sábado, 11 de dezembro de 2010

Readaptação

Tanto tempo que não escrevo... E começo a escrever ouvindo My Mother Had A Brother. Ou seja, coisa animada eu acho que não vai sair.
Não sei se escrevo em forma de resumo, ou em detalhes. Ou os dois.
Continuo amando Michael Jackson. Ah, e acreditando que ele sim está vivo. Continuo na faculdade, mas agora sem mais matérias, terminei todas elas. Terminei meu estágio de acadêmico bolsista. E eu falo todas essas coisas em frases curtas, e pra você que está lendo, parece que foram processos tão fáceis.
Nada tem sido fácil. Michael não tem sido fácil. Faz uns três meses que não o vejo na minha televisão. Está sendo melhor. Mesmo que eu seja uma Paris Jackson da vida, que tem as paredes do quarto repletas de fotos dele. Ele me trouxe muitas coisas espetaculares, mas também muitas coisas com as quais não sei lidar muito bem. Essa semana foi bem estranha. Vi Joe Jackson pessoalmente, e não foi uma experiência cheia de emoção e alegria. Foi algo que me deixou muito confusa. Tanto que não consegui dormir.
Continuo acreditando que ele está em algum lugar desse planeta, porque, como sempre digo, ainda não me provaram que ele morreu. E o livro de Leonard Rowe, folha por folha, só me diz uma simples coisa: o único modo de escapar dessa armadilha contratual era morrer, só existia essa possibilidade! Você morreria também, com certeza, se tivesse a astúcia suficiente para empreender essa fuga. Mas, como ainda não terminei de ler, prefiro não comentar mais no momento.
Na terça, fiz minha última prova. Aos trancos e barrancos, após uma crise de choro homérica. Depois de descobrir que tinha deixado de fazer um trabalho em sala de aula, porque tinha saído mais cedo para ir ao médico. Tirando o fato de que ninguém me avisou, eu só estava com duas matérias, pareço turista na faculdade. Ao pedir a permissão para fazer o trabalho após a prova, ainda tive que ouvir da professora que marquei médico "justamente no único dia da minha aula". Esse tipo de coisa me machuca tanto. Não sou nenhuma esperta que falta a aula, ou qualquer coisa que incomode o professor, sempre tento fazer a minha parte. E recebo uma patada dessas. Se fosse a filha dela na minha situação, duvido que teria falado uma coisa dessas.
Aliás, só pra constar, dia 7 de dezembro foi um dos piores dias da minha vida. E acho que foi o pior dia do ano, conseguiu ganhar do dia 26 de junho, dia do MJ World Cry no Santa Marta. E olha que esse dia foi cruel comigo. Mas enfim, nessa terça, tive esse problema com a professora, e fui até a Barra para perder uma oportunidade de estágio. Pra se ter noção, até o ônibus em que eu estava voltando pra casa bateu. Ainda bem que existe um programa porcaria do rádio chamado "Rock Bola" pra fazer a gente rir até nos dias mais improváveis.
Por tantas outras coisas, resolvi que vou terminar em um ano minha faculdade. Minha mãe quer viajar...  E eu quero abraçar o mundo. Esse estágio perdido, não sei como vou recuperá-lo. Só sei que na quarta comecei a  modificar um pouco a trajetória do meu Laurindo Pitta. Vou voltar a ser monitora. Afinal, um bom filho à casa torna.
Não dá pra descansar com tantas idéias inacabadas na minha cabeça. Às vezes, parece que ela vai explodir, e vários projetos e sonhos vão se despedaçar, e se espalhar por todos os cantos.
Depois de tanto tempo, ó céus, vou tentar ter férias. Tentar parar um pouco, por mais que eu ache que não vou conseguir.
Queria falar de tantas coisas, mas a coluna dói demais para se conseguir pensar e escrever. Por exemplo, queria falar tanto das minhas impressões ao rever "V for Vendetta", uma obra prima dos quadrinhos e do cinema. E que tem Michael Jackson aí, em alguma coisa. Não é possível. Não tem como não sentir um troço estranho quando V fala a Evye que "Não há revolução se não houver tempo para a dança". Ou alguma coisa assim. Além de outras tantas coisinhas, que... Ah lembrem-se da festa de Halloween que a família Jackson foi, na qual o senhor Prince Jackson estava com máscara de "V". Era 2007, o filme já tinha sido lançado?   #meda
Bom, estou escrevendo porcamente. Vários assuntos sem o cuidado necessário. É quase um patchwork de idéias. Trágico.
Parei por aqui.

Um comentário:

Luacarol disse...

OI pessoinha... sabe, acho que estamos no mesmo barco. Esta historia de "acreditar que o Michael tá vivo" e quem ler pensar que "é, eu acredito e é fácil"... não é não.

Assim como vc, faz uns bons dias que os meus dvds e cds estão em férias e ouvir Breaking News me doeu lá no fundo do coração... doeu muito muito. Michael continua o mesmo MESMO. Eita homem determinado. Me enche de orgulho a força dele... Mas está sendo melhor assim... ainda ontem aquele clipe no fantástico me deixou cheia de nós na garganta, mas... é a vida;
Milla, adoro qdo vc escreve assim... fico mais pertinho de vc e da sua vidinha. Saudades.