Muito se fala nesse fim de ano sobre espírito de Natal (ou
espírito de Fiurex) e sobre boas vibrações para o ano novo.
Bom, para iniciar a reflexão, como comentou Rosana Hermann
em seu twitter num dia desses, aquelas pautas repetidas dos programas de
entretenimento com simpatias para que o ano entrante seja melhor indicam que
ninguém tem tido um ano com as realizações que desejava.
George Michael já diria que nós raramente escolhemos o que
vamos aprender com a vida. Ou algo parecido. Anyways.
Não acredito em nada disso. Não sinto a presença do espírito
de Fiurex nos dias próximos ao Natal, e nem acredito mais na sorte porque um
ano substituirá o outro.
Ano passado. Minha mãe assistindo Eliana. Porra nenhuma, ela
dormindo e a TV me incomodando. Previsões de mãe Diná (ou alguma substituta)
sobre os signos, e ela disse que, para o meu signo, 2011 seria o ano do amor.
Eu posso rir agora ou deixo para o ano que vem? HA.
Mas eu vim aqui a este meu diário para eternizar uma ideia
genial do CCBB educativo. Vejamos.
Semana passada, fui com a @jugulae ao CCBB ver a exposição
da Índia. Faz tempo que não frequento esses programas culturais, então prefiro
não comentar muito pelo risco de acabar falando alguma asneira. E também não
falo porque o que mais me chamou a atenção na ocasião foi uma pequena árvore de
Natal construída com folhas, nas quais participantes de atividades do CCBB
colocaram seus desejos e seus votos para o ano de 2012.
Nessas folhas, podemos perceber todos os verdadeiros sentimentos
que estão por trás dos escritos:
O desespero,
A urgência em conhecer melhor a sua língua mãe,
A vontade de resolver todos os seus problemas da maneira
mais conveniente e mais rápida,
O incurável espírito de porco,
A ganância e a tão sonhada vida burguesa (ah, e adoro o
destaque à folhinha no canto inferior direito, com um pedido para uma UPP),
A inveja, a cobiça ao homem alheio e o sentimento
autodestrutivo.
Qual é o fundo de verdade de todos os pedidos que você faz para si mesmo?
Bom, não sei o que quero para o ano que vem. Não sei de
nada. Só sei que este será o ano mais solitário de toda a minha vida, pois terei
uma quantidade infinita de decisões a tomar e sei que vou estar absolutamente
sozinha em todas elas. E isso torna 2012 um ano definitivo.
Para concluir, deixo como trilha sonora para este momento uma
canção que definiu esta tarde no CCBB. Já que, segundo a definição criada pela @jugulae, nos últimos meses eu venho fazendo
a Kátia por diversas vezes (especialmente em um dia marcante de um pacato
novembro), fica a nossa reflexão
sobre a vida:
Não está sendo fácil....
P.S.: Um abraço de bom natal e próspero 2012 para todo o povo
de Piabetá!
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