Essa semana foi a semana oficial da preguicite aguda na minha vida. Alguns professores não deram aula. Alguns professores deram aula meia boca. Joguei sinuca, cara!
Abismal, fazia muito tempo que não jogava e por isso acertei mais o pano que a bola, mas o que vale é a inteção. Viva o ócio!
A verdade é que eu comecei com todo o gás no início do ano, mas já estou sentindo o cansaço mental da pressão normal de estudar e ter que tirar boas notas e ainda por cima, aprender os conteúdos! Pensa que é fácil? Então vem e faz no meu lugar!
Mas isso tem que acabar.
(Eu falei isso na semana passada e não adiantou, mas alguma hora tem que adiantar)
O fato é que estou cansada de ler mais e mais artigos para apresentar dois trabalhos. Eu sei que a gente aprende muito lendo artigos, e vou confessar: só agora, depois de tantos anos de estudo, é que consigo ler artigos científicos sem ter urticárias no cerebelo. O pior é que é sério. Antes, parecia que os neurônios não se comunicavam, mesmo forçando a barra e insistindo na leitura. Bom, pelo menos eu sinto que estou evoluindo. Mas sempre parece que a evolução poderia ser mais rápida, mas enfim, tem coisas que não podemos comandar...
Por exemplo, a essa hora, era pra eu estar lendo mais artigos sobre o idoso. O trabalho é pra semana que vem e não há definição alguma no nosso grupo. Mas tudo bem, vou abstrair, amanhã eu vejo.
E é nessa de 'amanhã eu vejo' que não vejo nada. Algo tem que mudar! Alguém me dá umas cápsulas de guaraná em pó, por favor?
E se alguém tiver uma receita legal pra dor nas costas, me passa aí. Ah, e não me fale pra levar menos coisas na mochila, não tem como. É sério, só levo o essencial, não esquecendo que passo o dia inteiro fora da faculdade: tenho que levar água, comida, material das disciplinas, às vezes jaleco, às vezes casaco. E ainda inventei de levar uma porra de uma marmita de vidro, porque os potes de plastico quando vão no microondas produzem substâncias cancerígenas. Mas eu não sei, o que dói agora são minhas costas e não a possibilidade de um câncer.
Meu objetivo de vida se resume a poucas linhas: viver decentemente, poder pagar as especializações e mestrados doutorados e sei-lá-mais-o-que que o mercado me exige, e as sessões de pilates, rpg, acupuntura, ou qualquer coisa que me faça viver sem dor nas costas. É sério isso, infelizmente! E se eu puder morar em Laranjeiras, eu também agradeço.
Hoje foi dia das Mães
Como disse o Oziel Monteiro hoje, não interessa se você não tem dinheiro para comprar o presente, ou até acha que é uma data que só atende a interesses comerciais, é um dia que você para pra pensar que você não é filho de uma chocadeira, por mais que às vezes pareça que sim.
É bom ter a mãe perto, ainda mais uma mãe como a minha, que é daquelas que mesmo que não seja muito explicito, sempre me mimou muito. Não no sentido de me dar presentes caros, mas de não me obrigar a fazer certas coisas, por exemplo, tarefas domésticas. Quando fico em casa no ócio puro, é lógico que ela reclama. Mas acontece que ela não me acostumou a ser uma menina do lar, então até pouco tempo realmente não movia uma palha por essa casa. Até que hoje eu vejo fazendo comida e não cozinhando, mas estragando arroz, se é que me entendem. Eu ainda acerto a técnica dieteticamente correta de se fazer arroz.
Mas a questão é que não comprei presente, porque fui proibida pela minha mãe! Na verdade, não faz o menor sentido, o meu dinheiro na verdade é o dinheiro dela, e esse dinheiro dela que é o meu está quase contado pra que possa ir e vir para a minha escolinha. Mas estava pensando que ano que vem pode ser diferente... Vou começar a juntar desde agora, e vamos ver no que dá.
Que corrida foi essa?O juízo final se aproxima. E a última revolução dos humanos na Terra começou pela Fórmula 1. Algo acontece, cara. Rubinho largando em primeiro (mas calma, como sempre, terminou em segundo), Massa DEIXANDO DOIS CARAS PASSAREM PRA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL PRA PELO MENOS CHEGAR AO FIM DA CORRIDA! Gente, o que acontece com a Ferrari? Putz, a calculadora deles tá ruim? Eu empresto a minha, cara!
Eu sei que isso não leva a lugar nenhum. Mas não leva mesmo. Muitas pessoas até questionam se o automobilismo seria um esporte. É, talvez seja mais capricho da elite que esporte, mas uma coisa é certa: pega qualquer um na rua e coloca naquele carro pra dar uma voltinha na pista de hoje mesmo, na Espanha. Ele sai do carro com aqueles colares no pescoço, é uma atividade muito desgastante.
A pergunta que não quer calar é:
Por que uma pobre vê Formula 1? Por que a Globo quer! Por que ela diz que o brasileiro é apaixonado por automobilismo! Ah claro, cada um tem sua Ferrari na sua garagem, até com o tal do
Kers, o novo 'trem' inventado pelos caras do autmobilismo: uma forma de aproveitar a energia que se dissipa no processo de aceleração e que agora pode ser usada como propulsão extra nas retas. Já viu "Velozes e Furiosos"? Sabe aquele botão que eles apertam e o carro do nada voa? Então, algo parecido, só que nem tanto cinematográfico.
Quando você fica em casa, e no seu domingo tem Faustão, futebol e Fórmula 1, o que você pode fazer? Se bem que naquela época não acessava tanto a internet, certamente foi por isso. Pra vocês verem, eu vejo F1 desde quando Schumacher era o chato que ganhava tudo. Ou seja, era um porre, porque só uma pessoa ganhava.
Tenho a leve impressão de que já falei sobre essa assunto, acho que foi quando o arrombado do Tino Glock deixou o Hamilton passar e o Massa não foi campeão aqui no Brasil, no ano passado.
Mas desculpem, hoje foi um dia, na minha opinião, deprimente para a Formula 1, eu tinha que comentar.
E pra fechar: como tem rico no Brasil! E pior: muito rico opta por ser piloto, nunca vi! Cara, temos três brasileiros na Formula 1, mais alguns na Formula Indy e mais uma porrada nas categorias de base! Se fizessem estudo da concetração de renda só das famílias que tem alguém dentro do automobilismo, caraaaaca, ia dar uma concentração de renda altíssima! Esse povo não ia nem mais poder sair de casa, porque o povo ia direto na casa deles saquear o que lhes é de direito! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Alguém me dá um anti-depressivo, por favor?Estou realmente insatisfeita, triste comigo mesma! Eu sei que é cobrança excessiva, mas cara, eu não gostei. Eu estudo patologia desde a primeira semana de aula, e tirei 5,5 na prova. Tudo bem que o macaco da novela das sete faria uma prova mais inteligível (aliás, ele pinta divinamente!), mas cara, eu estudei demais! E sabe qual é o pior?
Se alguém envolvido me ler, não me mal interprete por favor, mas o pior é que todo mundo que eu ajudei a estudar tirou uma nota maior que a minha! Claro que eu não queria que ninguém fosse mal na prova, por isso gosto de estudar com as pessoas, mas que isso dá uma raiva de mim mesma, eu não posso negar.
Eu desconfio que estou vivendo numa coisa meio "O Show de Truman", e baseado na minha trajetória, o tal do Murphy escreveu aquela Lei de Murphy. Conhece? Vou exigir meus direitos!
Só Deus sabe o quanto eu tenho que lutar pra ir contra o Murphysmo da minha vida.
Ô dó.
Enfim, a Maria Bethânia tá cantando aqui.
"Reconhece a queda e não desanima!
Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!"
Na semana que vem eu volto, com a poeira devidamente sacudida.