Sim, sim, sim

“Sim senhor” não é um filme espetacular, mas tem lá suas lições.
É a história de um homem que não conseguiu superar uma separação, e desde então se tornou um anti-social convicto. Na verdade, um anti-tudo. Até que sua vida muda quando vai a uma palestra motivacional, na qual os seguidores, a partir de então, dizem sim a tudo. Você se torna, portanto, um ‘sim senhor’.

Só que dizer sim a tudo talvez não seja muito bom. Tudo bem que, se ele tivesse aprendido a tocar violão, não teria feito um homem desistir de se suicidar. E se não falasse coreano, não teria conseguido fazer o chá de cozinha para a noiva do seu melhor amigo.


O que fazia o personagem dizer não foi a decepção que tinha passado na vida amorosa. Mas isso pode acontecer por centenas de motivos, os mais pessoais possíveis. Que podem até parecer pequenos para quem está de fora, mas para o indivíduo é uma grande barreira. É uma trava.

Num dado momento, ele aprende que não é possível dizer sim a tudo. Aliás, não é necessário. No fundo, o programa começa bem radical. A pessoa tem que dizer sim a tudo para poder abrir sua mente e poder visualizar as oportunidades, e depois disso, poder fazer suas escolhas de acordo com o seu ‘coração’.
Se você diz sim ao mundo, o mundo dirá sim a você, e as oportunidades a você. Mas se você diz não, as portas se fecham, e as coisas tendem a dar errado.
Até que faz sentido... Mas assumir o compromisso? Sem chance...
Enquanto isso eu fico no time do ‘não, senhor’. Estou bem aqui.

P.S. Sabe o que esse título me lembrou?
"Sim, sim, sim!
Esse amor é tão profundo!
Você é minha prometida
Eu vou gritar pra todo mundo!"
Dou um real pra quem lembrar o nome do grupo que cantava isso, jajajaja!