quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Sem assunto... pra 2010

Faz um bom tempo que não escrevo… Porque faz algum tempo que não faço absolutamente nada. Acordando às duas da tarde, com aquele insuportável Vídeo Show rolando na TV, é difícil mesmo fazer alguma coisa. Mas eu vou fazer o que? To de férias!

Faltam quatro dias pras minhas férias acabarem... Já estou em processo de despedida.

Mas antes de me despedir do ócio, tinha que ter me despedido de 2009. Antes, não agora, que já estamos quase no carnaval. xD

Enfim, gostaria de comentar algumas coisas.

Pra mim, foi um bom ano. Nada de muito relevante mudou, nenhuma crise aconteceu, e ainda ganhei muitas coisas, especialmente depois do dia 25 de junho. Ganhei um ‘ídolo’, ganhei amigos muito especiais, ganhei a firmação de laços de amizade já existentes, ganhei uma nova visão do mundo, ganhei uma nova motivação para a vida. Ganhei encontros, festas, risadas e muita diversão. Tudo bem, gastei. Gastei muito, e a projeção pra 2010 não é nada satisfatória quanto a isso, hahaha! Se houve alguma intercorrência nesse ano de 2009, ela certamente foi vencida.

Na minha vida, foi um ano bom. Agora, faça a besteira que eu fiz, de ligar naquela retrospectiva realizada pela rede globo. O ano de 2009 foi trágico, muito ruim. Ficou péssimo a partir do segundo bloco, quando o dinossauro Chapelen diz que, por votação na web, foi escolhida a morte de Michael Jackson como o fato mais relevante de 2009. Surpreendentemente, chorei. Chorei e me comportei como uma semi-autista durante todo o programa. Eu não me entendo.

E já mal, do jeito que eu estava, receber aquele bando de coisa negativa foi péssimo. Eu não sabia mais por que chorava.

Dinossauro Chapelen teve a audácia de dizer mais de uma vez: ‘o tempo enlouqueceu?’, devido às tragédias de ordem climática que assolaram o Brasil e o mundo. A pergunta não deveria ser: ou será que foi o homem que enlouqueceu?

Eu não sou lá muito expert em questões climáticas, não gosto de coberturas de tragédias, mudo de canal mesmo. Até porque é difícil saber até onde isso é serviço de utilidade pública, e até onde é puro sensacionalismo, e uma forma de ficar explorando a dor alheia.

Aliás, não acredito nem que seja utilidade pública... Vejamos.

Um exemplo é São Paulo. Eu sou do Rio, vivo nesse lugar desde que nasci. A vida no subúrbio conta toda a minha história. Se eu pego o 650, e vou pelo caminho pensando o que cada lugar que passa representa pra mim, posso fazer minha biografia nessa viagem. Sei o que o Jornal Nacional mostra, e o quanto as pessoas de fora, que nos conhecem, se questionam se as coisas são tão difíceis assim. Agora, me pondo no lugar do turista, não consigo conceber que São Paulo seja um lugar viável para a sobrevivência do ser humano. Como pode, não sei quantos quilômetros de engarrafamento? Aqui no Rio também tem, mas não chegamos a contar a extensão dele todos os dias. E como pode uma chuva qualquer encher dois rios e parar completamente uma cidade? Aqui no Rio temos problemas com chuva também, mas geralmente em lugares específicos. Como na Praça da Bandeira (ou Praça da Banheira xD), e que aí pouco se pode fazer, afinal esse bairro é área aterrada e está abaixo do nível do mar. E não é em toda a chuva que enche.

Os jornais dão cobertura completa de todos os desastres chuvosos de São Paulo. Dão destaque a todos os salvamentos heróicos dos bombeiros, seja com cordas, com barcos, com helicópteros. Promovem encontros entre os ‘salvados’ e os salvadores. Lindo e emocionante. Aí, quando eles botam o microfone na cara do prefeito ou do governador, eles falam que vão dar assistência às famílias atingidas.

Aí, quer dizer, eu vejo essas notícias desde que me entendo por gente. Aquele Datena deve noticiar fatos desses no mínimo uma vez por semana. Isso ocorre sempre e sempre, e a conduta dele é realocar famílias desabrigadas? Quer dizer que essas pessoas estão à mercê de chuvas? Será que o grande ser humano não pensa em fazer algo que tenha efeito definitivo e que não cause mais estragos? Eu não sei qual seria essa opção, talvez dragagem de rios, coleta de lixo que obstrui bueiros, não sei. Mas se não há solução, vá buscar! Os benefícios da criação e da tecnologia são seletivos e restritos e quase nunca servem aos seres humanos de forma universal: daqui a pouco vão criar robôs que dançam igual a Beyoncé em “Single Ladies”, mas não tem solução pra coisas simples, como chuvas que enchem a casa de pessoas que compraram seus móveis de papelão compensado nas Casas Bahia em 24 vezes. Porque esse é o jeito que elas podiam dar. (Ah, nunca compre nada em 24 vezes, só pessoas tontas como meu pai fazem um troço desses.)

Sobre o que aconteceu em Angra, fiquei sabendo dois dias depois, eu acho. Nesse último domingo, o Extra estampou na capa fotos e mais fotos das pessoas que morreram na tragédia. Eu me pergunto: pra quê?

O ano de 2010 tem um significado importante pra mim. Talvez nos meus mais belos e lindos sonhos, o que o dinossauro Chapelen vai referir como o fato que marcou 2010 será a volta triunfal de Michael Jackson, hahaha! Nada é impossível. Principalmente se você vai despretenciosamente, ler suas previsões pro ano vindouro, e de igual forma lê as previsões do signo do seu ídolo. Vendo o horóscopo chinês para Maico, ‘signo’ cachorro, a primeira frase é: “Nesse ano você vai se sentir mais vivo do que nunca.”. O pior é que eu não estou de sacanagem, estava isso escrito. Tudo conspira.

Essa renovação de ano causa uma renovação também nas forças de quem está dentro desse furacão. Nessa expectativa. Eu me ponho apreensiva, porque todo mundo com quem eu converso sabe que meu medo maior é que a tragédia real aconteça, e não saibamos de nada. Enfim, é algo tão controverso... Tão surreal. “Mas Michael é surreal”, diria uma amiga. Então, sento e espero.

Se tudo der certo, termino minha parte teórica da faculdade nesse ano. Isso me deixa nervosa também, porque me sinto muito pouco preparada. Muito sem saber o que fazer, sem saber pra onde correr. Talvez esteja na hora de deixar de olhar uma etapa por vez, e começar a projetar olhares pro futuro, antes que possa ser tarde mais. Nos meus mais belos sonhos, talvez eu faça residência no hospital universitário da minha faculdade, se até lá ele for implantado. E depois eu vou trabalhar com nutrição social... segurança alimentar... e fazer um mestrado com aquelas mentes evoluídas do IMS, na UERJ. Nunca vou me esquecer daquele seminário que assisti lá... me sentia tão burra, mas ao mesmo tempo tão bem! Vai entender. ^^

Esse ano torna-se decisivo para uma série de tomadas de opiniões. E espero que eu não termine, como a gente sempre zoa no nosso grupo, comigo num tribunal, La Toya Jackson apontando o dedo na minha cara, e eu dizendo que ‘eu só queria curar o mundo...’. Isso seria sad, veeeery sad! Aushuahsuahsuaushau!

Duas das minhas três resoluções de ano novo já estão completas. A última depende única e exclusivamente da volta do Michael. Conhecem aquele plano infalível do Cebolinha? Esperta que eu sou, eu não vou fazer concorrência com as futuras-possíveis esposas do Maico. Pra mim a parada é simples: demite a Grace Rwaramba e me põe de nanny das crianças, que tá tudo certo!

Hoje, quinta feira, estou num daqueles momentos raros onde não há vontade de fazer absolutamente nada. Preguiça tenho de pegar textos em inglês pra ler, meu Google tradutor mental está de férias hoje. E até os livros em português, cansei deles. Não estou a fim de pular, por isso não vejo bad tour. Não estou a fim de ficar surda, por isso não vejo dangerous tour. Não estou a fim de passar mal, por isso nem cheguei perto de nada de era history. E também não quero chorar, não vou ver o showneral. Pareço estar até doente, de não quer ver, nem ouvir nada. Quero só o silêncio desse tédio, que é bom de sentir de vez em quando. Principalmente quando você sente que, daqui pra frente, esses momentos serão mais que raros.

Que venham os contratempos, estresses, surpresas, sustos, revelações, verdades. Acho que estou de pilhas recarregadas pra 2010.

2 comentários:

Anônimo disse...

nooooááás o final do seu texto foi lindo! e eu sei como é esse momento non-fan que dá na gente de vez em quando, quando a gente se diz "calma, daqui a pouco a gente se vê, vamos dar um tempo as nossas emoções!" shuahsuahsua

Praça da Banheira foi ótimo!!!! ashuahsuasuaus Aquilo lá é o Ó! Ainda bem que nesse período de chuva de chuva a uerj já tinha dado uma parada, senão podecrê que eu ia faltar MOITO!

É fácil colocar culpa na natureza ou na profecia dos Maias agora... Ninguem pensa na sua pequena colaboração diária, raaam

Tem uns 15 assuntos diferentes na sua postagem! É quase um trabalho de antropologia! haushahsa

Falando nisso, etenho 2 dias para fazer aquele trabalho de linguistica (q eu não sei se comentei com vc) do zero!! Preciso tirar pelo menos 1.5 para ir pra prova final. O trabalho é para ser feito em pelo menos 3 semanas, pelo tamanho e pelo tipo de pesquisa de corpus, mas eu vou fazer qq coisa aqui em 2 dias. Pelo menos ontem de magrugada pensei em um tema! Vou escrever pela lógica de uma criança de 6 anos! Pelo menos ele vai rir! hasuhahushuahsuas



beeeeijos
:***

Unknown disse...

ééé, non-fan! ashuashuahsuahs
Mas meu jejum micheliano está próximo de acabar. Sempre quando eu tô estudando acaba me dando mais vontade de ver, até pq não tem nada melhor do que chegar da faculdade e pular muito vendo bad tour, hahahahaha!
Além do que eu tenho que aprender uns passos até novembro, hohoho!
Boa sorte com o trabalho... faça o gwg sorrir então! ahahahahaha
bjuuuuuuuuxxx!