domingo, 19 de fevereiro de 2012

São Joãosinho Trinta, acuda!

Não odeio o carnaval. O que odeio é o profundo tédio proporcionado por esta data comemorativa.
E para piorar, esta minha vibe de total estafa com as coisas simples da vida invadiu também o Carnaval. Todo mundo sabe que sou rata de desfile de escola de samba, mas nem pra isso estou com saco. And now, Joseph, what do I do?
Aí sim, começa a crise. Pois Carnaval é uma data muito democrática, por natureza.
Se você quiser, pode viajar para outra cidade menos movimentada e descansar. Ah, sim, e se você tiver dinheiro pra isso.
Ou pode ficar chocando ovos em casa, virando noites com os desfiles do Rio (São Paulo ignora da sua mente, claro)
Ou... Pode buscar aquele tipo de diversão que classifico como questionável, que é aquela em que as pessoas vão a blocos de rua, tem suas carteiras roubadas, ficam em filas de banheiros químicos ou são presas após mijar na via pública e ficam na agradável companhia de umas 100 ou 200 mil pessoas bêbadas. Tengent que gosta, quem sou eu?
E tem aqueles que ainda fazem isso por achar o Monobloco a oitava maravilha do mundo, OI?
E então, quando você não se enquadra em nenhuma dessas adoráveis alternativas.
...
Isso aí, bom carnaval pra você também.

P.S. Um abraço, Chico Pinheiro, LOVE U!



domingo, 12 de fevereiro de 2012

Vida breve

Eu que já tinha até desistido de colocar aqui as minhas aventuras dessa semana. Boas notícias chegaram, uma virose bizarra me abateu e bastante preguiça no resto das horas livres. Definitivamente, nada muito interessante.
E aí, você abre o diacho do twitter, que agora só me traz notícias que não quero ler. Está na minha lista de exclusão.
Sendo muito objetiva com meu discurso, eu só me comovo com o que me emociona, e isto não é redundante. Não troco meus sentimentos por qualquer troço que se vê por aí.
A senhora Whitney Houston se foi, e de um modo que eu sei explicar, pôs fim ao que seria um domingo comum e tedioso.
E eu sei explicar o porquê: ela sempre me emocionou profundamente.
Não sei muito da vida dela, não tenho nenhum CD dela, mas não é isso que vai me fazer sair por aí lendo milhares de sites e comprando tudo que vai aparecer nas liquidações que estarão em breve nas Lojas Americanas (até porque a verba do mês já acabou).
O que eu preciso saber, eu já tenho comigo.
Esta é uma grande lição que Michael me ensinou. Chegou um dado momento em que percebi que não precisava saber o nome de todos os seus 27 irmãos para mostrar que o amava. Porque o que interessa é aquilo que sinto quando o ouço cantar Man In The Mirror, por exemplo. E toda aquela emoção me vem à tona. E eu lembro daquilo tudo que realmente preciso.
A última diva de nossa era acabou de ir embora, com uma morte ao estilo de diva, preciso comentar. A voz mais exageradamente perfeita, que conseguia ir até o tênue limite do brega e do divino.
Fico pensando em todas as vezes que fiquei dublando Whitney no conforto do meu lar com o rádio no último volume, com meu inglês sofrível e trejeitos debochados. Acabou de tocar I will always love you, e não consegui acompanhá-la, tive que me calar.
Não sei se um dia vou conseguir repetir esta façanha.