terça-feira, 21 de dezembro de 2010

“O que realmente aconteceu a Michael Jackson”: um breve comentário.

Faz um bom tempo que não sento em frente ao meu computador com uma idéia para escrever. Espero não ter desacostumado totalmente. Por mais que o calor esteja contribuindo negativamente para a minha concentração, recorro ao “Songs from the last century” como trilha sonora calmante.
Creio que no último post, eu tenha comentado sobre a minha experiência de ter conhecido Joe Jackson na noite de autógrafos que aconteceu na Saraiva. Como foi uma experiência muito confusa, e que precedeu um dia muito ruim pra mim, eu não vou cair na besteira de tentar esmiuçar esse momento.
Vou falar sobre o livro, ou o que me lembro dele, afinal essa semana foi perfeita pra amnésia, dedicada somente a cuidar de pontos e curativos.
Antes de falar do livro, a única coisa que gostaria de ressaltar é que também estava presente o autor, Leonard Rowe, que demonstrou ser um sujeito muito simpático e carismático. Vi esse senhor no Faustão, junto com Joe, e quando ele falou que exporia no seu livro a verdade sobre a indústria do entretenimento, pensei que ele falaria menos do que falou.
“O que realmente aconteceu a Michael Jackson: O lado obscuro da indústria do entretenimento” foi publicado nesse ano, e já chegou ao Brasil impresso com o selo de mais de um milhão de exemplares vendidos. Parece que está esgotado nos Estados Unidos.
Pode-se dizer que o livro é dividido em duas partes: na primeira parte, fala-se da indústria do entretenimento; e na segunda parte, fala-se de Michael Jackson em si.
Leonard Rowe expõe um assunto que é sempre complicado de se lidar: o racismo. Ainda mais quando estamos no século XXI, e diz-se que isso não mais existe. E sabemos que é mentira. Ele alega que, na indústria de produção de shows, os produtores negros sempre sofreram discriminação. Quer dizer o seguinte: produtores negros poderiam agenciar artistas negros com renome mediano, mas não poderiam agenciar artistas brancos e artistas negros de grande faturamento. E ele descreve com detalhes, afinal, como produtor negro, essa parte do livro torna-se um grande relato de experiências. E é importante, porque, num desses atos racistas entremeados nas negociações com agenciadoras de artistas, ele conta um episódio que ocorreu com Randy Phillips quando ainda era empresário de Toni Braxton, há umas dez ou mais anos atrás. Foi fundamental, por alertar ao leitor que ele estava diretamente ligado a essa espécie de corja que o autor descreve.
O motivo para essa segregação? Não ficou muito claro, como eu já esperava. Há coisas que não há como serem ditas, infelizmente. Mas, ele criou uma razão seguindo a lógica racista, que obviamente faz sentido: é a “manutenção da panelinha”. Se um produtor negro consegue um show, ele vai mobilizar uma gama de serviços de outros colegas negros: seja de iluminação, estrutura, sonorização, etc. Então, os brancos (qualquer branco?) manteriam tudo na sua panela, para que o dinheiro se multiplique entre eles. Mas há algo muito mais profundo do que isso, com certeza.
Tem uma frase no capítulo 3 que eu gosto bastante:
“Quando fica decidido que você é um ‘negão atrevido’, começam a tirar de você o seu sustento. Quem sobrevive aprende simplesmente a jogar o jogo deles, ou seja, vendem-se. Há muitos artistas que vendem a imagem declarando sua lealdade à comunidade negra, mas, quando estão lidando com os poderes da indústria do entretenimento, são tudo menos leais. Eles não vão se arriscar a lutar contra o atual sistema”  
Rowe está falando de si mesmo nessa frase, mas me lembra muito Michael, e é impressionante como consigo revisitar uma série de momentos na vida dele com esse parágrafo.
Leonard Rowe foi um homem corajoso, ao meu ver, já que decidiu processar todas as indústrias do gênero pelo não cumprimento da declaração dos direitos civis vigente nos Estados Unidos. Mas é claro que, depois de anos de trabalho, de reunião de provas, de desconfiar de suborno a seus advogados e etc, o caso foi escandalosamente arquivado. Coisas como anotações em contratos do tipo “Sem Negros” foram relevadas pelo juiz. Infelizmente, para quem conhece um pouquinho dessas histórias que ronda o Michael, já lê essa parte do livro sabendo qual seria o veredito das empresas poderosas. Elas simplesmente calam qualquer um.
Na entrevista com o Faustão, Rowe foi questionado se ele temeria alguma represália desses poderosos que ele denuncia, e ele disse que não. Bom, sabe por quê? Porque esse livro não muda nada. Esse tipo de consciência não leva a transformação há algumas décadas. Primeiramente, não acredito que o público “comun y corriente” que adquiriu esse livro vai fazer boicote a shows de brancos, ou vai procurar saber anteriormente se a produção foi encabeçada por negros para tentar ser justo. Ninguém vai fazer isso. Os grandes vão continuar faturando. E o que seria mais adequando também não vai acontecer: o processo contra as produtoras não vai ser reaberto por um juiz fã de Michael Jackson. Por isso o Rowe não tem medo. Até porque, como ele agora é ‘famoso’ é mais difícil que ele tente se ‘suicidar’, se é que você me entende. Tipo o suicídio do antigo advogado do Michael e o do pai que acusou Michael de pedofilia. Tudinho suicídio. Como dizem agora por aí: “Aham, Otário, senta lá”.  
Agora vou comentar algumas coisas sobre a segunda parte.
Antes de qualquer coisa, gostaria de dizer que sou ALIVE, ou seja, acredito que Michael Joe Jackson está vivo. E minha interpretação dos fatos, obviamente pode ter um viés. No entanto, não pretendo ser colunista do Blog do Tony Ramos, ou Mulher Luxo, Pobre, Milionária ou Bolsa Família, ok? Falo disso não porque quero investigar, porque não creio que tenha a devida competência para isso. Falo porque é algo que entrou em meu mundo, e por isso, deve ser eternizado no meu lugar virtual tão amado.
Na minha opinião, creio que Leonard Rowe foi até bastante sincero com relação ao que escreveu. O que eu duvido é que tenha sido imparcial.
Há momentos que, para quem leu um pouco sobre tudo o que aconteceu nos últimos 18 meses, eu percebi uns detalhes que devem ser salientados.
Rowe fez questão de falar bem de toda a família Jackson e protegê-la, exceto com a senhora Katherine. No começo do capítulo nove, de nome bem sugestivo (As pessoas que poderiam ter salvado Michael), ele começa declarando seu respeito pela mãe de Michael, mas depois a critica. Um clássico morde-e-assopra. Ele tenta usar palavras não tão cruas e evita acusar, mas fica claro que ele acredita que a mãe foi negligente com o filho. Minha opinião pessoal é: NOVIDADE. Ele até fala de uma coisa um pouco delicada, insinuando que não havia como ela ter sua postura de mãe, e alertar o filho sobre qualquer coisa, já que era ele quem a sustentava. Bem pesado isso, não? E o pior é que é a mais pura verdade, e continua sendo.
Quanto aos irmãos, ele cita dois em especial, Randy e Rebbie, que parecem ter sido os que Rowe teve mais contato. Agora, uma coisa importante: se o livro fala dos vilões que Michael encontrou nos últimos anos, óbvio que ele fala de Tohme Tohme.
Claro que Tohme Tohme é um homem muito estranho, e que certamente tem uma participação nessa presepada toda, até porque no contrato de Michael com a AEG é escrito que a produtora tem um “acordo em separado” com o senhor Tohme. O suborno é flagrante. Agora, porque Rowe não falou de onde veio esse demônio? Que este homem entrou na vida de Michael por indicação de seu desprezível irmão Jermaine Jackson? Aí começam meus pés atrás...
E a pergunta mais que fundamental, que deveria ser respondida algum dia: esse livro quer contar a história pela visão de quem? E em benefício de quem?
E uma coisa interessante: Leonard Rowe contou com o apoio incondicional de Joe Jackson para a divulgação do livro. Até que ponto isso influenciou no conteúdo?
Pergunto isso porque há um momento muito peculiar descrito no livro. Rowe tinha uma reunião marcada com Michael às 7h em um certo dia. No dia anterior, Rowe foi fazer uma visitinha ao Joe, e lhe perguntou há quanto tempo ele não via seu filho Michael. Se não me engano, ele respondeu que não o via há três anos. Então Rowe o convidou para ir a reunião com ele. E quando Michael abriu a porta de sua casa com seu pijama e óculos de grau, abriu um grande sorriso, abraçou o pai, perguntou como ele estava, disse que estava com saudades... Uma bela cena. Então, estou sendo preconceituosa demais ou essa cena parece a little bit surreal?
Impossível não é, até porque três anos são três anos. Não sabemos realmente como as histórias do passado estavam resolvidas internamente, mas sei lá. Acho que, para mim, se eu hipoteticamente não tivesse um relacionamento muito afável com meu pai, eu tomaria como uma intromissão do meu representante que chamasse meu progenitor para uma reunião com interesses profissionais e minha frase seria: “Que tu tá fazendo aqui?”. Além disso, segundo Rowe, Joe participou de reuniões com a AEG junto ao filho. Mas eles pareciam tão distantes, mesmo nos últimos anos. Isso é pra não nos esquecermos que realmente não sabemos de absolutamente NADA.
Essencialmente, o livro descreve para o leigo algo que não é novidade para o alive: Michael estava com sua vida ameaçada e sua fortuna cobiçada, com um contrato que o tornaria escravo da AEG até o fim de 2011 e que tinha o objetivo claro de matá-lo. Com uma mistura fabulosa de tecnologia, sadismo e talento, Michael certamente faria shows de graça, na melhor das hipóteses, para a AEG. Para mim, ele terminaria seus 50 shows (suponhamossss) devendo para a AEG. Afinal, ele tinha 90% de todos os lucros da turnê. Aí você diz “Uaaaau! Grande lucro”. Claro, depois de pagar todos os adiantamentos, todos os custos de produção, desde os instrumentos da banda até o salário do Tohme, se sobrasse alguma coisa, seria um grande lucro.
Além disso, uma nota promissória no valor de seis milhões de dólares, para pagar aluguel de casa, tinha como garantia os bens da Companhia do Artista. Ou seja, da Michael Jackson Company, onde podemos encontrar o que? O que? O que, fã de Michael Jackson???
Uma calcinha autografada da Lisa Marie? Nãooooo!!
Um babador do Prince? Nãããããoooo!!!
Os ossos do Homem Elefante? Também nãããããããão!!!!
O catálogo de músicas Sony/ATV, adquirido por Michael na década de 80, para surpresa de Paul Mc Cartney.
Sabe quanto vale, fã? Cinco bilhões de dólares. Rowe diz no livro que é um bilhão, mas segundo avaliação de Thomas Mesereau, são cinco bilhões.
Querido fã, você em sua extremada inocência, acredita que há pessoas que matariam alguém por esse dinheiro? Eu acredito.
E conseguiram! Não da forma que queriam, mas Michael morreu. De uma forma ou de outra, seja lá a que você acredite, ele morreu.
Lá em cima, eu escrevi entre parênteses “qualquer branco”, porque o Rowe comenta sobre uma longa conversa que teve com Michael em 2004, na qual ele teria falado que Steven Spielberg e David Geffen teriam o decepcionado muito. Achei interessante que ele tenha explicitado essas duas pessoas depois de um bloco do livro tratar de algo tão radicalmente racial. Afinal, o cineasta e o empresário de música acima citados são judeus. Isso me colocou uma mosquinha na orelha: não sei se o Rowe quis deixar essa especificação de “brancos” no ar. Eu não acredito em coincidências.
Para terminar, gostaria de dizer uma impressão que o livro me deixou. Quando Rowe comentava sobre suas conversas com Michael a respeito dos desmandos da AEG, ele sempre comenta o silêncio de Michael. A falta de reação. Ele justifica isso aos problemas de drogas, medicamentos e mais todo o bla bla bla que é passível de se acreditar integralmente quando não se leu o relatório da autópsia. São tantas as contradições que não vale nem comentar. Mas só posso dizer que, se Michael realmente estivesse tendo todos os problemas que Rowe comenta, ele não cantaria nem um minuto nos ensaios. Como é um assunto muito velho, eu vou parar por aqui.
Pois bem, esse silêncio intuitivamente me diz outra coisa. Não uma falta de consciência. Mas sim, uma consciência plena. Porque, sejamos francos, não havia saída de se sair desse labirinto somente discutindo e batendo boca com a produtora, Randy Phillips e outros. O estrago já estava feito, seu patrimônio inteiro já estava amarrado a isso. Falar realmente não adiantava. Quando Rowe descreve Michael quieto, eu o vejo pensativo, analisando as coisas e avaliando que realmente só havia uma forma de sair. E ele saiu.
A minha grande dúvida é saber como realmente fica essa questão dos bens de Michael atrelados ao contrato, agora com a sua morte. Rowe não entrou nesse mérito, e preferiu entrar no assunto tenebroso do testamento comprovadamente falso. Mas, quando ele falou que Brian Oxman fez um ótimo trabalho quando reuniu provas sobre essa fraude, eu quase fechei o livro, pois esse homem é uma anta.
Ele relata algumas coisas sobre o Dr Conrad Murray que são bem importantes, principalmente a mudança do Timeline da morte. Antes, ele tinha demorado quase duas horas para chamar socorro, e meses depois, a cronologia foi descaradamente modificada. Isso prova que Conrad tem costas quentes e que, mesmo que ele tenha sido um elo fundamental na tentativa de assassinato, ele não vai ser punido. Lembram que o processo do Rowe foi arquivado? Então, é o mesmo sistema judicial que achou que havia provas relevantíssimas para que o segundo caso de pedofilia relacionado a Michael fosse a julgamento.
E afinal, Conrad Murray foi contratado por quem?
Posso falar só mais uma coisinha?
No livro está escrito:
“Na presença do Dr. Murray, Michael foi identificado ao pessoal da UCLA pelo nome falso de Soule Shaun”
Eu me pergunto: para que?
Para que nome falso? Para que nome falso, se todo mundo já sabia pelo TMZ que Michael Jackson estava tendo uma parada cardíaca e estava indo para o UCLA?
Então, quem morreu foi Soule Shaun? Quer dizer que, se eu procurar lá nos prontuários do hospital, ou nos cartórios, o atestado de óbito está assinado por um médico do hospital? Ou esse também foi assinado pela La Toya?
Ufa, eu espero... Eu pensei que quem tinha morrido no UCLA tinha sido o Michael JOSEPH Jackson. #pigspirit
Enfim, passo a acreditar, assim como outras pessoas, que no dia 25 de junho Michael teve sim alguma coisa. Esse nome falso, pelo menos pra mim, confirma isso.
Como estou sentido umas dores e repuxadas, é melhor parar por aqui. Com certeza há muito mais coisas a serem comentadas e discutidas, mas o que mais importa disso tudo é que, o que me move para esse computador a escrever e divagar é toda a preocupação e amor que sinto por você, e isso é mais importante que qualquer intuição ou qualquer livro.
Meus escassos sorrisos e minhas lágrimas incessantes são para você. Também.

domingo, 12 de dezembro de 2010

...You've gotta give for what you take

Eu vou encontrar meu lugar.
Vou encontrar um denominador comum, mesmo que o M.M.C. da vida às vezes seja tão difícil de resolver (essa frase é dedicada especialmente para Davi e Lívia).
Eu, como filha única, sou egoísta. Mimada.
Sou tão fraca...
Não consigo empreender feitos grandiosos, eles não são para mim.
Sou pequena. Mas faço o melhor que posso.
Às vezes ultrapasso meus limites para que eu possa “fazer o melhor que posso”.
Às vezes vai além de tudo.
Às vezes, é sofrimento.
Por ser filha do meu pai e da minha mãe, sou um pouco retardada. Por exemplo: eu ainda não chorei.
Às vezes eu sou má, sabia? No meu espelho, sou tão fria e calculista, boto mais medo que Lisa Marie.
No espelho, sou agressiva e ruim como Idiot. Mas quando me confronto com realidades, sou singela e triste como When You Go.
O que mais eu posso dar? Em que mais eu posso ajudar?
Eu ainda não sei, mas me angustia tano...
E em todo esse tempo, só me dá a impressão de que abandonei. Eu não ajudei em nada. Eu simplesmente abandonei.
Mas eu, com todos os meus defeitos, posso dizer só uma coisa: sou leal.
Cumpro as promessas que faço, quando estão ao meu alcance; mas, acima de tudo, cumpro as promessas que faço para mim mesma. Essas são mais que sagradas: são soberanas.
Espero encontrar meu jeito, minha maneira.
Minha razão de viver.
Minha tão particular forma de dizer: obrigada por tudo. 

sábado, 11 de dezembro de 2010

Readaptação

Tanto tempo que não escrevo... E começo a escrever ouvindo My Mother Had A Brother. Ou seja, coisa animada eu acho que não vai sair.
Não sei se escrevo em forma de resumo, ou em detalhes. Ou os dois.
Continuo amando Michael Jackson. Ah, e acreditando que ele sim está vivo. Continuo na faculdade, mas agora sem mais matérias, terminei todas elas. Terminei meu estágio de acadêmico bolsista. E eu falo todas essas coisas em frases curtas, e pra você que está lendo, parece que foram processos tão fáceis.
Nada tem sido fácil. Michael não tem sido fácil. Faz uns três meses que não o vejo na minha televisão. Está sendo melhor. Mesmo que eu seja uma Paris Jackson da vida, que tem as paredes do quarto repletas de fotos dele. Ele me trouxe muitas coisas espetaculares, mas também muitas coisas com as quais não sei lidar muito bem. Essa semana foi bem estranha. Vi Joe Jackson pessoalmente, e não foi uma experiência cheia de emoção e alegria. Foi algo que me deixou muito confusa. Tanto que não consegui dormir.
Continuo acreditando que ele está em algum lugar desse planeta, porque, como sempre digo, ainda não me provaram que ele morreu. E o livro de Leonard Rowe, folha por folha, só me diz uma simples coisa: o único modo de escapar dessa armadilha contratual era morrer, só existia essa possibilidade! Você morreria também, com certeza, se tivesse a astúcia suficiente para empreender essa fuga. Mas, como ainda não terminei de ler, prefiro não comentar mais no momento.
Na terça, fiz minha última prova. Aos trancos e barrancos, após uma crise de choro homérica. Depois de descobrir que tinha deixado de fazer um trabalho em sala de aula, porque tinha saído mais cedo para ir ao médico. Tirando o fato de que ninguém me avisou, eu só estava com duas matérias, pareço turista na faculdade. Ao pedir a permissão para fazer o trabalho após a prova, ainda tive que ouvir da professora que marquei médico "justamente no único dia da minha aula". Esse tipo de coisa me machuca tanto. Não sou nenhuma esperta que falta a aula, ou qualquer coisa que incomode o professor, sempre tento fazer a minha parte. E recebo uma patada dessas. Se fosse a filha dela na minha situação, duvido que teria falado uma coisa dessas.
Aliás, só pra constar, dia 7 de dezembro foi um dos piores dias da minha vida. E acho que foi o pior dia do ano, conseguiu ganhar do dia 26 de junho, dia do MJ World Cry no Santa Marta. E olha que esse dia foi cruel comigo. Mas enfim, nessa terça, tive esse problema com a professora, e fui até a Barra para perder uma oportunidade de estágio. Pra se ter noção, até o ônibus em que eu estava voltando pra casa bateu. Ainda bem que existe um programa porcaria do rádio chamado "Rock Bola" pra fazer a gente rir até nos dias mais improváveis.
Por tantas outras coisas, resolvi que vou terminar em um ano minha faculdade. Minha mãe quer viajar...  E eu quero abraçar o mundo. Esse estágio perdido, não sei como vou recuperá-lo. Só sei que na quarta comecei a  modificar um pouco a trajetória do meu Laurindo Pitta. Vou voltar a ser monitora. Afinal, um bom filho à casa torna.
Não dá pra descansar com tantas idéias inacabadas na minha cabeça. Às vezes, parece que ela vai explodir, e vários projetos e sonhos vão se despedaçar, e se espalhar por todos os cantos.
Depois de tanto tempo, ó céus, vou tentar ter férias. Tentar parar um pouco, por mais que eu ache que não vou conseguir.
Queria falar de tantas coisas, mas a coluna dói demais para se conseguir pensar e escrever. Por exemplo, queria falar tanto das minhas impressões ao rever "V for Vendetta", uma obra prima dos quadrinhos e do cinema. E que tem Michael Jackson aí, em alguma coisa. Não é possível. Não tem como não sentir um troço estranho quando V fala a Evye que "Não há revolução se não houver tempo para a dança". Ou alguma coisa assim. Além de outras tantas coisinhas, que... Ah lembrem-se da festa de Halloween que a família Jackson foi, na qual o senhor Prince Jackson estava com máscara de "V". Era 2007, o filme já tinha sido lançado?   #meda
Bom, estou escrevendo porcamente. Vários assuntos sem o cuidado necessário. É quase um patchwork de idéias. Trágico.
Parei por aqui.