sábado, 25 de junho de 2011

Entre o sucesso e a lama

Fiquei o dia todo pensando em escrever sobre as experiências vividas no dia de hoje. Mas resolvi não cair na mesmice da superexposição de sentimentos, tão comum da minha parte.
E também, existe uma coisa. Pra que escrever algo que nem sempre é bom, se alguém já fez isso por você? E muito bem.
Peter Frampton, neste pequeno fragmento de canção, já descreve com simplicidade tudo o que é preciso:

I don't care where I go
When I'm with you
When I cry
You don't laugh
'Cause you know me
I'm in you
You're in me
I'm in you
You're in me
'Cause you gave me the love
Love that I never had
Yes, you gave me the love
Love that I never had
Descanse em paz, querido leitor. 

domingo, 19 de junho de 2011

Algos e alguéns

Antes de mais nada, gostaria de declarar que fui coagida a escrever essas palavras. Por mim mesma.
Minha emoção me diz que eu devo continuar guardando todas as angústias dentro de mim, mas a minha razão me obriga a falar. Parece o contrário, não? Comigo é tudo ao contrário.
Não espere que este seja o melhor texto da minha vida, está sendo feito por coerção.
Vida é um troço muito dinâmico, que parece que te leva sempre a caminhos nunca dantes navegados... mas a verdade é que ela é como uma receita de bolo, uma forma de programa de tv enlatado. Nós, ingênuos seres que somos, acreditamos que tudo é sempre novidade. E acreditamos também em bondade, honestidade, compromisso, responsabilidade... Bobinhos.
Essas palavras que se traduzem em virtudes, podem até ser praticadas no convívio social. Porém, em nenhum momento, elas se convertem em seu sentido pleno. Nunca.
Talvez este seja a origem daquela expressão de 'vida mais ou menos'. E aí vamos adotando isso como que sofre o crème de la crème.
Eu fico observando os ambientes que frequento, e percebo o quanto as pessoas não negligentes. Como propõem-se a assumir compromissos sérios e não os cumprem. e eu não me excluo dessa análise. Todos os dias quando acordo, fico reavaliando as coisas que eu devia ter feito e não fiz, o tempo que perdi.
E o tempo que perco. O tempo é uma instância que tem muitos problemas com a minha natureza. Alguns dizem que o tempo lhes foge do seu controle. Já eu, sei que fujo do tempo. São coisas muito diferentes.
Não estou up nem down, estou no meio. Esperando.
Esperando o que é previsto ou imprevisto fazer-se real. Que agonia.
E o passado, hein? Ele resolveu fazer diversas visitas a minha mente nesses últimos dias. Vou bater a porta na  cara dele a partir de agora, visitinha mais enfadonha...
Acho que é humanamente impossível lidar com tantas variáveis de uma vida com uma tranquilidade e paciência imutáveis.
Parece que estou bem...
Caminhando com prudência e calma à beira de um penhasco, num dia de ventania.
Olha aí o elemento surpresa.
Parei pra pensar em diversas coisas que vão movendo nossas mentes ao longo dos dias que vão nos escapando das mãos (ou seríamos nós que afrouxamos as mãos para libertar os dias?)
Algos e alguéns que nos inspiram por sua dedicação e empenho. Os ídolos, tão essenciais pra mim, e que sempre me empurraram pra frente, ao longo dos últimos 6 anos, principalmente.
Algos e alguéns que transmitem a ideia de parceria e que você não está sozinho. É bom poder contar com isso, para manter a ilusão de que algo maior pode ser construído.
Algos e alguéns que te dão uma raiva sem fim. Ira controlada, contida, que dói só em um coração. Sem cerimônia, que vocês morram!
Algos e alguéns que te fazem suspirar e sonhar, pensar que tudo que foi escrito acima foi puro delírio. Vão se catar, vocês não existem. Não existem.
Algos ou alguéns que nos fazem rir sem o menor motivo aparente, e às vezes estão tão distantes, no tempo e no espaço... Só posso amar essas pessoas com toda a admiração que lhes é justa...
Só sei que tenho um artigo muito interessante para ler, mas não há condição de me concentrar.
Por isso eu odeio esses sentimentalismos aflorados, são péssimos pra se alcançar a objetividade...

domingo, 12 de junho de 2011

Eu e a brisa. E ninguém mais.

Querido leitor,
Se você é do tipo de gente que realmente se importa com essas datas comemorativas criadas pelo comércio para aumentar vendas em baixa temporada, e está morrendo de depressão porque não não tem um tonto (ou tonta) pra te dar uma caixa de Ferreiro Rochê de presente, dou dois conselhos.
Primeiro, vai arranjar alguma coisa útil pra fazer. Eu, hein.
Segundo, ao invés de ficar ouvindo essas músicas completamente xarope, como essa lentinha do Bruno Mars (voz chata do caralho, meu!), ouça Johnny Alf:



E não, não estou falando isso porque sou recalcada. É porque sou agressiva mesmo. E as atitudes sem o menor sentido que as pessoas incorporam às suas mentes como sendo atos fundamentais à vida me deixam muito puta.
E também porque só precisava de um pretexto pra publicar essa música linda de morrer.

domingo, 5 de junho de 2011

Ar Puro

Oi!
Estou meio sem tempo hoje, mas só queria deixar registrado uma coisa aqui, já que hoje é dia do Meio Ambiente.
Queria colocar uma música do Tim Maia que eu adoro. Ela é do CD Nuvens, de 1982. Ou seja, existe incentivo a conscientização ambiental desde antes da Eco 92.
Eu adoro o jeito que ele escreve músicas em relação ao meio ambiente, porque de tão simples, chegam a ser ingênuas. Parece que foi uma criança que escreveu, kkkkkkkk! É muito fofo.


Vocês ficam aí ouvindo Nuvens, enquanto eu me martirizo aqui ouvindo Tim Maia em inglês. Chora, CaCo. vo morreeeeeeeeee
Bom, vou lá limpar minha revisão exploratória...
Bye!!