sábado, 31 de julho de 2010

Um vida em dois dias

Estou com uma pendência enorme com o blog, porque coisas muito importantes aconteceram nas últimas quatro semanas e eu nem pude comentar decentemente.
Posso começar dizendo que... parece que foi ontem.
Tudo. Tudo aquilo. Foi ontem que subimos o morro Dona Marta em busca de um programa de índio. E olha o que aconteceu. Sabe que, às vezes, eu me pego pensando e não acredito?? Talvez porque ainda não voltei lá desde o dia 26 de junho [escrito em 24 de julho de 2010].
Quando a gente escreve o relato de uma aventura logo depois que chega, ela tem aquele sabor de pizza que acabou de sair do forno. Será uma narrativa meio requentada no microondas, perdoem-me.
A história recente disso tudo começa no dia 23 de junho. Prova de ASA I. Pra variar, não sabia direito o que poderia ser pedido na prova e não consegui estudar direito. No fim, a prova foi em dupla, aleluia. Lembro de ter ficado feliz por ter terminado a prova umas 11h15, e então poderia ter tempo de ir tranquilamente até o Largo do Machado, e comer alguma coisa para depois ir pro estágio. Naquele dia, eu tinha esquecido de colocar a marmita na mochila.
Logo quando eu saio da sala, vejo uma mensagem no celular. Que, aliás, dificilmente terei coragem de apagar, até que meu ferrado celular desfaleça de uma vez. Liss parecia ter real urgência em falar comigo. Então, retornei a ligação. Motivo: a estátua do Michael estava chegando ao morro, e o responsável pela ONG perguntou se ela poderia estar lá, já que ele teria uns contratempos e talvez não estivesse lá na hora marcada. E nisso, eu descendo (ou subindo, sei lá) as escadas da faculdade e dando gritinhos. O diabinho soprou mais alto que o anjinho no meu ouvido e eu saí correndo. Peguei o ônibus do metrô, desci na Voluntários e cruzei a São Clemente na velocidade máxima que meus músculos sedentários aguentariam.
Tudo bem... Mandei uma mensagem pra minha supervisora, dizendo que chegaria um pouco atrasada. Afinal, os lugares eram próximos, então eu ainda tinha escolha. Contando que eu chegasse na laje uns 12h, e a estátua chegasse uns 12h30, dava pra chegar um pouco atrasada e tudo daria certo! Obviamente, eu estava me enganando, NUNCA as coisas são tão perfeitas e pontuais.
Subi lá pra cima, com todo o perdão do pleonasmo, e já senti que eu não ia conseguir descer depois de meia hora. Nada ainda tinha chegado. Quer dizer, Liss já tinha chegado. Nesse dia, eu devo ter sido uma chata, porque eu repeti certas frases e expressões umas setecentas vezes pra ela, não sei como ela aguentou.
O resumo da ópera é que eu não consegui descer. Meu coração falou mais alto. E, de uma certa forma, meu bom senso também.
Liguei pra minha supervisora e inventei uma história. Gostaria nesse momento de pedir desculpas a ela e dizer, caso ela um dia leia isto, ou isto chegue a ela de alguma maneira, que isso não se repetirá jamais, e que foi por uma boa causa. Eu sei que foi.
Enquanto isso, Tatá estava a caminho. Recém acidentada, com a mão enfaixada e com um compromisso inadiável às 16h. Ou seja, essa estátua foi uma bomba na nossa rotina!
Logo que eu cheguei, os moços que estavam responsáveis por montar o mosaico pararam para almoçar. Depois daquele tempo de ansiedade, e que eu já tinha decidido só descer de lá quando estivesse terminado, eles começaram a abrir caixas.
As caixas onde estavam os ‘blocos’ que compunham o mosaico.






As pedrinhas vinham coladas num tipo de papel mais grosso, onde vinha escrita a numeração para os caras não se perderem. Do número 1 ao número 109, vimos tudo ser colocado. Tudo. E entre um desses números, se não me engano, Tatá chegou.

Nem comento o quanto era angustiante ver os bloquinhos sendo colocados um a um. Enquanto isso rolava, fomos comer coisas muito saudáveis tais como biscoito maisena e coca cola ali no bar do Assis, onde estávamos sentadas e olhando de camarote pra laje. E enquanto isso, a minha mente idiota reparou num troço. E por causa disso, eu devo ter ficado uns vinte minutos rindo. Bom, eu fui reparar no que estava escrito na camisa do pessoal da obra.
O nome da empresa terceirizada era FW Engenharia.Não estou brincando, eu juro. Como não tenho foto, vocês vão ter que confiar na minha palavra, o que eu sei que não deve ser muito fácil.
Isso é perseguição!
Além do FW, tivemos outra participação ilustre nesse dia. Ao longo do trabalho do pessoal, reparamos que tinha sempre um cachorro por perto. Acabamos percebendo que ele era quase o fiscal da laje, vimos ele até empurrando o portãozinho para entrar e ver a montagem do mosaico mais de perto. O nariz dele estava sujinho de tinta branca, uma gracinha! Ele é um animal muito franzino e carismático, e já recebeu um nome: Moonwalker. Acreditamos que, ao longo desse mês, ele já tenha batizado o pé da estátua do Michael... Mas isso é uma outra história.


Depois que o mosaico foi todo montado na parede, eu acho que eles molhavam a superfície, para que pudessem retirar o papel. Com isso, observávamos lentamente a formações dos contornos do rosto de Michael...

Quer dizer, Liss e Tatá viam alguma coisa, já eu preciso trocar meus óculos. Mesmo na minha visão parca e embaçada, aquela surpresa ia se revelando de forma lenta e surpreendente. É diferente quando você vê na televisão algo sendo inaugurado e tiram o pano na sua cara, e já está lá tudo montado. É uma sensação muito diferente. É a sensação do novo.






A estátua chegando... Pierre chegando... E Tatá tendo que ir embora. É, no caso, a parte que eu disse lá em cima que eu tenho bom senso, ou algo parecido, eu passo pra Tatá, ok?
Foi uma tarde longa... Foi até no meio de copa do Mundo. Ocorreram dois jogos ao longo dessa tarde, mas não prestamos atenção em nenhum lance. E no fim dessa tarde, eis que chega o mais aguardado. O Michael de bronze chega, todo embrulhado num saco preto... E enquanto os caras do EMOP carregam a estátua, eu praticamente tenho que carregar a Liss, que não queria mais olhar o que estava acontecendo, queria fugir. Eu insisti pra que ela visse tudo aquilo, por mais que fosse algo muito forte e intenso. Aí, as palavras mostram a sua limitação, pois só amando Michael e estando lá naquele momento para que se possa entender o que se sente num momento desses. Um momento verdadeiramente único. E emblemático.
Essa foto foi tirada no meio dessa zorra de emoções e, como ela mesma disse, representa o nosso estado de nervos. 

E enquanto iam cimentando a base da estátua, e tirando os plásticos pretos e plásticos bolha, o sol foi se pondo. E vemos o que todo mundo já viu. A diferença é que vimos primeiro que todo mundo. Antes até da rede globo, vejam só!

Quando disse lá em cima que eu ficava repetindo certas frases durante esse dia, acho que era algo como: “você ta acreditando nisso?”, ou “isso aqui é real?”. Ou melhor: “nós estamos mesmo vivendo isso??”



Eu ainda não consigo responder. Porque o que vem na minha mente, como lembrança que nem o Alzheimer pode apagar, é muito inexplicável. E às vezes, parece até faltar coerência. Como assim, eu, uma zé-ninguém qualquer, viu algo importante ser feito?
Isso não é só importante para fãs. É importante ressaltar que, nisso tudo, o que nós mais sentimos orgulho é de ter proporcionado que, com isso, a ONG Atitude Social tenha se beneficiado com uma melhor estrutura física, que vai proporcionar um ensino de melhor qualidade para as crianças daquela comunidade. E o próprio espaço da laje, que além da estátua e do mosaico, tem uma bela vista pro Rio, especificamente pra enseada de Botafogo (acho) e pro Cristo. Esse local, hoje, é o ponto alto do plano de turismo desenvolvido na comunidade. Quem me conhece sabe que não sou muito fã de turismo, hehehe, mas é um benefício. Pro bar do seu Assis vai ser um benefício e tanto, as vendas vão aumentar pra caramba! Hahaha!
Realmente, viramos Vips naquele momento... Porque no local onde eram para estar somente os envolvidos na obra e o artista responsável pela obra, estávamos nós! Demos até entrevista, eu ainda não sei exatamente para o que, mas era para a documentação de alguma coisa.
Ah, uma coisa da entrevista: o cara me pergunta “qual a parte que você mais gostou da estátua?”. Porra, qualquer coisa que eu respondesse, sei lá, a sobrancelha (que por sinal, ficou muito linda)... Na hora da justificativa da resposta, eu ia entregar os pontos e iam perceber que eu estava caindo de amores por um objeto de bronze. Acabei concluindo que gostei de tudo... e complementei que o mais legal era a posição da estátua, a questão dos braços abertos. Mas não poderia continuar muito, senão eu ia acabar na camisa rasgada, bla bla bla...
Conversamos com o artista responsável, o Ique, e com a Renata, mulher dele, que foram muito simpáticos conosco. E Liss vai lembrar até o dia do fim do mundo que o Ique concordou com ela no que concerne às particularidades do pescoço do Michael. (Falei até bonito, ahsuahsaushau)
No meio disso tudo, a emoção falou mais alto. Enquanto esperávamos a Tatá voltar (sim, ela subiu de noooovo pra ver o Michael), ficamos na estação refletindo sobre o que tinha acabado de acontecer. Quando a tatá chegou, deu de cara com duas pessoas de casaco preto com capuz levantado, cobrindo os olhos inchados. Quase duas maloqueiras. Mas tudo bem, sobrevivemos.

Infelizmente, não deu pra ela ver a estátua nesse dia, porque ela já tinha sido coberta novamente com o plástico... E nos dias que se seguiram, os jornais locais se dedicaram a mostrar o mistério da estátua coberta...
No dia seguinte, as meninas viveram também novas situações lá na laje, mas não me cabe contar, porque eu não testemunhei nada. Só ri muito com as histórias dessas caozeiras profissionais, hasuhaushausahusha!
E aí, o tão temido dia 25 chegou. E vou logo de cara dizer, sem medo de ser classificada de insensível ou o que preferirem, que eu passei esse dia muito bem. E eu posso dizer isso porque ninguém que está me lendo teve o dia 26 de junho que eu tive. Ponto!
Pra começar, dia 25 de junho foi um jogo do Brasil, mas que eu trabalhei! Quer dizer, fingimos todos que trabalhamos. Mas não deixa de ser um dia especial no meu âmbito profissional, porque foi nesse dia que eu atendi meu primeiro paciente! Logo depois disso, voltei pra casa e fiquei esperando o jogo acabar e Gaby chegar, para que pudéssemos fazer nosso tour pelo Rio de Janeiro.
E lá fomos as duas levando 70 cadernos nos braços e nas costas, e mais 70 kits de lápis, borracha e apontador. Trem, metrô, ônibus... E quando chegamos lá no Luiz Paulo pra deixarmos essas coisas na loja e assim quebrar mais um galho pra gente, ele diz que eu quase que faço parte do mobiliário do morro, do patrimônio. Eu senti uma responsabilidade e um orgulho imensos! E espero corresponder sempre a essa expectativa, isso faz parte dos meus planos.
Ah, um mico do tamanho do Godzilla que eu paguei!
Estamos subindo Rô, Gaby e Lu, e eu, aaaaaa metida porque vi tudo primeiro, começo a prepará-las psicologicamente pra ver uma laje completamente diferente do que era e tudo mais... A besta aqui pensando que estava tudo coberto. Quando eu viro a escada, e vejo o Michael do mosaico olhando pra mim, dou um mega grito de surpresa. O Guedes, que estava no bar do Assis me zuou muuuuuuuuito. Até eu explicar que eu já tinha visto o mosaico, só não sabia que estava descoberto, ele já tinha rido muito de mim.
No fim de tudo, saímos todas da Praça Corumbá em direção ao MJ world cry, e acho que pela primeira vez na vida, chegamos num lugar pontualmente.
Ah sim, preciso destacar a surpresa de Gaby ao saber que o banner que ela tinha feito ia ser o que a gente ia enviar pros filhos do Michael. Preciso, aliás, destacar a importância que a Gaby tem na minha vida, nesses três anos, que podem parecer muito curtos, mas que foram o suficiente pra que tenhamos essa amizade tão forte. Você tinha que estar comigo nesse dia, e foi por isso que o tão temido dia 25 foi fácil de se passar.
Quanto ao MJ World Cry 25, eu vou pedir licença ao leitor, mas não vou comentar nesse momento. Terá que ser um texto voltado a outro objetivo, com outra temática, um pouco menos pessoal.
O importante é que depois de vermos um HIStory básico e o Number Ones. Aliás, o Number Ones é um DVD perigoso pra mim, sempre acabo vendo um detalhe que nunca tinha visto, né, Gaby? Abafa.
Tudo bem... fomos dormir, e duas horas depois estávamos prontas pro novo desafio: o dia 26.
Enquanto eu via Number Ones e falava com a Tatá, Liss e Maíra pelo telefone, eu estava copiando um texto do computador pro papel. Um papel meio cor salmão. Esse texto seria o “meu zen, meu bem, meu mal” do resto do dia 26.
E lá vamos nós duas de novo, descendo a rua com 90 saquinhos de doce e 11 sacos de leite em pó.
Até chegar à praça Corumbá, estava tudo lindo. Depois de um tempo, no entanto, entrei no nível de estresse mais elevado, e às vezes parece que sinto os reflexos disso até hoje. Não sei, mas as minhas dores intermináveis fazem um mês coincidentemente com o MJ WC. Porque será.
Vou tentar resumir: eu me peguei sozinha, sem saber o que fazer, com muitas informações (e coisas) desencontradas, e eu infelizmente só tinha dois braços e duas pernas. E um celular vagabundo com crédito só pra Claro.
Eu nunca senti uma cólica tão forte em toda a minha vida.
Eu nunca tive tantos sentimentos homicidas.
Agradeço a Deus pela brilhante idéia de fazermos algo na creche antes de tudo. Não deu pra curtir muito as crianças, mas foi uma trégua. Na verdade, foi um oásis no meio do que eu estava vivendo, dentro da minha cabecinha.
Pela dádiva de ser pobre e não ter um celular decente, tive que descer o morro para assessorar a subida dos fãs, por um motivo que eu desconhecia. Só que eu tinha que estar lá em cima, então eu tive que subir. De bondinho? Não, ele não subia por excesso de peso. Acabei me emputecendo, larguei os fãs, e saí subindo o morro. Leonardo, coitado, foi me acompanhar na subida.
Eu nunca senti palpitações tão fortes na vida. Só bastante tempo depois, eu lembrei que tenho prolapso na mitral. É um defeito pequeno e medianamente comum, mas eu não sei se poderia ter feito isso.
O detalhe importante: eu estava usando o casaco preto da Tatá, e um chapéu preto. Sem perceber, eu estava fantasiada de Michael. Fui chamada de Michael diversas vezes ao longo dessa subida raivosa...
Conseguimos alcançar o bondinho na baldeação. Eu realmente não agüentaria subir mais meia escada.
Eu cheguei, e no meio daquele monte de câmeras e daquele povaréu, eu peguei lá o meio papel cor salmão que estava guardado na bolsa da Gaby, e li o ‘discurso’ de inauguração da estátua.
Eu fiz isso?
Dêem-me licença, porque depois disso, eu tive direito ao dia 25 que todo ‘fã’ esperava que eu declarasse ter vivido. Eu saí batizando o ombro de todos os amigos presentes, e peço desculpas sinceras a todos aqueles a quem eu deixei preocupados ou apreensivos.
Aqui no caso, a situação é bem mais difícil de compreender... porque além de amar Michael e estar naquele lugar, você teria que ser Camilla, para tentar compreender (ou não-compreender) o que se passava na mente da Camilla. Desista, você não vai conseguir mesmo.
Depois disso, estava cansada demais pra curtir a festa verdadeiramente, mas estar na companhia dos amigos é sempre bom. E eu me lembro de ter agradecido a cada um, por estar ali comigo naquele momento. 
Um assunto a ser destacado é enfim entendermos completamente quando Michael fala em queimar os tablóides. Tivemos episódios pequenos, mas lamentáveis, com a imprensa. Eles se acham tão donos de tudo que, quando queriam gravar suas reportagens, eles metiam a mão no aparelho de som para abaixar o volume. Como se não tivesse uma organização naquela porcaria, como se não tivessem pessoas ouvindo a música. Olha, são atitudes de gente tão desprezível, que eu nem vou gastar mais as pontas dos meus dedinhos com isso.
Não posso deixar de registrar a nossa surpresa-mor, surpresa até pra nós. O pessoal da Orquestra da Grota chegou. E chegaram pra marcar: uma apresentação de Billie Jean com violinos; e uma acapella de You Are Not Alone. Não há nem o que comentar.
E depois disso, percebemos que a laje estava cheia de lixo... E fomos pra faxina!
Aproveito pra pedir desculpas ao pessoal que estava tentando gravar um 'beat it' coletivo na laje, porque eu acabei passando atrás de vcs e varrendo. Mals aê! 
Enquanto descíamos a escada para varrer, começou a tocar "Someone in the dark". E a tatá solta "Que música chata!", huahsuhaushuashuahsuahsuahsuah! É uma música fofa, mas não pra tocar numa festa. Poxa, quer fazer todo mundo dormir?
E quem não podia faltar essa comemoração... O mais honorário dos funcionários da obra da laje... Com seu nariz sujo de tinta branca... Moonwalker!



Cara, esse cachorro é muito carismático. Somos testemunhas oculares de que ele se ajeitou pra sair da foto! Eu juro!!
Agora vamos falar um pouquinho da grande causadora disso tudo: a estátua.
Desde quando tinham colocado, essa estátua já nos trouxe aquela sensação inexplicável de, como bem disse o Ique, parecer que Michael voltou pro morro. E dessa vez pra ficar mesmo. 
Quando a estátua foi inaugurada, eu estava num local privilegiado, atrás da estátua. Privilegiado porque estava bem próxima ao criador da obra, que estava solenemente a inagurando... Mas assim, quando tirou o plástico, eu percebi que era um lugar privilegiado mesmo. Privilegiado porque a parte de trás da estátua é cópia fieeeeel da realidade. Eu não sei se bati palmas pelo evento em si ou pelo que eu estava vendo naquele momento.
Mas, momentos antes da inauguração, Ique resolveu dar uns últimos arremates na obra, e assim a Tatá pôde ver a estátua antes de todo mundo também, eeeeeeeeeeeeee! (Desculpa, estamos nojentas e insuportáveis! haushuahsuahsuas). Então, o Ique deu uma retocada no nariz da estátua, o que nos leva a observar que é realmente uma cópia fiel de MJ, já que até cirurgia no nariz ela já fez. Ri horrores disso!  
Mas o pior foi quando a laje deu uma acalmada, e fomos pra perto da estátua, pra observar a obra de arte mais de perto... E, enquanto mãos curiosas davam uma conferida na qualidade do bronze, uns caras começaram a tirar fotos. E as loca neeem aí com a hora do Brasil! Só depois percebemos que estávamos sendo pegas no maior flagrante. Por sorte, eles eram só estudantes de fotografia, e aquilo não seria publicado em lugar algum. Mas que essas fotos devem estar engraçadérrimas, isso devem!
Ahco que já falei demais, né? Então, vou fechar a tampa. 
Sem antes reafirmar que esses dois dias são marcantes na minha vida, na minha existência. Enfim... depois de quase vinte anos nessa vida à passeio, eu vi algo e participei de algo. Que, pelo menos pra mim, é importante. E desde então, Michael e eu temos andado às mil maravilhas. Sem tristezas e melancolias... Nessa rotina de ouvi-lo todos os dias, acordar todos os dias com a sua imagem. Uma rotina que não cansa...
Tenho uma infinidade de coisas pra conversar com Michael, mas sei que que, quando chegar o momento, eu só vou conseguir lembrar de uma frase.
Eu te amo! 

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Passei em Bromato

Sim, eu precisava de um post pra dizer isso.
Pra quem estuda na UNIRIO, sabe o quanto isso vale.
Eu não acredito ainda. Já chorei várias vezes.
O que eu passei nesses meses... Não quero descrever.
É só isso, precisava desabafar. Dizer isso pra esse lugar que andou tão abandonado pela minha falta de tempo.
Isso tem que ser guardado aqui também.
Chorei como se não tivesse passado, porque ao olhar para tudo aquilo, e relembrar tantas coisas, só podia pensar que, com dois décimos a menos, eu estaria agora sem saber o que fazer.
Não vou falar mais, posso acabar escrevendo muita besteira.