domingo, 29 de maio de 2011

Auto-citações de mim mesma

Lá vou eu fazer uma coisa que sei que vou me arrepender depois. Mas dizem por aí que é bom agir por impulso esporadicamente. 
Eu guardo comigo alguns poucos escritos pessoais que seriam melhor chamados de diário, nos quais eu coloco muitas das angústias e vivências da minha vida cotidiana de forma mais específica do que a que é tratada nessa web. 
E nesses escritos pessoais, assume logo que é um diário, porra eu acabei escrevendo coisas que eu sempre gosto de ler e revisitar a cada vez que coloco mais alguma reflexão. Para ver o quanto evoluí e involuí, em tão pouco tempo.  
Eu tenho certeza que isso é uma grande besteira e que eu vou acordar amanhã muito mas muito arrependida disso, mas acontece que a cafeína é uma droga estimulante que não deve ser ingerida após às 22 h por pessoas sensíveis ao seu efeito.
Coloco citações em ordem temporal pra vocês verem que eu não evoluí em absolutamente merda nenhuma:
Infelizmente, tenho me tornado mais realista que o normal. Esse ano, particularmente, foi muito ruim para mim. Todos os esforços empreendidos e sonhos construídos parecem ter virado o nada. Não tem sentido. parece que tudo que eu (acho que) fiz foi em vão. Ou simplesmente foi uma ilusão.
(Eu adoro essa! Eu ainda te amo, Michael!)
Mas a verdade é que você tem a capacidade de apagar minha mente e meus sentidos, no mais leve imaginar da sua presença. Você é poderoso. Talvez no fundo dessa admiração declarada e explícita, eu sinta medo de ti. Será? 
(Cicatrizes na alma e na carne.)
Por mais que seja uma coisa que só eu mesma vou ver durante a vida, é algo que eu preciso me acostumar.
(Michael)
É culpa sua, Michael. Toda sua. Mas você é digno de perdão.
(E Ele me concedeu a honra e privilégio)
Só peço a esse grande Deus que nos criou que me dê essa oportunidade de provar que sou capaz de enfrentar esse grande desafio.
(A doença que não estou a fim de curar)
Não gosto de fingir que estou bem. Que estou feliz. Espero que não tenha que passar por isso pelos próximos meses.
(Crônico Agudizado)
A sensação que parei no tempo (sic) é latente em meu peito. Não queria que fosse assim, mas não consigo agir de maneira diferente. Não tem mais como modificar algo pronto. (...) Como disse anteriormente, sou muito fraca. Talvez esse é meu defeito. Não consigo enfrentar uma dificuldade com um sorriso no rosto.
(Utopias que foram pra casa do caralho)
 (...) muitas missões não serão cumpridas por mim, o que me desaponta muito. Na verdade, não acho que tenha proporcionado bem a ninguém de forma profunda. É uma sensação de que, se eu e nada são a mesma coisa, é melhor ficar com o nada. Pelo menos, dói menos. Já basta essa dor aqui dentro. Dor da inutilidade.
(A via patológica) 
 James Taylor no rádio, eu até me sinto bem. Sinto que isso não precisa ir pela via patológica da coisa.
(Meu motivo)
Sinto-me levemente lotada de coisas para administrar, mas acho que por enquanto estou dando conta sem me machucar. Isso contribui para que me sinta bem. Afinal, essa é minha única vida: se está bem, estou bem; se está mal, está mal.
Estou ciente e consciente de que esse é o meu ideal de campo de trabalho, no qual posso desenvolver todas as minhas capacidades e ideias, em prol de um bem comum. Se Deus quiser, um dia terei esse lugar ao Sol. 
 Isso foi o que passou pela censura da cafeína nos neurônios. 
Aff, agora bateu a areia nos olhos. É melhor dormir. Beijos no Michael,

Camilla. 

domingo, 22 de maio de 2011

Domingão do Platão

As coisas eram bem mais fáceis quando só tinha você, Michael.

...

Meu koo três vezes.
(Há quanto tempo não falo isso... desde o tempo que eu era alive...


Não que eu tenha deixado de ser.


Não tecnicamente.)



segunda-feira, 16 de maio de 2011

Minhas sinceras desculpas


Nada será como é. Nada é como foi.
Não adianta o quanto você luta por amortecer certas lembranças do passado, elas sempre retornam de algum modo. Porque quando pensamos em nós mesmos, no nosso mundo, podemos sim deixar certos fatos em caixas mais guardadinhas na nossa alma. Mas acontece que o que está externo a nós não sofre essa faxina emocional.
Não importa o quanto eu queira dizer pra mim mesma que acabou, se as pessoas vão continuar me associando ao FAM. E elas não têm culpa por isso, de modo algum. Só me vem aquele sentimento incontrolável de que eu fracassei. E feio.
Ainda me dói muito não poder viver essa utopia. Foi um golpe de faca, junto de todos os problemas que tomaram a minha vida de modo simultâneo. A ferida ainda não cicatrizou, porque a emoção é sempre mais forte. Mas racionalmente falando, não devia me sentir culpada sob nenhuma circunstância, pois sei que fiz o máximo que pude. O foda era tentar chegar a um objetivo em comum e que fosse plenamente executado, o que nunca aconteceu. Falar, falar, incentivar, e quase nunca ver algo se tornando palpável e real. A tal utopia caminhava a passinhos de tartaruga e isso nunca me satisfaria.
Não fui contra aos meus princípios e ao compromisso que firmei comigo mesma. Naquele 26 de junho de 2010, eu prometi que nunca mais faria um MJ World Cry na minha vida. E eu não fiz. Este foi o motivo da minha retirada.
Fico pensando no quanto a minha contribuição foi ambígua: intensa e nula. Intensa no planejamento e formulação de idéias e ações do grupo, tentando organizá-lo e harmoniza-lo, colocando tudo de forma clara naquelas benditas atas de reunião; Fiz tudo o que podia. Mas tudo isso é completamente nulo, porque não germinei nada de útil no Amar, no Maria de Lourdes, na creche Mundo Infantil, e nos outros poucos lugares que estivemos em um ano de atuação. Você não tem noção do quanto isso é frustrante.
Hoje, vi a Lídia Jackson na Uruguaiana por uma louca coincidência e ela me reconheceu. Eu era a garota do fã-clube. É, naquele dia em que fomos com a Lídia e família ao Santa Marta, comecei minha reflexão sobre o que minha ação tinha representado na vida de todas aquelas crianças que eu tinha intenção de ajudar. E o resultado foi desolador. O que eu fiz pela Lídia até hoje? Nada, não fiz nada. Impotência é a palavra de ordem, e fico magoada comigo mesma só de pensar nessas coisas todas.
Eu parei no meu tempo. Fiquei estática por alguns segundos e foi difícil respirar. Até que eu pudesse me focar em outros aspectos da vida para reduzir os danos, custou um bom tempo. O Grupo FAM não me deu endereço nem telefone, está sem dar sinal de vida e não sei mesmo por onde anda. Respeito e amo grande parte das pessoas que estiveram no FAM, exceto uma pessoa, que se eu pudesse deletar da minha mente, eu seria bem mais feliz. Até porque cinismo já está bem old-fashioned, honey. “E que tenha até inimigos, pra você não deixar de duvidar”, diz a canção. Sinto saudades daqueles momentos, mas como deixaram muitas marcas igualmente ruins, é uma saudade de passado, que eu quero deixar bem intocada num arquivo morto. Eu sei que aquilo tudo não volta nunca mais. Nunca mais.
Ainda não me recuperei da minha falta de grana, não me recuperei da ausência das pessoas que eu amo, não me recuperei psicologicamente da minha cirurgia, não consegui ainda aceitar que o meu sonho de mudar o mundo com os sonhos compartilhados com Michael. Hoje eu sou capaz de reconhecer isso.
Por isso, estou distante. E estou me sentindo melhor assim. Minha profissão é minha vocação, minha paixão e salvação, e sempre vou ser grata à ciência da nutrição por me ajudar a reinventar minha razão de viver. Sinto que o conhecimento pode me daru forças, e me agarro a ele como se fosse o último galhinho que impede de cair no penhasco. Eu nunca vou ser uma pessoa com autoestima, até porque, pra mim, isso só existe nos livros de auto ajuda, que deveriam ser denominados “estudos de caso”, por relatarem a ocorrência de um fato muito, muito raro... Porém, esse é o único caminho que eu encontrei para viver os próximos setenta anos.
Querida Lídia, mais uma vez, desejo-te sorte e sucesso. Sua fotinho está junto às imagens de Michael, como se ele estivesse emanando sua genialidade e talento para você. Que Deus esteja sempre com você e sua família, e que a bonança nunca se afaste do seu lar. Obrigada pelo seu carinho, mesmo que eu não o mereça.
Querido Michael, sempre penso em te dizer tantas coisas, mas eu só posso te pedir desculpas, por toda essa confusão, e toda essa desilusão.
Depois de um dia como esses, só meu chá de hortelã pra tornar tudo menos pior...  

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A areia da ampulheta

Um feliz 13 de maio para você que conseguiu se libertar de algum grilhão que a vida lhe impôs.

Parabéns, você é um vencedor.

E é uma exceção.

domingo, 1 de maio de 2011

Produtos do tédio

Depois de tudo, o que me restou foi o painel do Blogger e a inseparável Jb fm.

O tédio é algo que deve estar excessivamente expresso nos meus genes. Por mais que eu tente não externalizá-lo, ele é figura cativa da minha vida.
Ah, os dias...
Os últimos dias, devo admitir, culminaram em alguns desafios e muitos conhecimentos. Mas, hoje eu não acordei a fim de aprender.
Eu juro que tentei fazer um trabalho da faculdade, mas sinceramente, fico me questionando porque tenho que gastar meu tempo e meus neurônios em atividades que não levam a nada. Fiz o mínimo do mínimo e me dei por satisfeita. E a minha monografia? Essa aí só Deus sabe o que eu faço com ela. No mundo das idéias, ela está perfeita, mas no mundo real me dá dor de cabeça só de pensar em como colocá-la pra funcionar.
Acho que estou com um princípio de tendinite, ou alguma coisa que dá uma dor bem chata no punho. Essa é a hora mais que errada pra doer, porque o esforço ainda nem começou.
Sei lá, tenho mil coisas pra realizar, e não posso começar nenhuma delas, por mil motivos. O mercado de trabalho me assusta pela sua escassez, e eu tenho pressa, muita pressa. Não aguento mais isso de não saber se eu tenho o dinheiro da passagem do mês que vem, ou dos próximos meses.
Preciso agir agora, mas é tudo tão complicado. Eu sou complicada. Não só a grana que algumas atitudes envolvem, mas o cansaço e a preguiça. Meu pai dizia que ele não sabia de onde eu tinha herdado minha preguiça, pq ninguém da família era assim.
Ótimo.
O mês que se inicia hoje promete muitas coisas. Vou arriscar muito no âmbito financeiro, quer dizer, já arrisquei ontem, gastando um dinheiro que nem tenho direito em livros. Ah, chega, não dá pra passar pela faculdade sem nenhum livro da sua área. Tenho que estudar pros meus estágios, tenho que estudar pros concursos que quero fazer, e tem que ser assim. Além da mudança na conta bancária, entro na finalização de um dos estágios, e no amadurecimento dos conhecimentos adquiridos no outro estágio... E daí, eu entro no desespero de encontrar um novo estágio! Eu não sei nem por onde começar, na verdade.
Bom, ficamos assim: começo quando meus livros usados chegarem pelo correio. Eu juro.
Ai, o tédio. Tão presente nesses nossos tempos. O dinheiro, a fama, e todas essas coisas frívolas me entristecem. E me deixam sem opção, porque, ao não compactuar com esses comportamentos bestas, eu fico sem nada. Um grande vago.
Ah, claro, só me resta a música.
E os sonhos inatingíveis que se tornam realidade nos sonhos que sonhamos acordados.

Pelo menos, foram 17 minutos sem tédio ao escrever esse texto.

Alguns achados aleatórios sobre a soja na Bireme

Dentre os blogs que defendem uma alimentação mais natural e mais sustentável, a soja sempre figura como vilã. Isso confunde muito as pessoas, porque de uns dez anos para cá, a soja virou um símbolo saúde, difícil de ser dissolvido no senso comum.
Eu instintivamente concordo com esses blogs. Instintivamente.
Não tinha reunido provas científicas até então sobre esse fato, mas eu tenho meus motivos para desconfiar que a soja realmente não seja confiável.
Primeiro de tudo, desconfio de um negócio gigante que fatura milhões e milhões de dinheiros. E que vem eliminando a biodiversidade, em especial do Brasil. Se você passa por Goiás de carro, você só vê plantações de soja. Não há mais nada além de soja. E pro inferno com o cerrado.
Esse tipo de coisa aconteceu com o café, que era muitas vezes tido como vilão da saúde, e aí a associação dos produtores de café bancou umas pesquisas e uns pesquisadores para que o café pudesse ser visto com bons olhos.
Só que a soja é um produto que põe o nosso meio ambiente num risco incalculável. A soja é o grande carro chefe dos transgênicos, negócio empreendido pela Monsanto. E, junto com as sementes geneticamente modificadas, vem os 'cidas' da vida: herbicidas, fungicidas, inseticidas... Essas plantas transgênicas praticamente bebem veneno. A Monsanto estabeleceu um mercado muito cruel e diabólico, na verdade.
Além da soja que você vai consumir ter recebido litros de agrotóxicos e ser transgênica, ela é um alimento naturalmente complicado, por conter diversos fatores anti-nutricionais. Alguns são desativados na cocção, é certo, mas outros sequestram nutrientes importantes.
Quando você ver no comercial do Ades que soja é rica em cálcio, saiba que é MENTIRAAAAAAAA! Soja tem cálcio, mas ela tem uma substância chamada ácido fítico, que no nosso intestino se une com o cálcio e impede que ele seja absorvido. E a mesma coisa acontece com seu ferro. Isso é conhecimento básico de biodisponibilidade de nutrientes.
E sobre a reposição hormonal para mulheres adultas... Ai, ai, sinceramente não sei. Mas a questão do consumo de fórmulas infantis à base de soja de forma deliberada me preocupa bastante, porque dar fitoestrógenos para crianças em desenvolvimento, logicamente pode atrapalhar em sua maturação sexual.
Bom, então nesse domingo bucólico, como a preguiça me impede de fazer um trabalho que eu não quero fazer, resolvi procurar uns trabalho na Bireme, a nossa biblioteca virtual em saúde.
Começando por um do Japão, que fala sobre hábitos alimentares e risco de câncer no ovário. As associações que eles encontram foram positivas para o consumo de "dried or salted fish and Chinese cabbage", que o Google tradutor transformou em "peixes secos ou salgados e repolho chinês", ou seja, um maior consumo desses alimentos determinou uma maior ocorrência de câncer. E, sim, o consumo de tofu mostrou uma relação inversa com o câncer de ovário. Vamos lembrar que os naturalistas dizem que o tal consumo de soja que os entusiastas da soja tanto defendem, na verdade, trata-se da soja fermentada, como no shoyu, no missô e no tofu, e esse processo de fermentação diminuiria seus efeitos adversos. Japonês não come 'carne de soja', barrinha de soja, soja torrada, suco de soja, 'leite' de soja. E é verdade. Vamos dar uma olhada na geniaaaaaaaal pirâmide alimentar japonesa:



A pirâmide em forma de pião é incrível. Pena que eu não consegui achar a imagem onde eles mostram uma alimentação desequilibrada e o bonequinho de cima se desequilibrando!! Cara, muito fofo e didático.
Ah, legal! Achei um ensaio clínico brasileiro que utilizou a isoflavona em mulheres por 12 semanas, e o estudo não demonstrou relação significativa na diminuição dos sintomas na menopausa.
Pra dizer a verdade, está difícil achar estudos que mostrem o lado B da soja. Acho que os pesquisadores não estão mais a fim de questionar os efeitos da soja, estão com medo de desconstruir um mito?
Por exemplo, esse estudo eu não entendi... Infelizmente, está só o resumo. Ele fala sobre a utilização da soja na nefropatia diabética, como forma de prevenção e controle. Bom, pelo que eu me lembre, aprendi que as proteínas vegetais tem menor digestibilidade e deixam mais resíduos proteicos, e no fim acabam dando mais trabalho para o rim. Enfim, posso estar errada, é melhor deixar pra lá...
Bom, cheguei num exemplo bem complicado, que é o que está se discutindo bastante no universo da nutrição brasileiro: a questão de entrada de marcas no financiamento de pesquisas. Veja esse estudo que utilizou uma nova fórmula à base de soja enriquecida com minerais em pacientes com câncer: segundo o resumo diz, acharam e associações positivas em todos os quesitos que avaliaram o estado nutricional. E aí, confio ou não??
Pra finalizar, achei uma revisão narrativa em espanhol que fala sobre soja e massa óssea, mas que apresenta conceitos importantes. As revisões narrativas não são muito badaladas no meio científico, mas eu gosto delas porque só nelas vemos alguns conceitos escritos de forma mais compreensível: leia o artigo aqui. mesmo que fale dos principais achados, ele alerta para o que ainda é desconhecido, como as quantidades máximas e níveis de toxicidade. E esse texto não é tão antigo, é de 2007.
Já que estamos falando de soja, é importante falar sobre rotulagem. Porque, é possível que você não tenha o hábito de consumir sucos com extrato de soja (que na verdade é uma lavagem química do bagaço da soja, de soja mesmo não tem quase nada), carne de soja, ou cozida como feijão. mas todo santo dia você consome um derivado da soja: o óleo de soja!
O óleo de soja é realmente o melhor óleo para ser usado no cozimento dos alimentos, junto ao óleo de milho.  Mas... acontece que esse produto também acaba por carrear concentrações dos agrotóxicos usados na produção da semente. Recentemente, o Brasil permitiu que se aumentasse a quantidade dessas substâncias no óleo de soja. O trecho a seguir foi retirado da seção Pós-Tudo da Revista Radis de julho de 2010:
Antigamente, era permitido ter na soja e no óleo de soja apenas 0,2 mg/kg de resíduo do veneno glifosato, para não afetar a saúde. De repente, a Anvisa autorizou os produtos derivados da soja terem até 10,0 mg/kg de glifosato, 50 vezes mais. Isso aconteceu certamente por pressão da Monsanto, pois o resíduo de glifosato aumentou com a soja transgênica, de sua propriedade. Esse movimento estão fazendo agora com os derivados do milho.  
Com isso, o consumidor deve estar informado da nova legislação de rotulagem de alimentos com relação aos transgênicos. O óleo feito com soja transgênica deve informar isso em seu rótulo, pois é sua escolha querer comer um produto transgênico. Geralmente, ele está presente nas marcas mais famosas: Liza, Soya, Primor, por exemplo. Pode olhar no óleo na sua casa, se ele tem esse sinal de um triângulo amarelo com um T:

E agora, pra finalizar de verdade, um texto bem legal, que confronta a idéia dos transgênicos pela Veja com o que diz o IDEC. Leia na íntegra aqui.
A revista traça um paralelo jocoso entre a liberação dos transgênicos e a "Revolta da Vacina", episódio em que, equivocadamente, a sociedade se rebelou contra a campanha de vacinação promovida pelo sanitarista Oswaldo Cruz. Esqueceu, porém, de mencionar episódios como o ocorrido com a Talidomida, medicamento responsável por uma geração de pessoas com deformidade, os agrotóxicos organoclorados e várias drogas veterinárias, que são cancerígenos, que passaram por análises superficiais e tiveram que ser mais tarde proibidas, com um prejuízo irreparável para a sociedade.
E ainda tem a consideração de chamar a Veja de revista. Pra mim, ela é lixo. Lixo não reciclável.
Continuem vigilantes.

Em tempo: uma reportagem bem esclarecedora no jornal The Guardian. É longa, mas vale a pena! Leia aqui.