sábado, 7 de março de 2009

Ay Jalisco, no te rajes...


A astralidade é uma onda, uma obsessão, uma ‘nóia’ sem precedentes na história. Da minha vida, hahaha. Talvez não o seja na história mundial, mas fez uma revolução na minha rotina, e uma coisa que muda a rotina de uma pessoa não pode ser ignorada.

Só que eu acho que não fomos abduzidas para esse outro mundo por uma fraqueza nossa. Não mesmo. Acho que todos e todas que fomos atraídos ou atraídas pra astralidade estávamos precisando acreditar em algo abstrato e misterioso. E olha que conseguimos a diversão perfeita. Um pouco de ilusão, ou algo que tenha essa magia do desconhecido, não faz mal a ninguém.

O problema é que, pra muita gente, isso teve um peso maior que uma diversão. Passou a ser questão de honra. Vida ou morte. ‘Fiquem juntos, ou eu me jogo do asfalto’, mais ou menos assim.

Talvez porque passaram todas as expectativas que tinham de suas vidas para eles. Realizem meu sonho por mim, por favor. Enfim, tudo foi longe demais. Mas eu acredito que isso foi agravado pelo comportamento dos alvos de toda essa admiração/obsessão.

O mínimo que se exige de um casal protagonista de uma novela é química. A tal química que se discutiu muito. Até onde ela pode ir? Até onde ela é profissional? O que é beijo técnico? O que foi ‘2 de agosto’? (õ.O) Enfim, dezenas de perguntas que objetivam demarcar o limite entre o que é tolerável entre pessoas que se dizem bons amigos e que (sem sombra de dúvidas, jaja!) tiveram um relacionamento escondido do brilho dos holofotes.

Então, se era uma coisa extremamente profissional, a tal ponto de parecer bem real, por que ela continuou fora dos estúdios, mesmo depois do fim das gravações? Ah... ok, tinham que manter o clima para divulgar a novela. Isso no meu mundo não existe, porque se eles eram só amigos, ou melhor, se sempre foram amigos, era só manter o clima de amizade, e só. Acontece que foi aquele período de maio de 2007 que pirou o cabeção de todas. Eu lembro como se fosse semana passada, porque foi a partir desse período que eu comecei a acompanhar as coisas mais de perto.

Mas o que eu fico mais chateada é que eles tinham total consciência da loucura das fãs, mas eles continuaram de mãozinhas dadas pra lá, selinhos pra cá, e coisa e tal. Brincando com os sentimentos de um monte de gente pancada das idéias (eu me incluo aí). Isso não se faz meeesmo.

Mas passando da astral tradicional, com seu desespero latente e projeções de futuro não muito boas, passemos a astral 'racional' e doida.

Antes eu achava que essa coisa de pacto estava agindo de uma forma independente. Como se as forças do universo estivessem conspirando para que ele se concretizasse. Como se o pacto não fosse a conseqüência, e sim a causa de tudo isso. Uma coisa totalmente metafísica, uma loucura só.

Até que, depois de muito pensar e discutir com amigas, cheguei até a realidade. Esse pacto passou a ser um negócio, quase um contrato. Um acordo entre as partes. Porque se pensarmos de cabeça fria e desligando a mente de tudo que há de fofis e guti-guti nessa história, essa união é benéfica para ambas as partes.

Movimentações parecem estar ocorrendo nas nossas fuças e quase não nos damos conta disso. Eu disse quase. O que vemos é um quebra-cabeças de 500 peças totalmente bagunçado. Mas, olha, eu ando muito confiante. E não é só por causa das notícias que confirmam a ‘ruptura’ do namoro de Heidi e Jaime (entre aspas porque, pra mim, não se pode terminar o que nunca começou). Se isso fizer parte do ‘plano’, muitas águas ainda vão rolar debaixo da ponte. Esse ano não vai ser fácil, o meu lado vidente me diz isso.

Hoje eu pareço louca, mas amanhã eu poderia ser uma sábia. Eu corro o risco.

E se um dia, todo esse discurso, que agora está guardado para a posteridade, tornar-se totalmente obsoleto num futuro distante, eu juro que não vou me sentir mal. Até porque, o que vale nessa história não é o que você escreve, o que você pensa, mas sim para quem você escreve, com quem você conversa. O que vale é a amizade, que transcende o assunto ‘astralidade’.

É por isso que eu consigo ouvir a todos, entender todas as opiniões, enfim, essa é a graça da vida: a diversidade. Até convite pra montar fã-clube da Heidi eu já recebi, jajajajajajajajaja! E só não aceitei porque o site seria em branco, afinal ela não trabalha, não é verdade? Fora as pontinhas que ela fez na Feia e aqueles desfiles da Mercedez Benz, mais nada...

Olha ela morena, haha!

(Era pra um comercial de tinta de cabelo, e me põem uma peruca horrenda nela. Ô meu Pai, abafa o caso.)

Mas enfim, o assunto não é ela. Heidi já teve muito Ibope nesses últimos anos como a namorada de... ou ex-namorada de... Chega, né?

Até porque eu já coloquei na minha cabeça que essa coisa de ficarem ou não juntos é um problema que só cabe a eles, isso não muda em nadica de nada a minha vida. Agora não me venha dar uma de Xuxa: depois de milênios, falar que fulaninho foi o amor da sua vida, quando não há mais o que fazer. Se isso acontecer, aí sim, a coisa muda de figura, eu vou lá pessoalmente dar na cara deles.


*&*Você não soube me amar*&*

(...)

Todo mundo dizia

Que a gente se parecia

Cheio de tal coisa e coisa e tal

E realmente a gente era

A gente era um casal

Um casal sensacional

Você não soube me amar (4x)

No começo tudo era lindo


Tudo divino era maravilhoso

Até debaixo d'água nosso amor era mais gostoso

Mas de repente a gente enlouqueceu

Eu dizia que era ela

Ela dizia que era eu

Você não soube me amar (4x)


Amor que que'cê tem

Cê ta tão nervoso

Nada nada nada nada nada nada


Foi besteira usar essa tática

Dessa maneira assim dramática (eu tava nervoso)

O nosso amor era uma orquestra sinfônica (eu sei)

E o nosso beijo uma bomba atômica

2 comentários:

Anônimo disse...

O que foi ‘2 de agosto’?
isso eu tenho que concordar pq eu mesma me fiz essa pergunta! ahushuahsa
Não adianta que os larinos tem essa tendência de se 'acalorar' mesmo nas gravações, quantos casos já não se viu por aí? Gabriela Spanic e Jose Angel llamas, e também o vilão e a mocinha de A Outra que eu esqueci os nomes agora... O povo se empolga mesmo, até eu me empolgaria, hello é o Camil! ahsuahushahsa
Paaaaaaaaaaaaaalmas para a parte que vc fala das pessoas estarem transmitindo o sonho da vida delas. Apoiadíssima, é o que eu sempre digo, e agora mais ainda, e sem medo de apanhar! Pq eu já to fora do AVB mesmo...
E um fã clube da heidi daria certo cara, vc já notou que não se precisa de muita gente pra se ter um fã clube hohohoho

beeeeeeeeeeeeijo nega!!!!!

Unknown disse...

Essa coisa de transmitir o sonho é real, eu já passei por essa fase. E é isso que torna o processo agoniante. É o que divide a diversão da aflição.
E '2 de agosto'.. ah sei lá, cara, foi um privilégio ver uma atuação tão real.
Realidade nua e crua, isso me espanta.
o/