Acho que ele iria olhar pra tela e diria: “Meu Deus! Como eu pude fazer isso, eu vou arder no mármore do inferno!” ahsuhaushauhsuahsu! Tô de zoeira, mas mesmo assim, acho que seria bom ele não ver...

Talvez a foto mais difícil de escolher... Eu adoro as fotos de The Way You Make Me Feel em que as bailarinas estão de frente pra ele. Eu simplesmente choro de rir com as caras que elas fazem, totalmente Oh My Gooood! Haushuahsuahsuhsuha! Mas essa... É impagável. (vale a pena ampliar pra ver essa cara de sapeca mais de perto xD)


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Bubbles!

Fofura da minha existência! Eu amo esse chimpa! Esses bichinhos são demais!

Vcs viram a novela Caras e Bocas? Cara, o melhor ator era o macaco, o Chico! Quer dizer, macaca, né, porque quem fazia o Chico era a macaca Kate. xD

As fotos de Leave Me Alone de Michael com o Bubbles se foram na formatação, sinto falta delas. Aliás, uma vez eu peguei várias fotos de Bubbles, uma mais fófis que a outra.


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(Super Homem)

Haushuahsuahsuahsuah!

Sem comentários, eu amo essa foto demais...


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Tenho lido o livro do Taraborelli, e a era Bad teve muitos maus comentários da mídia, no princípio da sua divulgação e tals. Eu sempre fico meio cabreira quando leio essa parte, porque essa época é muito especial pra mim, eu adoro.

Eu já disse que amo as mãos do Michael? Não? Então, é por isso que essa foto tá aqui, hahahahahaha


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O que eu mais gosto do casamento de Lisa e Michael são as fotos. É difícil eu não gostar de alguma, muito mesmo. Tinham tantos eventos que poderiam estar aqui. As fotos de Paris e de Budapeste são fofas. Aquelas de mãos dadas em Neverland são meus xodós. Achei uma ontem, desse dia, deles dois de costas, linda demais.

Ivy Restaurant também tem fotos legais. Aí fiquei pensando qual delas, desse evento em si, eu colocaria... E escolhi essa aí, ahushaushuahsuahsuahsuha!


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De verdade, essa é uma das fotos mais bonitas de todas que eu já vi. Por muito tempo foi minha proteção de tela.... Tem coisa mais linda que essa perna dele em cima dela? E esses sorrisos? (Maquiagem combinandinho, ti fofu!)


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Se alguém tiver as outras fotos desse photoshoot, pelamor, me manda...


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A capa da Rolling Stone de junho ou julho de 2009 estampava essa foto. Desde a primeira vez que eu vi, eu amei. Parece que toda a sua vida está se passando bem em sua frente. Intrigantemente poética...


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Oieee, tô feliz! E você?

E esse é o bônus, que fica como ‘mood’ do post.

A vida anda indo, com as aulas começando, um pouco de medo de química analítica, poucas horas de sono pelo calor absurdo...

Agora, diminuindo um pouco o mood... Tomara que 2012 chegue logo e se acabe tudo. Não acho que a humanidade agüente mais tanta dor e sofrimento, como o que aconteceu no Haiti. E isso não vai parar de acontecer.

E a retrospectiva de 2010, com o Chapelen, vai ser a mesma coisa que a do ano passado, duvidam?



sábado, 9 de janeiro de 2010

Ao querido Elvis...

Em 8 de janeiro de 2010, Elvis completa 75 anos de idade.
Sabe por que eu não usei o verbo "faria"?? Pq ninguém se refere a ele como morto! É impressionante! Fiz uma visita aos tópicos principais do Twitter, e todos desejavam feliz a niversário, e não tinha um 'RIP' sequer! Queria muito que isso se repetisse no dia 29 de agosto de 2010, quando o King of Pop faz 52 anos.
Não sou grande conhecedora de Elvis. O pouco que sei me foi ensinado pelo programa Top Top, da MTV, que eu adoro, pois geralmente tem temas bem legais que abordam o mundo da música. Contam causos muito interessantes.
Volta e meia, claro, comentam Elvis. E algo que me entristece quanto a ele, é sua falta de independência quanto a sua carreira. O tal Coronel Tom Parker, seu empresário, era um homem muito duro, que dizia o que Elvis devia ou não fazer com Elvis. Por causa dele, O Rei do Rock nunca fez um show fora dos EUA. Se eu não me engano, era porque Tom Parker teria certos problemas pra sair do país, e principalmente, não queria que Elvis pudesse ter contato com outras pessoas, com outras realidades, e lhe desse um belo pé na bunda.
O fato de ser branco lhe abriu portas. Quando seu primeiro sucesso tocou nas rádios, na sua primeira entrevista, o radialista lhe perguntou em que escola ele tinha estudado. Isso pra que as pessoas pudessem saber se a escola dele era a de pessoas negras, ou a de pessoas brancas. A audiência deve ter sentido um alívio: "Ufa! Estudou em escola de brancos! Agora sim, posso gostar dessa música". Mas o fato de ser branco, não diminuiu a dor de cabeça que ele provocou aos conservadores americanos, hehe! Eu o admiro por isso.
Para homenageá-lo, um vídeo de Lilo e Stitch. Esse filme passou há poucos dias na sessão da tarde, e estava revendo. E a melhor parte, sem dúvida, é esse bichinho imitando o Elvis! ahsuahsuahsuah



E... Como quem nasce trash, morrerá trash, hahaha, aí vai a pior imitação de Elvis Presley do universo. Esse gringo bêbado é uma coisa... sem adjetivos! Infelizmente, não achei a parte específica. Pode pular pro minuto 5:33 pra ver o surtado do Antonioooooooo Nunes! paf!
E ontem, coincidentemente, no Pânico Retrô, mostrou ele cantando uma música mais lentinha do Elvis. Rachou-me o bicooooo!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Sem assunto... pra 2010

Faz um bom tempo que não escrevo… Porque faz algum tempo que não faço absolutamente nada. Acordando às duas da tarde, com aquele insuportável Vídeo Show rolando na TV, é difícil mesmo fazer alguma coisa. Mas eu vou fazer o que? To de férias!

Faltam quatro dias pras minhas férias acabarem... Já estou em processo de despedida.

Mas antes de me despedir do ócio, tinha que ter me despedido de 2009. Antes, não agora, que já estamos quase no carnaval. xD

Enfim, gostaria de comentar algumas coisas.

Pra mim, foi um bom ano. Nada de muito relevante mudou, nenhuma crise aconteceu, e ainda ganhei muitas coisas, especialmente depois do dia 25 de junho. Ganhei um ‘ídolo’, ganhei amigos muito especiais, ganhei a firmação de laços de amizade já existentes, ganhei uma nova visão do mundo, ganhei uma nova motivação para a vida. Ganhei encontros, festas, risadas e muita diversão. Tudo bem, gastei. Gastei muito, e a projeção pra 2010 não é nada satisfatória quanto a isso, hahaha! Se houve alguma intercorrência nesse ano de 2009, ela certamente foi vencida.

Na minha vida, foi um ano bom. Agora, faça a besteira que eu fiz, de ligar naquela retrospectiva realizada pela rede globo. O ano de 2009 foi trágico, muito ruim. Ficou péssimo a partir do segundo bloco, quando o dinossauro Chapelen diz que, por votação na web, foi escolhida a morte de Michael Jackson como o fato mais relevante de 2009. Surpreendentemente, chorei. Chorei e me comportei como uma semi-autista durante todo o programa. Eu não me entendo.

E já mal, do jeito que eu estava, receber aquele bando de coisa negativa foi péssimo. Eu não sabia mais por que chorava.

Dinossauro Chapelen teve a audácia de dizer mais de uma vez: ‘o tempo enlouqueceu?’, devido às tragédias de ordem climática que assolaram o Brasil e o mundo. A pergunta não deveria ser: ou será que foi o homem que enlouqueceu?

Eu não sou lá muito expert em questões climáticas, não gosto de coberturas de tragédias, mudo de canal mesmo. Até porque é difícil saber até onde isso é serviço de utilidade pública, e até onde é puro sensacionalismo, e uma forma de ficar explorando a dor alheia.

Aliás, não acredito nem que seja utilidade pública... Vejamos.

Um exemplo é São Paulo. Eu sou do Rio, vivo nesse lugar desde que nasci. A vida no subúrbio conta toda a minha história. Se eu pego o 650, e vou pelo caminho pensando o que cada lugar que passa representa pra mim, posso fazer minha biografia nessa viagem. Sei o que o Jornal Nacional mostra, e o quanto as pessoas de fora, que nos conhecem, se questionam se as coisas são tão difíceis assim. Agora, me pondo no lugar do turista, não consigo conceber que São Paulo seja um lugar viável para a sobrevivência do ser humano. Como pode, não sei quantos quilômetros de engarrafamento? Aqui no Rio também tem, mas não chegamos a contar a extensão dele todos os dias. E como pode uma chuva qualquer encher dois rios e parar completamente uma cidade? Aqui no Rio temos problemas com chuva também, mas geralmente em lugares específicos. Como na Praça da Bandeira (ou Praça da Banheira xD), e que aí pouco se pode fazer, afinal esse bairro é área aterrada e está abaixo do nível do mar. E não é em toda a chuva que enche.

Os jornais dão cobertura completa de todos os desastres chuvosos de São Paulo. Dão destaque a todos os salvamentos heróicos dos bombeiros, seja com cordas, com barcos, com helicópteros. Promovem encontros entre os ‘salvados’ e os salvadores. Lindo e emocionante. Aí, quando eles botam o microfone na cara do prefeito ou do governador, eles falam que vão dar assistência às famílias atingidas.

Aí, quer dizer, eu vejo essas notícias desde que me entendo por gente. Aquele Datena deve noticiar fatos desses no mínimo uma vez por semana. Isso ocorre sempre e sempre, e a conduta dele é realocar famílias desabrigadas? Quer dizer que essas pessoas estão à mercê de chuvas? Será que o grande ser humano não pensa em fazer algo que tenha efeito definitivo e que não cause mais estragos? Eu não sei qual seria essa opção, talvez dragagem de rios, coleta de lixo que obstrui bueiros, não sei. Mas se não há solução, vá buscar! Os benefícios da criação e da tecnologia são seletivos e restritos e quase nunca servem aos seres humanos de forma universal: daqui a pouco vão criar robôs que dançam igual a Beyoncé em “Single Ladies”, mas não tem solução pra coisas simples, como chuvas que enchem a casa de pessoas que compraram seus móveis de papelão compensado nas Casas Bahia em 24 vezes. Porque esse é o jeito que elas podiam dar. (Ah, nunca compre nada em 24 vezes, só pessoas tontas como meu pai fazem um troço desses.)

Sobre o que aconteceu em Angra, fiquei sabendo dois dias depois, eu acho. Nesse último domingo, o Extra estampou na capa fotos e mais fotos das pessoas que morreram na tragédia. Eu me pergunto: pra quê?

O ano de 2010 tem um significado importante pra mim. Talvez nos meus mais belos e lindos sonhos, o que o dinossauro Chapelen vai referir como o fato que marcou 2010 será a volta triunfal de Michael Jackson, hahaha! Nada é impossível. Principalmente se você vai despretenciosamente, ler suas previsões pro ano vindouro, e de igual forma lê as previsões do signo do seu ídolo. Vendo o horóscopo chinês para Maico, ‘signo’ cachorro, a primeira frase é: “Nesse ano você vai se sentir mais vivo do que nunca.”. O pior é que eu não estou de sacanagem, estava isso escrito. Tudo conspira.

Essa renovação de ano causa uma renovação também nas forças de quem está dentro desse furacão. Nessa expectativa. Eu me ponho apreensiva, porque todo mundo com quem eu converso sabe que meu medo maior é que a tragédia real aconteça, e não saibamos de nada. Enfim, é algo tão controverso... Tão surreal. “Mas Michael é surreal”, diria uma amiga. Então, sento e espero.

Se tudo der certo, termino minha parte teórica da faculdade nesse ano. Isso me deixa nervosa também, porque me sinto muito pouco preparada. Muito sem saber o que fazer, sem saber pra onde correr. Talvez esteja na hora de deixar de olhar uma etapa por vez, e começar a projetar olhares pro futuro, antes que possa ser tarde mais. Nos meus mais belos sonhos, talvez eu faça residência no hospital universitário da minha faculdade, se até lá ele for implantado. E depois eu vou trabalhar com nutrição social... segurança alimentar... e fazer um mestrado com aquelas mentes evoluídas do IMS, na UERJ. Nunca vou me esquecer daquele seminário que assisti lá... me sentia tão burra, mas ao mesmo tempo tão bem! Vai entender. ^^

Esse ano torna-se decisivo para uma série de tomadas de opiniões. E espero que eu não termine, como a gente sempre zoa no nosso grupo, comigo num tribunal, La Toya Jackson apontando o dedo na minha cara, e eu dizendo que ‘eu só queria curar o mundo...’. Isso seria sad, veeeery sad! Aushuahsuahsuaushau!

Duas das minhas três resoluções de ano novo já estão completas. A última depende única e exclusivamente da volta do Michael. Conhecem aquele plano infalível do Cebolinha? Esperta que eu sou, eu não vou fazer concorrência com as futuras-possíveis esposas do Maico. Pra mim a parada é simples: demite a Grace Rwaramba e me põe de nanny das crianças, que tá tudo certo!

Hoje, quinta feira, estou num daqueles momentos raros onde não há vontade de fazer absolutamente nada. Preguiça tenho de pegar textos em inglês pra ler, meu Google tradutor mental está de férias hoje. E até os livros em português, cansei deles. Não estou a fim de pular, por isso não vejo bad tour. Não estou a fim de ficar surda, por isso não vejo dangerous tour. Não estou a fim de passar mal, por isso nem cheguei perto de nada de era history. E também não quero chorar, não vou ver o showneral. Pareço estar até doente, de não quer ver, nem ouvir nada. Quero só o silêncio desse tédio, que é bom de sentir de vez em quando. Principalmente quando você sente que, daqui pra frente, esses momentos serão mais que raros.

Que venham os contratempos, estresses, surpresas, sustos, revelações, verdades. Acho que estou de pilhas recarregadas pra 2010.