quinta-feira, 4 de março de 2010

Subindo o morro do Michael

A vida não podia ser mais tediosa.
Acordando às duas horas da tarde, pulando entre reprises da MTV e seriados do SBT, fazendo completamente nada. Essas semanas de férias, minha mãe e eu temos visto CSI. Mas nessa terça feira, nem isso eu vi. É, eu dormi. Não sei de onde tiro tanto sono.
Lá pras 22h, o telefone toca. Taíssa me pergunta: “Ta a fim de fazer um programa de índio amanhã?”. Como a minha vida toda está um programa de índio só, o que eu perdia respondendo “Sim”? Foi o que eu fiz, principalmente quando soube qual era o tal programa: “Ta a fim de subir o Morro Dona Marta?”. “Bora!”
Foi muito longe de ser um programa de índio.
Ter que fazer um pseudo-programa de índio do outro lado da cidade exige esforços, tipo acordar às 7h. Pra quem foi dormir às 3h, é sim um grande esforço! Digamos que eu não dormi... porque mesmo que eu esteja cansada, eu tenho dificuldades pra pegar no sono, e eu também fiquei meio ansiosa com o que o próximo dia me aguardava.
Pulei da cama, o despertador não despertou nem a mim, nem a minha mãe. Ou seja, ele é um lixo.
Mamãe pergunta antes que eu saia de casa: “Vai aonde?”. Deslavadamente, eu respondo: “”Botafogo...”. Eu não menti. Só não fui específica no local de Botafogo que eu iria. Todo mundo sabe que a polícia pacificadora já foi implantada, e com êxito, na comunidade Santa Marta. Mas sabe como é mãe, né? Claro que ia ficar temerosa...
Botei minha blusa de Michael e fui pra aventura. Aliás, não tem nada mais legal do que por uma camisa do Michael e ir pra rua. Na fila do bilhete do trem, a mulher que estava na minha frente, olhou de lado rapidamente pra camisa, e depois olhou de novo com os olhos arregalados. Pela cara dela parecia que tinha um alien saindo do meu umbigo. Ainda bem que não era isso. Já na volta, eu entrando na estação do metrô, e um cara que estava saindo ficou tão entretido no Michael que foi quase saindo de costas. Pra melhorar as coisas, tem um “WHO’S BAD?” escrito nas minhas costas. Queria ter um olho na nuca pra ver a cara de O.o das pessoas. 
Quando estávamos lá, a gente ficava pensando que a visita seria tipo as feitas por pessoas que escalam montanhas. Sobem, sobem, sobem, pra depois descer.

“Subi (e depois desci!)
Mais de mil e oitocentas colinas...”
Já subimos a ladeira principal como turistas na nossa própria cidade. Queríamos saber o caminho pra laje de Michael Jackson. Vamos buscar informação com um senhor que está de pé na porta de uma escola. Coincidentemente, ele já havia morado anteriormente na casa que serviu de camarim, lá no alto, para o Michael. Eu vou parar de usar a palavra ‘coincidentemente’, porque senão ela vai ficar repetitiva. Vocês vão ver porquê.
Hoje, existe o teleférico na comunidade, que já auxilia bastante na subida do morro. São cinco estações ao todo, se não me engano. A Liss e a Tatá ficaram pensando no tamanho esforço que Michael fez pra chegar lá no alto. Mas olha só, eu não achei nada de errado, ou como é que vocês pensam que se consegue uma perna assim, bem?
 
Trezentos degraus por dia, no mínimo! Hhaushaushuahsua. Mas sem brincadeira, o bichinho malhou ali meeesmo. Ele e todo mundo, Spike Lee, Karen Faye, as crianças que estavam com ele, geral junto, hihi. 
Enquanto a gente estava lá, fazendo cara de turista, observando o lugar, vendo a vista do Cristo, tentando decifrar a musiquinha que um menininho cantava, aconteceu uma coisa à lá “flagra de jornal local”. Logo abaixo de onde estávamos, começou a jorrar uma água do nada, numa força tremenda. Cheia de terra, e que depois deixou toda a ladeira principal toda cheia de lama. Olha... ficamos meio preocupadas... Será que tínhamos escolhido o dia certo pra ir? Hahahahaha.
Tudo bem, gente, estamos vivas, e o morro não ruiu. [Na verdade, vendo o jornal local, vi que o prédio que fica bem ali embaixo de onde rolou a água, está em risco de estrutura, e os moradores tiveram que sair :S]


Pegamos o teleférico, e quando chegamos na terceira estação, temos que fazer uma baldeação. A menina que comandava lá o elevador já perguntou: “vocês vão lá pra laje do Michael Jackson? Tem que pegar esse aqui do lado”. É, nem tava na cara >.<
Ainda tivemos que ir até a quinta estação, porque o bondinho lá só estava parando na quarta estação quando desce. É, vai entender essas tecnologias.
Anota aí o endereço: Morro Santa Marta, você pega o teleférico e desce na quarta estação, e segue pelo beco à direita toda vida. Depois da Assembléia de Deus, cê ta lá! Se você que está lendo isso agora, for do Rio, já está convidado a ir com a gente na próxima vez, não vai ser programado assim do nada.
Esse é um beco que fica bem próximo da laje. As meninas acharam parecido com alguma parte do clipe, eu particularmente não sei, hihi (minha memória é horrenda).
 

Quando a gente chega lá, na laje, é uma coisa que chega meio a ser... mística (não sei se é essa a palavra). Aí é que você começa a entender aquelas pessoas, principalmente europeus, que compram o chiclete que seu ídolo mascou por milhares e milhares de dólares. Mesmo sendo 14 anos depois, sei lá, parecia estranho, diferente e confortável estar naquele lugar.

 

 (pessoa literalmente viajando)

O que a gente reparou é que a laje, que já tinha seu tom rústico-subúrbio (que nome bonito que eu dei pra ‘um lugar jogado’), não está muito bem cuidada. Principalmente por conta da Senhora Dona Globo, que utilizou um local bem ao lado da laje pra filmar uma de suas novelas, e deixou lá uma escada meio improvisada e muito entulho de recordação. Informação dada pelo Julio Cesar, que subiu de teleférico conosco. Ah, e que foi ‘segurança’ do Michael quando ele foi lá, apertou a mão dele, falou com ele... Logo atrás da Assembléia, tem um pequeno córrego de esgoto a céu aberto. Diz o Julio Cesar que Michael subiu em cima de uma pedra, pra ver ali no córrego, um rato passar. Eles guardaram a pedra. Taíssa ficou pensando: “Pra que ele foi ver um rato? Pra lembrar do Bem?” xD. Tá aí, se essa pedra um dia ficar em exposição, bem que o nome dela podia ser “Pedra do Ben”, hahahahaha!
A vista é maravilhosa, e inevitavelmente a gente lembra dele.

Como diz o ditado: “pra descer, todo santo ajuda”. E pra nós, era mais vantagem descer via canela, porque tínhamos que fazer uma outra parada nesse tour. E quando a gente desce, rola um “Santiago de Compostela feelings”. Ou seria “São Michael de Santa Marta feelings”? A gente vai pensando, mentalizando, que ele passou por ali também, e parece que a mente fica meio vazia, como se tivesse se limpando, “purificando”, sei lá. Não estou muito boa com as palavras hoje. É como se você pensasse em tudo e em nada ao mesmo tempo, sabe?

Descemos, descemos, descemos. Até achar na Associação de Moradores. Talvez lá alguém soubesse onde Michael deixou a sua assinatura.
Chegamos ali era exatamente meio dia, e tivemos que esperar o local abrir, afinal existe uma coisa chamada hora de almoço. Aliás, lá no Dona Marta, nós fizemos o almoço mais barato que eu já vi na vida: um pirulito Pop! Huahsuahsuahsu. No entanto, o Dona Marta possui o ‘dois litros’ de Coca Cola mais caro do Rio: seis reais! o/
Preferimos o suco!
Quando enfim abriram a associação, não sabiam nos informar onde ficava a assinatura. Mas pelo menos saímos com uns contatos. Na verdade, foi já alguma coisa, porque o nosso medo era de estarmos ali esperando, pra nos informarem que a parede onde ele assinou foi pintada! Aí ia ser bem engraçado, pra não dizer trágico!
Saímos da Associação com uma indicação de alguém que poderia nos dizer onde estaria aquela assinatura. Fomos até a loja do Luiz Paulo.
E ali, onde é a loja do Luiz Paulo, é o outro lugar que está bem presente no clipe. É fácil identificar pelas paredes coloridas na lateral esquerda:

Ele foi muito simpático, e nos contou que a única pessoa ali na favela que teve um maior contato com Michael foi uma menina tetraplégica, que veio de São Paulo, para vê-lo. O Luiz Paulo carregou essa menina, e ficou junto com ela e Michael dentro de uma casa. Oh God!
Sobre o tal dinheiro dado ao tráfico para que o clipe fosse gravado, na verdade esse dinheiro teve outro fim. Os cinco mil reais não foram para o Marcinho VP, e sim para ajudar na reforma e funcionamento do Ambulatório e de uma creche próxima. Bom, não é o jornalista quem vive no local, e que pode contar a melhor versão.
A tão procurada assinatura estava do nosso lado, numa casa fechada. A mesma cara que tem as paredes coloridas, que hoje abriga um projeto social, chamado Grupo Eco. Infelizmente, as pessoas que tem a chave do local não estavam lá, porque trabalham em outros lugares, e naquela hora não estariam ali. Aliás, eles abririam a casa lá para as 16h, porque viria um grupo de uns 100 fãs/turistas baianos, pra visitar os locais onde Michael passou. Demais, né?
Ficamos ali conversando, até que Luiz Paulo nos diz uma coisa no mínimo fantástica: ele tem uma espécie de making of da passagem do Michael pela favela, filmado pelo próprio pessoal da comunidade. Tipo, uns quarenta minutos de imagens que só eles tem lá. É lóóóógico que fizemos uma vaquinha básica pra comprar isso!
O vídeo é o máximo! Dá até pra enjoar de tanto ouvir TDCAU, mas não de vê-lo dançar essa música umas quatro vezes... O melhor é o que o áudio consegue captar, hahahaha:
- MAICOOOOO
- PUTA QUE O PARIU! Nunca que tu pensou ter uma emoção dessa...
- Eu acho que é ele.... (depois de uns segundos) IÉ O ASTRO!
- Olha, é ele! Ai, que emoção!
Haushuashauhsaush! Impagável! Agora mais impagável... É que você vê TDCAU, com o Michael na laje de camisa rasgada... O clipe não exibiu a pessoa rasgando a camisaaaaaa! As três quase que caem pra trás, vendo lá na TV da loja, no meio do beco. Ainda íamos obstruir a passagem, ahsuhaushaus!
Captura só pra ilustrar o drama:

E quando a gente pensa que ia deixar algo pra se fazer numa próxima vez, ou seja, ver a assinatura... Surge, do belo nada, um cara que trabalhava no Grupo Eco, ou seja, as portas da esperança iam se abrir e poderíamos ver a assinatura dele. *__*
 
 

Na verdade, são duas, só que uma já está muito apagadinha. Temos que ver como aquilo ali pode ser preservado, porque aquela recordação não pode ser perdida. Além disso, todo mundo sabe, que esse tipo de coisa, como pinturas no museu, não pode ser tocado. Mas vai segurar fã? Hsuhaushaushuas. Coitado, o cara ficou só rindo da nossa cara (não me lembro do nome dele).
 
 

Até que ele nos contou a sua história. Ele compreendia a nossa euforia, porque quando Michael foi ao morro, ele usou aquela casa também como camarim, e o cara, com seus 13 anos, tava doido pra vê-lo. Na verdade, ele ficou a passos do Michael, lá dentro da casa, mas não podia chegar perto.
Quando ele disse que aquela casa foi camarim, a Liss perguntou: “Michael trocou de roupa aqui dentro?” e fez uma cara tipo assim : O.O’. ? Huashaushuahsuahsuahsuah! Alguém tinha que ter tirado uma foto disso!
E lembra daquela mulher no clipe que o Michael pega na mão dela e pega no... ah, isso aqui:

Então, segundo o Luiz Paulo, essa mulher aí, é tia desse cara que abriu a casa pra gente. É por isso que eu disse que usar ‘coincidentemente’ ou ‘por coincidência’ ia ficar repetitivo demaaais!

Ah... foi um grande dia! Foi muito divertido, o que não é novidade, porque o que não se faz com essas meninas que não é divertido? Mas acho que todas nós, principalmente vendo aquelas imagens que a gente nunca tinha visto, a gente ficou com um nozinho na garganta.
Um super nó, by the way. Eu assumo que, depois que a gente se despediu, voltei pro shopping em busca de um milkshake. Eu não podia me negar essa ânsia por açúcar, senão tudo ia piorar.Ah, mas ouvir aquela fofura cantando Say Say Say: “What can I do, girl, to get through to you, because I love you, baby!”. Aí, sinto muito, mas não dá, tive que chorar.
Parece que eu ainda não sei nem o que seria possível de sentir indo a um lugar como esse, cheio de recordações em cada beco. Mas acho que temos consciência de que essa não será mesmo a ultima visita.
Nós formamos um grupo voluntário que sempre enfatiza que tem como missão ‘continuar o legado de Michael Jackson’. Acho que isso abrange tudo. Além do humanitarismo, temos o dever de cuidar daquelas coisas que ele nos deixou de lembrança, tão perto de nós. Vamos ver algum jeito, algum modo, de fazer algo naquela laje. Não vamos esperar que o digníssimo governador, que no furor do momento declarou que faria uma estátua dele lá na laje, faça alguma coisa lá. Até agora, necas.
Torçam por nós nessa nova odisséia, muito maior que um programa de índio numa tarde nublada de março. E quem quiser, está mais que bem vindo, ou bem vinda, a unir-se a nós.

P.S. Meninas, se eu esqueci de alguma coisa, ponham aí nos comentários!
Amo ocês!
:*

6 comentários:

Luacarol disse...

Milla! Nó na garganta ever!!
O meu Deus quero ir pro Rio! Meu sonho é ir pra LA, ver a casa onde ele morou por último, ver as ruas onde passava, ir a alguma loja, aquela dos espelhos sabe? Pisar onde ele pisou, só isso, esta é a sensação que eu quero... e vc fez no Santa Marta exatamente o que eu queria fzer, ver as coisas do ângulo que ele viu, só isso. Cara eu nem imaginava que estes becos ainda estão lá, com as mesmas pinturas, o mesmo chão... e a assinatura? Meu, sem palavras!! É melancólico não adianta, e eu sou melancólica vc não tem noção!
Deve dar um vazio muito grande, uma coisa de ele já esteve aqui tão perto, ui sei lá!
O Brasil foi privilegiado em tê-lo aqui e além do mais gravando um clip numa favela perigosa, pegando na mão das pessoas, no meio do povão, valorizando nossa música. Sempre q eu assisto TDCAU eu penso que ele deve ter ficado "de cara" com o som, a batida...
Me dá meio q um orgulho assim daquelas pessoas do clip dançando pra ele, assoviando pra ele, gritando.

Eu realmente não tinha idéia de que existia uma assinatura dele, 2?? Nem sombra! E sim, alguém deve cuidar disto e muito! Seja pra vcs mesmos cariocas, seja pra fãs que não moram perto daí, sei lá. Imagina qdo formos velhinhas e a assinatura ainda existir? E graças a vcs!!!!!!!!
Por favor, faça isso por nós mesmas.
Meu sonho por hora é ir para o Rio auhsuahsuahs sério. Eu ainda verei estes lugares pessoalmente, mas obrigada por me proporcionar estas fotos, impossível não ficar triste, sei lá, vazia, sei lá, meio pq o tempo passou??

Obrigada! Ai nada como começar um dia, são 08:01 da manhã com esta impressão que eu não pegarei na mão dele, que eu deveria ter sido alguém próxima a ele e não fui. Ai sei lá... muito loco, to tristinha aushaushuahsuh, bj Milla!

Unknown disse...

Menina! Vc devia ganhar um pulitzer!Ri e fiquei emocionada com o post ao mesmo tempo...
Vc tinha q comentar meu momento "O.O" né?
Vai me pagar...rs

Mas falando sério agora...Depois desse dia incrivel q passamos juntas, depois de toda a experiência, é quase necessário fazer mais visitas aquele lugar.Acho q vc achou a palavra perfeita "magico".Foi isso que foi.

Obrigada por dividir esse dia comigo e por dividir nosso dia com todo mundo dessa forma tão bem humorada, leve e emocionante!

Valeu menina!Está de parabéns!
Bjo

Jéssica Toledo disse...

Camilla belo texto muito obrigada por nos presentear com essas historias todas sobre a ida ao Dona Marta e gastado seu tempo conosco acho que isso encentivará a mim e a outras pessoas que nao moram no Rio e quando tiver a oportunidade de visitar teremos um motivo a mais!!
Me emocionei em algumas partes, e fiquei bem triste com o estado da laje do nosso Michael isso ja é quase um patrimonio cultural :P
Bom é isso se ainda tiverres mais o que contar continue postando, Beijos :)

BeatrizVinhote disse...

Oi! Através da Liss pude ler seus comentários em relação à ida de vocês ao morro.
Nossa, fiquei encantada com mais histórias que levam o nome de Michael.
Muito bom o programa de índio de vocês. oaisuoa. Quem dera eu poder participar dele... xD
Conseguia imaginar a maneira que vocês se sentiram ali. Digo imaginar porque é o máximo que consigo. Pelo menos por enquanto. Entender mesmo, quem sabe um dia.
Enfim, adorei seu texto! Muito bom!
E sim, continuem o legado de Michael Jackson! Bela iniciativa essa :)

Unknown disse...

Muito obrigada pelos comentários! Pelos pitacos das amigas, e das amigas das amigas, que tbm considero como amigas! Deu pra entender? xD
Beatriz e jéssia, não sei de onde vcs são, mas pelo jeito são de fora... Espero que td dê certo como a gente imagina, pra que esse espaço seja mesmo uma referência de visita pros fãs, estaremos muito orgulhosas se isso se concretizar tal como esperamos.
Liss, o negócio é o seguinte... o meu relato é imparcial não poderia deixar seu momento de fora haushauhsuahus! Logo mais estaremos lá novamente, vamos ver se posso já fazer uma parte com novidades!
Mariiiiiiiiii! *__* Sim, amiga, dá um vazio. É meio difícil de descrever o que se passa dentro da gente, descrever a situação até que é possível..
Pois é, eu tbm não sabia da assinatura XD mas vamos fazer o que for possívle pra preservar isso. Começamos a nossa 'missão' amanhã.
Beijos a todas!
:*

Mary disse...

eu precisei sumir amiga, as coisas andaram meio complicadas pra mim, na verdade ainda andam, mas resolvi voltar de qualquer forma, ñ aguentava mais ficar longe.. hehehe.. eu ando completamente sem contato com o mundo, tá bom q trabalho, mas passo o dia enfurnada no escritório e tá complicado ver algo além disso..

amiga que aventura e tanto esta tua.. imagino tua emoção e empolgação por estar em um lugar onde teu ídolo esteve.. fico feliz por teu passeio amiga.. belas fotos..

bjos mil e uma ótima semana..