domingo, 10 de agosto de 2008

Amigos!!

Dia 2 de agosto.

Um dia muito especial, dois anos de um fato que virou a cabeça de milhões de pessoas, mas só quem é desse "babado" sabe, jajajajaja. Não estou aqui pra falar disso agora. Vou falar de algo muito legal que aconteceu nesse dia tbm.
Esses reencontros de amigos de escola podem ser enfadonhos, ou você pode até encontrar um bando de pessoas que mudaram o seu "way of life" e em nada mais se parecem com aquilo que você outrora conheceu.

É, pode até ser assim com os outros, mas não quando a escola em questão é E.E.E.F. Visconde de Mauá. Mauazinho para os íntimos.
E que pessoas incríveis eu conheci! E que continuaram incríveis! Tivemos a prova concreta que, naquela ruidosa mesa na praça de alimentação do Carioca Shopping, no fundo e na essência ninguém mudou.
Éramos os mesmos que, há cinco anos atrás, tivemos que nos separar. Alguns ficaram com a mesma frequência. E aí, nessa bagunça, apareceram Queila, Vinícius e a namorada (tadinha, virou fotógrafa oficial do grupo a Tamires, jajajajajaja), William, Lorena, Renato, Jéssica, Ermando, Agilson e Fabrício. Acho que não esqueci ninguém, jejeje. Continuamos os mesmos loucos...
(eu estou fora do círculo de amizade, hauhauahauuh, lá no canto esquerdo com uma cara no mínimo estranh, ajajajajajajaja)
-Como esquecer as aulas de Artes nas quais o professor Jorge era covardemente zoado?


-Os "Eu tô quieto" do renato e sua redação sobre "Ser pobre", na qual descrevia que uma atitude comum aos pobres era "lamber a tampa metálica do iogurte"....


-Miguel! Com aquela cara de quem estava sempre de mal com a vida. Frase célebre: Pára de falar palavrão, PORRAAAAA!!


-O bilhetinho "O apagador está no teto". Era impressionante, todo mundo olhava pra conferir se estava ou não, aajajajaj! Até a professoa Sônia Gomes de geografia olhou, quando recolheu o papel hauhauahuahua


-Sônia Gomes! Seu cabelo de três cores e seu vestido verde limão estampado com flores azuis ¬¬'


-Cosme! Que quase teve o quinto infarto em sala de aula, discutindo com alguém que não me lembro, uahuahuaahuuahua (Se não me engano foi com a Viviane "Ó" Garcia).


-A árvore e a pokebola... nossos hábitats...


-A santa da janela! Desenhada a giz e que nos protegia da insanidade total...


-A pilha de cadeiras (um dos meus preferidos), que chegavam até quase o teto, e vinha um espírito sem luz (como diria Cristian Pior) e chutava a base da pilha, produzindo um barulho ensurdecedor em todo o andar. E a inspetora Patrícia (tadinha, sofreu muito com a gente) tentava descobrir quem foi e ninguém falava. Eramos muito unidos...


-Até mesmo quando, da sétima para a oitava, fomos mesclados em três turmas diferentes, para ver se o poder daquela gang enfraquecia. Que nada! O nosso grupo ficou maior...


-Ixe, são tantas coisas, poderia ficar aqui um dia inteiro escrevendo que ainda teria papo, ajajaj.

Mas o mais importante a se dizer é que devo tudo que eu sou a essa escola. Lá, eu formei meu caráter (duvidoso? jajaj brincadeira) e descobri o que é amizade.


Aliás....


Aprendi o que é uma amizade e uma falsidade. Descobri que existiam pessoas que viviam melhor e pior que eu, e que poderia amá-las da mesma forma. Conheci todasa s classes de loucos que podem haver no mundo. Descobri o que é lealdade, alegria e cumplicidade.


Se hoje eu sou uma menina bobona, que ri de tudo e tem a capacidade de zoar tudo e todos (até meus ídolos! Jaimito que o diga), eu devo a cada um deles...


A festa, a zoação dentro de sala, os trabalhos em grupo, as aventuras realizadas e testemunhadas (quando o povo foi correndo até o campo dos Afonsos e foram expulsos pelo soldado, cena inesquecível, jajajajajajaja)


Saber lidar com a malícia da mente humana... tbm aprendi lá. Queria ver se você não soubesse os desdobramentos de toda expressão de duplo sentido de noso idioma... Seria muito, mas muito zoado. Regra básica: nunca usar o verbo "dar" sem objeto direto, essa a gente aprende na primeira semana de Mauá, ahauhauhauahuahu


No Mauá, eu aprendi o melhor e o pior do mundo. E fui imensamente feliz lá. Depois veio o segundo grau que, desculpem os meus amigos dessa época, mas é zero na frente do Mauá....


Mauá foi uma grande doce de ludicidade (existe essa palavra?). Lá, alargamos nossa infância por um período a mais.


Bons tempos, que não voltam mais. Mas isso não importa. O que importa é que enquanto o Alzheimer não destruir a mielina dos neurônios, eu terei muitos momentos guardados na memória. E isso já me basta para seguir sendo uma criança. Por toda a minha vida.


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