domingo, 12 de fevereiro de 2012

Vida breve

Eu que já tinha até desistido de colocar aqui as minhas aventuras dessa semana. Boas notícias chegaram, uma virose bizarra me abateu e bastante preguiça no resto das horas livres. Definitivamente, nada muito interessante.
E aí, você abre o diacho do twitter, que agora só me traz notícias que não quero ler. Está na minha lista de exclusão.
Sendo muito objetiva com meu discurso, eu só me comovo com o que me emociona, e isto não é redundante. Não troco meus sentimentos por qualquer troço que se vê por aí.
A senhora Whitney Houston se foi, e de um modo que eu sei explicar, pôs fim ao que seria um domingo comum e tedioso.
E eu sei explicar o porquê: ela sempre me emocionou profundamente.
Não sei muito da vida dela, não tenho nenhum CD dela, mas não é isso que vai me fazer sair por aí lendo milhares de sites e comprando tudo que vai aparecer nas liquidações que estarão em breve nas Lojas Americanas (até porque a verba do mês já acabou).
O que eu preciso saber, eu já tenho comigo.
Esta é uma grande lição que Michael me ensinou. Chegou um dado momento em que percebi que não precisava saber o nome de todos os seus 27 irmãos para mostrar que o amava. Porque o que interessa é aquilo que sinto quando o ouço cantar Man In The Mirror, por exemplo. E toda aquela emoção me vem à tona. E eu lembro daquilo tudo que realmente preciso.
A última diva de nossa era acabou de ir embora, com uma morte ao estilo de diva, preciso comentar. A voz mais exageradamente perfeita, que conseguia ir até o tênue limite do brega e do divino.
Fico pensando em todas as vezes que fiquei dublando Whitney no conforto do meu lar com o rádio no último volume, com meu inglês sofrível e trejeitos debochados. Acabou de tocar I will always love you, e não consegui acompanhá-la, tive que me calar.
Não sei se um dia vou conseguir repetir esta façanha.

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