domingo, 12 de dezembro de 2010

...You've gotta give for what you take

Eu vou encontrar meu lugar.
Vou encontrar um denominador comum, mesmo que o M.M.C. da vida às vezes seja tão difícil de resolver (essa frase é dedicada especialmente para Davi e Lívia).
Eu, como filha única, sou egoísta. Mimada.
Sou tão fraca...
Não consigo empreender feitos grandiosos, eles não são para mim.
Sou pequena. Mas faço o melhor que posso.
Às vezes ultrapasso meus limites para que eu possa “fazer o melhor que posso”.
Às vezes vai além de tudo.
Às vezes, é sofrimento.
Por ser filha do meu pai e da minha mãe, sou um pouco retardada. Por exemplo: eu ainda não chorei.
Às vezes eu sou má, sabia? No meu espelho, sou tão fria e calculista, boto mais medo que Lisa Marie.
No espelho, sou agressiva e ruim como Idiot. Mas quando me confronto com realidades, sou singela e triste como When You Go.
O que mais eu posso dar? Em que mais eu posso ajudar?
Eu ainda não sei, mas me angustia tano...
E em todo esse tempo, só me dá a impressão de que abandonei. Eu não ajudei em nada. Eu simplesmente abandonei.
Mas eu, com todos os meus defeitos, posso dizer só uma coisa: sou leal.
Cumpro as promessas que faço, quando estão ao meu alcance; mas, acima de tudo, cumpro as promessas que faço para mim mesma. Essas são mais que sagradas: são soberanas.
Espero encontrar meu jeito, minha maneira.
Minha razão de viver.
Minha tão particular forma de dizer: obrigada por tudo. 

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